04/02/2017

Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós

Devoção de Natal. – Não sorrio quando te vejo fazer as montanhas de musgo do Presépio e dispor as ingénuas figuras de barro em volta da gruta. – Nunca me pareceste mais homem do que agora, que pareces uma criança. (Caminho, 557)

Quando chega o Natal, gosto de contemplar as imagens do Menino Jesus. Essas figuras que nos mostram o Senhor tão apoucado, recordam-me que Deus nos chama, que o Omnipotente Se quis apresentar desvalido, quis necessitar dos homens. Do berço de Belém, Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós; reclama de nós uma vida cristã sem hesitações, uma vida de entrega, de trabalho, de alegria.

Não conseguiremos jamais o verdadeiro bom humor se não imitarmos deveras Jesus, se não formos humildes como Ele. Insistirei de novo: vedes onde se oculta a grandeza de Deus? Num presépio, nuns paninhos, numa gruta. A eficácia redentora das nossas vidas só se pode dar com humildade, deixando de pensar em nós mesmos e sentindo a responsabilidade de ajudar os outros.

É corrente, às vezes até entre almas boas, criar conflitos íntimos, que chegam a produzir sérias preocupações, mas que carecem de qualquer base objectiva. A sua origem está na falta de conhecimento próprio, que conduz à soberba: o desejo de se tornarem o centro da atenção e da estima de todos, a preocupação de não ficarem mal, de não se resignarem a fazer o bem e desaparecerem, a ânsia da segurança pessoal... E assim, muitas almas que poderiam gozar de uma paz extraordinária, que poderiam saborear um imenso júbilo, por orgulho e presunção tornam-se desgraçadas e infecundas!


Cristo foi humilde de coração. Ao longo da sua vida, não quis para Si nenhuma coisa especial, nenhum privilégio. (Cristo que passa, 18)

Evangelho e comentário

Tempo comum


Evangelho: Mc 6, 30-34

30 Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado,31 e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário, e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer tinham tempo para comer.32 Entrando, pois, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar solitário.33 Porém, viram-nos partir, e muitos perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram primeiro que eles.34 Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas.

Comentário:

A nossa missão como cristãos é levar ao Pastor Divino todas essas ovelhas que andam pela vida perdidas ou sem norte.

Muitas sabem muito bem o que têm a fazer para se incorporarem no rebanho ou para regressarem ao redil, mas, os respeitos humanos, a indecisão, a tibieza, o aburguesamento impede-nos e tolhe-nos.

Outros pura e simplesmente ignoram que existe um Pastor que anseia por os reunir no Seu rebanho para lhes dar abrigo e ensinar o caminho para as pasta­gens mais verdejantes e suculentas.

A uns e a outros temos de ir, com urgência porque o tempo foge e levar-lhes doutrina segura, simples, mas concreta que é fundamental para se decidirem.


(ama, comentário sobre Mc 6, 30-4, 2016.11.15)

Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS

Vol. 1

LIVRO V

CAPÍTULO XV

Recompensa temporal que Deus concedeu aos bons costumes dos Romanos.

A estes, portanto, não tinha Deus que conceder a vida eterna com os seus santos anjos na sua Cidade Celeste. A verdadeira piedade é que conduz a essa sociedade, a qual só se manifesta quando se tributa ao único Deus verdadeiro o serviço religioso a que os gregos chamam λατρεία. Se este Deus não lhes concedesse nem sequer a glória terrena do mais glorioso dos impérios, — não lhes concederia a recompensa das suas boas qualidades, isto é, das virtudes com que se esforçaram por chegar a tamanha glória.

Foi na verdade de tais homens, que parece terem feito algo de bem para serem glorificados pelos homens, que o Senhor também disse:

Na verdade vos digo, receberam a sua recompensa [i].

De facto, sacrificaram os seus interesses pelo bem comum, isto é, pelo estado e pelo erário público:
— resistiram à avareza e vigiaram pelo bem da pátria com livre determinação;
— foram isentos de crimes e de vícios punidos por lei;
— por estes meios como por um caminho verdadeiro, procuraram alcançar honras, poder e glória;
— conseguiram ser honrados por quase todos os povos;
— impuseram as leis do seu império a muitos povos;
— em quase todos os povos são hoje glorificados nas letras e na história. Não têm que se queixar da justiça de Deus verdadeiro e supremo — receberam a sua recompensa [ii].

CAPÍTULO XVI

Recompensa dos santos cidadãos da Cidade eterna aos quais são úteis os exemplos das virtudes dos Romanos.

