02/08/2012

Leitura espiritual para 02 Ago 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Evangelho do dia e comentário









T. Comum – XVII Semana




Mt 13, 47-53

47 «O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede lançada ao mar, que apanha toda a espécie de peixes. 48 Quando está cheia, os pescadores tiram-na para fora e, sentados na praia, escolhem os bons para cestos e deitam fora os maus. 49 Será assim no fim do mundo: virão os anjos e separarão os maus do meio dos justos, 50 e lançá-los-ão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 51 Compreendestes tudo isto?». Eles responderam: «Sim». 52 Ele disse-lhes: «Por isso todo o escriba instruído nas coisas do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas». 53 Quando Jesus acabou de dizer estas parábolas partiu dali.

Comentário:

"Tudo o que vem na rede é peixe..."
É verdadeiro este aforismo popular porque, na verdade, Tu não deixas nunca sem pesca a quem a ela se dedica com esforço e perseverança.
Sim, a rede traz toda a espécie de peixes e, o meu trabalho, a minha primeira tarefa, é escolher os que interessam dos que não servem, com cuidado e critério porque, em princípio, todos os peixes interessam.
A pesca, porque feita em Teu nome, pertence-te e eu mais não farei que depositá-la nas Tuas mãos.
Tu saberás, muito melhor que eu, o que fazer com ela e não deixarás de me dizer o que, pela minha parte, queres que faça.
(ama, meditação sobre Mt 13, 47-53, 2001.07.28)

Nossa Senhora dos Anjos


Perdão de Assis ou Indulgência da Porciúncula
A majestosa Basílica de Santa Maria dos Anjos abriga no seu interior a pequena Capela da Porciúncula, local onde S. Francisco confirmou a sua vocação, numa noite do ano 1216.
O nome de Santa Maria dos Anjos provém da tradição de que, naquela pequena Capela, que foi construída por quatro peregrinos que retornavam da Terra Santa, era venerado um fragmento do túmulo da Virgem Maria, e que sempre se ouvia no local o canto dos anjos. Foi também nesta pequena Capela, que recebeu o nome de Porciúncula, isto é, pequena porção, que São Francisco recebeu a indulgência do “Perdão de Assis”.
Estava certa noite na sua cela, rezando pela conversão dos pecadores, quando um anjo o convidou a dirigir-se à Capela da Porciúncula. Lá chegando, encontrou-a toda iluminada e no meio de um coro de anjos estava a Virgem Maria ao lado de seu Divino Jesus.
Jesus, dirigindo-se a Francisco, disse-lhe: “Em recompensa ao teu zelo pela conversão dos pecadores, pede-me o que quiseres”.
O Seráfico Pai Francisco, pediu-lhe então a indulgência Plenária para todos aqueles que tendo confessado e comungado, visitassem aquela pequena igrejinha.
São Francisco, meio que assustado com seu atrevimento, suplicou à Virgem Maria que intercedesse em seu favor.
Jesus, não resistindo ao apelo de Sua Mãe, concordou com o pedido, desde que fosse ratificado pelo Papa, Francisco com a face no chão. Adorou o seu Senhor.
No dia seguinte, Francisco foi ao encontro do Santo Padre; este, porém, concedeu-lhe a graça apenas um dia no ano, ou seja a cada 02 de Agosto.
Nesta data, denominada “Perdão de Assis”, é enorme a afluência de fiéis à Basílica da Porciúncula e a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora dos Anjos.
Esta festa é uma das mais importantes, ainda hoje, da família franciscana, pois foi estendida, mais tarde, pelo Papa Sisto IV, a todas as igrejas.

Oração à Santa Maria dos Anjos
“Augusta Rinha dos céus e soberana Senhora dos Anjos,
Que recebeste de Deus o poder e a missão
De esmagar a cabeça de Satanás,
Nós vos pedimos humildemente:
Enviai as legiões celestes para que, sob
Vossas ordens persigam os demônio;
Combatam-nos em toda a parte, reprimam
A sua audácia e os precipitem no abismo.
Quem é com Deus?
Santos, anjos e arcanjos,
Protegei-nos, defendei-nos!
Ó boa e terna Mãe, vós sereis sempre
O nosso amor e a nossa esperança!
Ó divina mãe, enviai os vossos anjos,
Para que nos defendam e afastem de nós
O cruel inimigo!
Assim seja!”

leão xiii.

Exemplo!!!


Mártires de Espanha


Rainha dos Mártires



por Jorge López Teulón

Conquista do Paraíso

Vangellis


Pratica a caridade sem limites

© Gabinete de Informação 
do Opus Dei na Internet
Textos de S. Josemaria Escrivá

Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. Contudo essa caridade não pode levar-te – deixaria de ser virtude – a amortecer a fé, a tirar as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como alguns pretendem, em algo amorfo, que não tem a força e o poder de Deus. (Forja, 456)

O Senhor tomou a iniciativa, vindo ao nosso encontro. Deu-nos o exemplo para nos pormos com Ele ao serviço dos outros, para – gosto de repetir – pormos generosamente o nosso coração a servir de alcatifa, de modo que os outros caminhem suavemente e a sua luta resulte para eles mais amável. Devemos comportar-nos assim, porque somos filhos do mesmo Pai, que não hesitou em entregar-nos o seu Filho muito amado.

Não somos nós que construímos a caridade; é ela que nos invade com a graça de Deus: porque Ele nos amou primeiro. Convém que nos empapemos bem desta verdade formosíssima: se podemos amar a Deus é porque fomos amados por Deus. Tu e eu estamos em condições de derramar carinho sobre os que nos rodeiam, porque nascemos para a fé pelo amor do Pai. Pedi com ousadia ao Senhor este tesouro, esta virtude sobrenatural da caridade, para a exercitardes até ao último pormenor.

Nós, os cristãos, não temos sabido muitas vezes corresponder a esse dom; algumas vezes temo-lo rebaixado como se se limitasse a uma esmola dada sem alma, friamente; outras vezes temo-lo reduzido a uma atitude de beneficência mais ou menos convencional. Exprimia bem esta aberração a queixa resignada de uma doente: Aqui, tratam-me com caridade, mas a minha mãe cuidava de mim com carinho. O amor que nasce do Coração de Cristo não pode dar lugar a este tipo de distinções. (Amigos de Deus, nn. 228–229)

Tratado sobre o homem 31

Questão 79: Das potências intelectivas.