18/04/2013

Evangelho do dia e comentário





Tempo de Páscoa


III Semana 











Evangelho: Jo 6, 44-51

44 Ninguém pode vir a Mim se o Pai que Me enviou não o atrair; e Eu o ressuscitarei no último dia. 45 Está escrito nos profetas: “E serão todos ensinados por Deus”. Portanto, todo aquele que ouve e aprende do Pai, vem a Mim. 46 Não porque alguém tenha visto o Pai, excepto Aquele que vem de Deus; Esse viu o Pai. 47 Em verdade, em verdade vos digo: O que crê em Mim tem a vida eterna. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. 50 Este é o pão que desceu do céu para que aquele que dele comer não morra. 51 Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo».

Comentário:

Há poucos minutos recebi-te na minha morada.
Apesar de não ter a dignidade que merecerias, quiseste vir.
E, eu, não sei o que é mais extraordinário, se a humilhação a que Te sujeitas ou a Bondade que demonstras! (ama, acções de Graças da Comunhão, 2011.02.17)

(ama, comentário sobre Jo 6, 44-51, 2013.02.27)

Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito:

Comunhões espirituais, Visita ao Santíssimo.

Lembrança: 

Santíssima Eucaristia.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?

Uma Mãe que nunca nos abandona


Não estás sozinho. Nem tu nem eu podemos encontrar-nos sozinhos. E, menos ainda, se vamos a Jesus por Maria, pois é uma Mãe que nunca nos abandona. (Forja, 249)

É a hora de recorreres à tua Mãe bendita do Céu, para que te acolha nos seus braços e te consiga do seu Filho um olhar de misericórdia. E procura depois fazer propósitos concretos: corta de uma vez, ainda que custe, esse pormenor que estorva e que é bem conhecido de Deus e de ti. A soberba, a sensualidade, a falta de sentido sobrenatural aliar-se-ão para te sussurrarem: isso? Mas se se trata de uma circunstância tonta, insignificante! Tu responde, sem dialogar mais com a tentação: entregar-me-ei também nessa exigência divina! E não te faltará razão: o amor demonstra-se especialmente em coisas pequenas. Normalmente, os sacrifícios que o Senhor nos pede, os mais árduos, são minúsculos, mas tão contínuos e valiosos como o bater do coração.


Quantas mães conheceste como protagonistas de um acto heróico, extraordinário? Poucas, muito poucas. E contudo, mães heróicas, verdadeiramente heróicas, que não aparecem como figuras de nada espectacular, que nunca serão notícia – como se diz – tu e eu conhecemos muitas: vivem sacrificando-se a toda a hora, renunciando com alegria aos seus gostos e passatempos pessoais, ao seu tempo, às suas possibilidades de afirmação ou de êxito, para encher de felicidade os dias dos seus filhos. (Amigos de Deus, nn 134–135)

Tratado dos actos humanos 94


Questão 21: Das consequências dos actos humanos em razão da bondade ou da malícia deles.

Art. 3 ― Se o acto humano, pela sua bondade ou malícia, é meritório ou demeritório.




O terceiro discute-se assim. ― Parece que o acto humano, pela sua bondade ou malícia, não é meritório nem demeritório.




SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


1. A Igreja na história 10


4. A Idade Moderna (até 1789, ano do início da Revolução Francesa) 3

O outro inimigo com que se enfrentou a Igreja no séc. XVIII foi o Iluminismo, um movimento, em primeiro lugar filosófico, que teve grande êxito entre as classes dirigentes; tem como pano de fundo uma corrente cultural que exalta a razão e a natureza e, ao mesmo tempo, faz uma crítica indiscriminada à tradição; é um fenómeno muito complexo, que apresenta, em todo o caso, fortes tendências materialistas, uma ingénua exaltação das ciências, a recusa da religião revelada em nome do deísmo ou da incredulidade, um irreal optimismo a respeito da bondade natural do homem, um excessivo antropocentrismo, uma confiança utópica no progresso da humanidade, uma difundida hostilidade contra a Igreja Católica, uma atitude de suficiência e desprezo pelo passado, e uma arreigada tendência para realizar reducionismos simplistas na busca de modelos explicativos da realidade. Trata-se, em resumo e em boa medida, da origem de muitas das ideologias modernas, que reduzem a visão da realidade eliminando da sua compreensão a revelação sobrenatural, a espiritualidade do homem e, finalmente, o anelo pela procura das verdades últimas da pessoa e de Deus.

No século XVIII foram fundadas as primeiras lojas maçónicas; uma boa parte delas assumiu tonalidades e actividades claramente anticatólicas.

carlo pioppi

Bibliografia básica
J. Orlandis, História Breve do Cristianismo, Rei dos Livros, 1993.
M. Clemente, A Igreja no tempo, Grifo, 2000.
A. Torresani, Breve storia della Chiesa, Ares, Milano 1989.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)