27/02/2012

Manuel Franco Dias

Faz hoje dois anos partiu para o Céu o Manuel Franco Dias - o Senhor Engenheiro - como respeitosamente era chamado.


Tive a honra e o privilégio de estar com ele os últimos meses da sua vida recebendo incontáveis bens e graças.


Tenho saudades dele mas, sei, que ele não se esquece de mim e continuará a piedosa mentira junto do Senhor:


O António é uma jóia!!!


Publicado há um ano   Manuel Franco Dias

Leitura Espiritual para 27 Fev 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus

“Quem espera sempre alcança.”
Sem dúvida …
se esperar em Deus.

jma

Fenómenos sobrenaturais 19

Fenómenos de ordem afectiva

Êxtase místico.

Estado de contemplação tão profundo que se suspendem os sentidos.




DIANA R. GARCIA B., trad AMA.

A dignidade humana 19

Conta, Peso e Medida
Exemplos de perda de dignidade por má utilização?

Usar o tempo principalmente para a diversão deteriora a dignidade operativa do homem que deixa de fazer obras boas. A capacidade humana de fazer o bem despreza-se.
Estas consequências coincidem com os mandamentos?
É lógico que coincidam pois Deus deseja nosso bem e a nossa dignidade. Os atentados contra a nossa dignidade ofendem o Criador. Nos pecados há uma lesão da dignidade dos outros homens ou de si mesmo, ou uma tentativa de causar dano à dignidade divina.

Ideasrapidas, trad AMA

Boxe

Navegando pela minha cidade
Tenho pena de não ter podido assistir ao seminário com a lenda do boxe Javier Castillejo “ El Lince de Parla” organizado pela Arena de Matosinhos no passado dia 11 de Fevereiro.

“Considerado o pugilista mais espectacular de Espanha e do Mundo Javier Castilleja conseguiu a árdua tarefa de escrever o seu nome a ouro no panorama mundial do boxe profissional. Mediático e sempre espectacular nos seus combates o seu fight record de 72 combates com 62 vitórias e 1 nulo com 43 KO e o seu incrível currículo onde cintilam 8 cinturões mundiais, seis da Europa e 3 de Espanha e 2 da União Europeia fazem deste seminário um momento único de privar e aprender com um verdadeiro campeão”[1].

Em compensação, às nove e meia da noite de sábado passado já lá estava assentado na bancada, acompanhado por um amigo, para assistir ao Campeonato Ibérico de Kickboxing em 7 assaltos entre o português Elson Agante e o espanhol David de Dios na categoria de 71 quilos.

O boxe é um desporto cuja prática exige muitas virtudes humanas, nomeadamente: coragem; lealdade; perseverança; prudência; respeito; fair play e optimismo. Por isso se aprende muito vendo um combate de boxe. Edifica ver na arena, entre cordas, debaixo da luz intensa dos projectores, dois homens exercendo estas virtudes.

Só por uma questão de snobismo parolo o boxe não tem hoje em dia a projecção que já teve no século XIX quando era apelidado de nobre arte. Se há quem o considere violento é porque nunca viu um jogo de futebol ou porque está muito distraído e não repara na enorme violência que é a vida de todos os dias, principalmente de quem não tem sentido para ela. E esta é a maior violência que o homem pode sofrer ou fazer a si mesmo.

Sendo a virtude a disposição habitual para praticar o bem, que existirá na sua ausência? Penso que exactamente a imensa tristeza e angústia do vazio niilista contemporâneo. Ou seja, para quê o esforço de melhorar? Para quê viver a vida se ela não tem sentido? O que é e para que serve a alegria? Para quê viver if life is shit and then you die?

 [Nietzsche considera o niilismo uma grande alegria, pois liberta-nos para viver a vida que escolhemos, no entanto muitas pessoas consideram isso horrível. Nas palavras de Dostoiévsky: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”. Em nossa opinião, o niilismo traduz uma mente tão fechada quanto a do fanatismo, e nem um nem outro constituem fundamento suficiente para basear uma vida digna de ser vivida] [2]

De facto, sendo o homem um ser sublime, a desistência de ir mais além de si próprio - de se transcender – acaba por o fazer apodrecer no estaleiro dos barcos inacabados, sem nunca ter desfraldado as velas ao vento e navegado até aos mares do Sul onde se caçam as baleias e voam os albatrozes.