Mas, mesmo cá, é muito diferente a recompensa dos santos que sofrem opróbrios pela verdade de Deus, odiosa para os apaixonados por este mundo. Esta cidade é eterna
— ninguém nela nasce porque ninguém nela morre;
— nela é verdadeira e plena a felicidade, que não é uma deusa mas um dom de Deus;
— dela recebemos o penhor da fé para todo o tempo durante o qual, peregrinando, suspiramos pela sua beleza;
— nela o Sol já não se levanta para os bons e para os maus,
— o Sol da justiça apenas protege os bons;
— nela não haverá mais esforços para enriquecer o erário público à custa das fortunas privadas, porque o tesouro comum será a verdade.

Não foi, por conseguinte, somente para que uma tal recompensa fosse concedida a tais homens que o Império Romano se desenvolveu e conquistou a glória humana; — foi também para que os cidadãos desta Cidade eterna, enquanto por cá peregrinam, olhem com atenção e com tino para aqueles exemplos e vejam quão grande amor se deve à pátria celeste por causa da vida eterna — quando a cidade terrena é tão amada pelos seus cidadãos por causa da glória dos homens.

CAPÍTULO XVII

Que frutos colheram os Romanos das guerras e que aproveitaram estas aos vencidos.

No que respeita a esta vida mortal, que desliza e acaba em poucos dias, que interessa sob que autoridade vive o homem feito para morrer, se os que mandam não o obrigam a actos ímpios e iníquos? Os Romanos não causaram prejuízos aos povos aos quais, depois de subjugados, impuseram as suas leis, apenas porque isso aconteceu mercê das ingentes carnificinas das guerras? Se tal tivesse acontecido de mútuo acordo, os resultados teriam sido melhores; mas seria nula a vitória dos triunfadores. De facto, os Romanos viviam, eles também, sob as suas pró­prias leis que impunham aos outros. Se tudo isto tivesse acontecido sem a intervenção de Marte ou de Belona, de maneira que não haveria também lugar para a Vitória, nem haveria vencedores porque não tinha havido luta — não seria a mesma a condição dos Romanos e dos outros povos? Sobretudo se se fizesse em seguida o que tão gratuita e humanamente se fez mais tarde: associar à cidade todos os que pertencessem ao Império Romano e declará-los cidadãos romanos; assim seria de todos o que antes era de poucos — só que aquela plebe que não possuía campos seus tinha de viver a expensas do Estado. Estas despesas de alimentação seriam prestadas mais gostosamente se previamente tivessem chegado a acordo e se servissem de bons administradores públicos do que se, depois de vencidos, lhas tivessem de extorquir.

Fora de tão ilusório orgulho da glória humana — por que «já receberam a sua recompensa» os que, devido ao seu imenso amor por ela, empreenderam sangrentas guerras — não vejo na verdade que possa interessar à segurança e aos bons costumes isso (que pensamos serem os méritos dos homens): que uns sejam vencedores e outros vencidos. Não cobram eles os impostos das suas terras? Será que lhes é permitido aprender (discere) o que aos outros não é permitido? Não haverá nas outras terras muitos senadores que os Romanos nem sequer de vista conhecem? Deita fora a jactância: que são todos os homens senão homens? Mas, ainda mesmo que a perversidade do século admitisse que fossem mais honrados os melhores — nem mesmo assim se deveria ter em grande conta a honra humana: porque o fumo não tem peso.

Todavia, mesmo nestas coisas, aproveitemos dos benefícios do Senhor nosso Deus. Consideremos tudo o que desprezaram, tudo o que suportaram, quantas paixões abafaram pela glória humana estes homens que a mereceram como recompensa de tais virtudes, e que isto nos ajude também a reprimir a nossa soberba. E, pois que aquela cidade, em que nos foi permitido reinar, dista tanto da de cá quanto o Céu dista da Terra, a vida eterna dista da alegria temporal, a sólida glória dista dos vãos louvores, a sociedade dos anjos dista da sociedade dos mortais, a luz d’Aquele que fez o Sol e a Lua dista da luz do Sol e da Lua, — não julguem os cidadãos de tão grande pátria que alguma coisa de grande fizeram quando, para a conquistarem, algo fizeram de bom ou suportaram alguns males, quando os Romanos pela pátria terrestre que já possuíam fizeram tamanhas coisas e tamanhas coisas suportaram; principalmente porque a remissão dos pecados que congrega os cidadãos para a eterna pátria, tem alguma coisa a que, como uma sombra, se assemelha o asilo de Rómulo em que a impunidade concedida a todos os crimes reuniu a multidão com que ele fundaria esta cidade.

