05/04/2011

Criação, Fé e Ciência 5

Observando
continuação

William Shakespeare deixou escrito que não há outro caminho para a maturidade que aprender a suportar os golpes de a vida.
Porque a vida de qualquer homem, queira-o ou não, traz sempre golpes. Vemos que há egoísmo, maldade, mentiras, falta de agradecimento. Observamos com assombro o mistério da dor e da morte. Constatamos defeitos e limitações nos outros e constatamo-lo igualmente todos os dias em nós mesmos.
Toda essa dolorosa experiência é algo que, se o sabemos assumir, pode ir fazendo crescer a nossa maturidade interior. A chave é saber aproveitar esses golpes, saber tirar tudo o valor oculto que encerra aquilo que nos contraria, lograr que nos melhore naquilo que a outros os desalenta e os afunda

E por que é que o que a uns afunda a outros amadurece e os faz crescer? Depende de como se recebam esses reveses. Se não se medita sobre eles, ou se medita mas sem acerto, sem o saber abordar bem, perdem-se excelentes ocasiões para amadurecer, ou inclusive produz-se o efeito contrário. A falta de conhecimento próprio, a irreflexão, ou vitimização, a rebeldia inútil, fazem com que esses golpes doam mais, que nos encham de más experiências e de muito poucos ensinamentos.
A experiencia da vida serve de bem pouco se não se sabe aproveitar. O simples decurso dos anos nem sempre aporta, por si só, maturidade a uma pessoa. É certo que a maturidade se vai formando de modo quase imperceptível numa pessoa, mas a maturidade é algo que se alcança sempre graças a um processo de educação - e de auto-educação -, que se deve saber abordar.

Cont/

alfonso alguiló, 2011.03.28, in conoZe.com, trad ama

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