(Re Mt XXII, 1-12)
Quem faz ou promove
as Leis?
Deveriam ser, em
primeiríssimo lugar os que têm, além de competência para tal, os que por
experiência própria concluem que o que propõem é adequado.
Como muito
simplificadamente se poderia dizer: eu procedo desta forma e os resultados
deste meu procedimento são estes...
Ou seja... o exemplo.
Só o exemplo concreto
pode levar outros a segui-lo e, neste caso, a aceitar cumprir a lei que é
proposta.
Uma referência muito
concreta e actual é o que se refere ao aborto.
Este tema divide opiniões,
critérios e conceitos; mas não devia ser assim.
O aborto procurado,
seja de que forma for, é a morte de um ser humano, e, ainda mais grave porque
se trata de um ser humano indefeso e inocente e nenhuma circunstância por mais
"complicada" que seja o pode justificar.
Sendo assim, como de
facto, infelizmente é, o aborto procurado é um assassinato e como tal deve ser
considerado.
Há duas formas de uma
Lei ser obedecida: por ser aceite ou por imposição.
Para ser aceite a Lei
tem de ser justa e imparcial, clara no seu enunciado, credível no seu contexto
de tal forma que as pessoas se vejam nela refletidas nas suas esperanças e
convicções.
Por outro lado, uma
Lei imposta poderá ter uma vigência mais ou menos longa mas, acabará por ser extinta.
Reflectindo na Quaresma
Hoje,
09.03.2022, estive junto do féretro de um grande amigo e bem-feitor falecido
ontem.
Impressionou-me,
sobremaneira, o semblante tranquilo, cheio de paz.
Impressionou-me
mas não fiquei admirado porque soube que, momentos antes de falecer, recebera a
Unção dos Doentes.
A
Santa Igreja chama, também, a este Sacramento: VIÁCTICO, o que é muito
apropriado já que é um Sacramento que conduz para o Céu quem o recebe.
Não
me preocupa nem temo a morte, seja quais forem as circunstâncias que o meu
Senhor, Dono da Vida, achar que mais me convém.
O
que desejo e peço é que alguém me proporcione a graça de receber, a tempo, a
Unção dos Doentes.
09.03.2022
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