CAPÍTULO XVIII

Quão alheios se devem manter os cristãos da jactância se algo tiverem feito por amor à pátria eterna, quando os Romanos tamanhas proezas realizaram por amor da glória e da Cidade terrena.

Que é que de extraordinário há em desprezar por aquela celeste e eterna Pátria todas as seduções deste século, quando, por esta pátria terrestre e temporal, um Bruto pôde até matar os filhos — o que a Pátria celeste a ninguém obriga a fazer? E, com certeza, mais difícil matar os filhos do que praticar as acções que tal pátria nos impõe: dàr aos pobres os bens que tencionávamos juntar para os nossos filhos, ou perder esses mesmos bens se se apresentar uma provação que nos obrigue a tal em nome da fé e da justiça. Não são de facto as riquezas da Terra que nos tornarão felizes a nós ou a nossos filhos: — temos de as perder em vida, uma vez mortos serão elas levadas por quem desconhecemos ou talvez possuídas por quem não queremos. Deus é que faz a nossa felicidade e é a verdadeira riqueza das almas.

Mas, a respeito de Bruto, mesmo o poeta que o louva por ter morto os filhos, dá testemunho da sua infelicidade, pois diz:

O pai, por amor da bela liberdade, enviará para o suplício os filhos que preparavam uma nova guerra. Desgraçado — pensem o que pensarem destes factos os pósteros [iii].

Mas no verso seguinte consola o infeliz:

Triunfa o amor da pátria e uma paixão imensa de glória [iv].

São estas duas — a liberdade e a paixão pela glória humana — que levaram os Romanos a tão admiráveis feitos. Se, pois, pela liberdade de quem está destinado a morrer e pela paixão dos louvores por que os mortais anseiam, um pai pôde matar os filhos, que há de extraordinário se, pela verdadeira liberdade (aquela que nos liberta do domino da iniquidade, da morte e do Diabo), — não pelo desejo de louvores humanos, mas pelo amor de libertar os homens, não de um rei Tarquínio, mas do demónio e do príncipe dos demónios — quisermos, não matar os nossos filhos, mas que os pobres de Cristo sejam contados entre os seus filhos?

Um outro notável romano houve, chamado Torquato, que também matou um filho. Este não lutou contra a pátria, mas pela pátria. Fê-lo, porém, contra as suas ordens, ou seja, contra o que ele como pai e general, lhe ordenara. Provocado pelo inimigo lutou com ardor e, embora saísse vencedor, o pai matou-o para que o desprezo da sua autoridade não constituísse um exemplo mais perigoso do que vantajosa tinha sido a glória de ter derrotado um inimigo. Para que se vangloriam aqueles que, conforme as leis da pátria imortal, desprezam todos os bens terrestres muito menos amados do que os filhos?

— Fúrio Camilo, que tinha libertado a sua ingrata pátria do jugo dos Veientes, seus mais encarniçados inimigos, e tinha sido condenado por rivais, voltou de novo a libertá-la da ameaça dos Gauleses por não ter outra melhor onde pudesse viver com mais glória: porque se orgulha, como se tivesse feito alguma coisa extraordiná­ria, o que na Igreja, vítima de inimigos carnais, sofre injustamente uma grave desonra e não se passa para os inimigos dela nem funda contra ela uma nova seita, mas antes, tanto quanto pode, a defende da violenta perversidade dos herejes, pois que não há outra em que se possa não ser glorificado pelos homens, mas adquirir a vida eterna?

— Se Múrcio, para celebrar a paz com o rei Porsena que apoquentava os Romanos com uma pesadíssima guerra, e para se castigar por não ter morto este rei e, por erro, ter abatido outro em seu lugar, estendeu à sua vista a mão direita sobre o braseiro de um altar, dizendo-lhe que muitos outros como o que ele estava a ver tinham jurado a sua morte, e se Porsena, temendo a coragem e a conjura de tais homens, sem hesitar fez a paz e se absteve daquela guerra — quem fará dos seus méritos um título do reino dos céus se, para obter um reino, ele entrega às chamas, não espontaneamente mas constrangido por um perseguidor, não digo uma só mão mas o corpo todo?

— Se Cúrcio, vestido das suas armas, com o seu fogoso cavalo se precipitou na goela de um abismo para obedecer aos oráculos dos seus deuses que tinham ordenado que para lá mandassem o que os Romanos tinham de melhor, e estes não podendo compreender que algo houvesse de melhor que os guerreiros e as armas, julgaram-se obrigados a mandar para a morte, por ordem dos deuses, um soldado todo armado — porque é que se julga que cometeram uma façanha pela Pátria celeste aqueles que, sob os golpes de um inimigo da sua fé, não se atiram espontaneamente à morte mas para ela são enviados pelo inimigo, sendo certo que receberam do seu Senhor, Rei da sua Pátria, um oráculo mais certo:

Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma [v]?

(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)




[i] Mt, VI, 2
[ii] Mt., VI, 2.
[iii] Vergílio, Eneida, VI, 820-822.
[iv] Vergílio, Eneida, VI, 823.
[v] Mt., X , 28.

Actos dos Apóstolos

Actos dos Apóstolos

III. MISSÕES DE PAULO [i]

Capítulo 16

2.ª Viagem Missionária: [ii]

Paulo e Silas na Prisão

19Mas os senhores da escrava, vendo desaparecer a esperança do lucro, apoderaram-se de Paulo e de Silas e arrastaram-nos até à praça pública, à presença dos magistrados. 20Apresentando-os aos estrategos, disseram: «Estes homens espalham a desordem na nossa cidade; são judeus, 21e apregoam usos que não nos é permitido a nós, romanos, nem admitir nem praticar.» 22A multidão amotinou-se contra eles; e os estrategos, arrancando-lhes as vestes, mandaram-nos açoitar. 23Depois de lhes terem dado muitas vergastadas, lançaram-nos na prisão, recomendando ao carcereiro que os tivesse sob atenta vigilância. 24Ao receber tal ordem, este meteu-os no calabouço interior e prendeu-lhes os pés no cepo.



[i] (13,1-28,31)
[ii] 15,35-18,22

Jesus Cristo e a Igreja – 144

Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos


V. FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO

…/2

Mas, no meio de uma atmosfera racionalista que desvia cada vez mais a mente humana do sobrenatural, numa época de materialismo que obscurece cada vez mais a realidade espiritual, torna-se cada vez mais difícil para o sacerdote resistir à pressão da mentalidade secularizante. A identidade espiritual e transcendente de seu sacerdócio tende a desvanecer se ele não se esforça, conscientemente, em aprofundar nela e em mantê-la viva, por meio de uma íntima união pessoal com Cristo.

Essa situação crítica torna ainda mais indispensável a ajuda para os sacerdotes de uma ascética e de uma mística adequadas ao estado das coisas. É preciso que lhes revelem a tempo os perigos que ameaçam o seu sacerdócio, mostrando-lhes as necessidades e que se ponham à disposição os meios que a sua vida sacerdotal requerem. A actual crise de identidade do sacerdócio católico manifesta toda a sua crueza através da renúncia de milhares de sacerdotes ao seu ministério, através também da profunda secularização de muitos outros que continuam em um serviço puramente formal, e, enfim, através da escassez de vocações causadas pela rejeição a seguir ao chamado de Cristo. Numa situação desse tipo é uma necessidade fundamental para desenvolver uma pastoral sacerdotal nova, que seja consciente das circunstâncias e das exigências atuais e que responda, em uma palavra, ao “contexto presente”.

(cont)

(revisão da versão portuguesa por ama)

Hoy el reto del amor es que te conviertas en ángel Gabriel para alguien

MENSAJEROS

El otro día estaba leyendo un libro. Lo cierto es que el pobre me estaba cayendo un poco en desgracia. Se ve que en su día quisieron ahorrar papel, así que lo imprimieron con una letra "tamaño pulga" capaz de acabar con cualquiera.

Cuando ya estaba a punto de abandonar, ¡me topé con párrafo que es una auténtica joya!

El dominico estaba comentando la importancia de hablar de Cristo, de dar testimonio. Y, como ejemplo, ponía a la Virgen María. Según este sacerdote, la Virgen no sabía lo muchísimo que Dios la amaba, lo especial que era para Él... ¡hasta que el ángel se lo dijo!

¡Por eso es tan importante hablar a los demás del amor del Señor! Pero, para ello, primero tú has tenido que recibir tu particular "anunciación".

¿Lo sabes? ¿Sabes lo especial e importante que eres para Cristo? ¿Sabes lo mucho que Él te ama? Hoy me gustaría que este mensaje que estás leyendo sea para ti "un ángel Gabriel", que sirva para recordarte... ¡que Cristo te ama con locura! No son simples palabras: Él se entrega, por ti y para ti, en la Eucaristía.

Hoy el reto del amor es que te conviertas en ángel Gabriel para alguien. Pídele al Señor que te ponga a la persona, la situación... para decirle, con palabras y gestos, con un mensaje o una llamada, "el Señor te ama". ¡Sé hoy portador del mejor mensaje, regala una "anunciación"! ¡Feliz domingo!

VIVE DE CRISTO


Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?