Porque onde não há virtudes humanas ou naturais não há virtudes sobrenaturais. E onde estas não existem dando suporte à vida interior, esta estiola e morre de tristeza.

O cinturão de Campeão Ibérico na categoria de 71 quilos foi entregue com toda a justiça ao espanhol David de Dios. Esteve ao ataque e a marcar pontos durante todos os sete assaltos.

Afonso Cabral





[1]  Sic - in cartaz promocional da Arena Matosinhos
[2] Hubert Dreyfus /Sean Dorrance Kelly – Uma Vida Iluminada – Lua de Papel -2011 –pág. 33

A fortuna escondida do Opus Dei em Portugal

Comunicado de 24 de Fevereiro de 2012

Na sequência do artigo “A fortuna escondida do Opus Dei em Portugal” publicado ontem pela revista Sábado.

O Opus Dei é, pela quinta vez, tema de capa na revista “Sábado”, desta vez sob o título “A fortuna escondida do Opus Dei em Portugal”. A esse propósito, esclarecemos:

Sobre os aspectos económicos do Opus Dei

1. O Opus Dei é uma instituição da Igreja Católica que difunde a mensagem de que o trabalho e as circunstâncias habituais são ocasião para o encontro com Deus, o serviço aos outros e o melhoramento da sociedade.

2. Ao fazê-lo, utiliza instalações materiais que são fruto do esforço de muitas pessoas que ao longo de muitos anos deram a sua ajuda. Essas instalações não são propriedade do Opus Dei; são propriedade de instituições de direito civil comum constituídas por pessoas, a maioria do Opus Dei, que se associam para colaborar com aquela acção formativa.

3. Ou seja: os donativos dados aos apostolados do Opus Dei são para essas instituições, que os tornam seus e aplicam às finalidades definidas pelos doadores.

4. Assim, a responsabilidade pertence aos leigos que constituem essas instituições, e é a eles que compete gerir os bens económicos. A sua afectação aos projectos de colaboração com o Opus Dei é uma opção desses responsáveis, em coordenação mútua.

5. Essas instituições existem para conservar os bens adequando-os à vontade dos doadores; não para procurar e distribuir lucros. Os bens servem muitas pessoas; não são para apropriação e benefício pessoal.

6. Não é demais recordar: o Concílio Vaticano II revalorizou as iniciativas civis dos cristãos leigos; caminho que, além do mais, não sobrecarrega as estruturas eclesiais.

7. Quando se afirma que o Opus Dei não tem bens, não se diz uma frase bonita, embora juridicamente inatacável. Retrata-se a sua actuação, que leva os leigos a assumir a sua responsabilidade e liberdade como cidadãos e como cristãos, em todos os âmbitos, em concreto, no referente aos aspectos económicos.

8. As instituições que cedem as instalações materiais estão sujeitas às leis civis comuns. Sem que se lhes apliquem as vantagens legais, mesmo fiscais, eventualmente ainda reservadas a instituições e bens eclesiásticos.

Sobre a reportagem da revista “Sábado”.

9. A "Sábado" permitiu-nos a seu tempo expor tudo o que acabámos de dizer. E estamos gratos. Mas não aceitou como boa essa explicação.

10. O Gabinete de Imprensa tentou esclarecer as dúvidas sobre esta instituição da Igreja, deu a informação possível e remeteu para as instituições com quem a prelatura colabora as questões que só a elas compete esclarecer.

11. Perdida a explicação essencial das coisas torna-se pouco importante responder exaustivamente à reportagem, não isenta de inexactidões, confusões e ambiguidades. A consulta do site www.opusdei.pt permite aceder a informação abundante sobre o que é e qual a finalidade desta instituição da Igreja.

12. Infelizmente, nem sempre a imagem pública da Igreja Católica, e do Opus Dei, está próxima da realidade. Cabe aos comunicadores da Igreja facilitar esse encontro. Nem sempre com êxito, como neste caso. Porém, não desistimos. Mantemos o desejo de trabalhar em conjunto com os profissionais dos media.

Pedro Gil

Director do gabinete de imprensa do Opus Dei
press@opusdei.pt

2012/02/24

that what i call it talent

SelecçãoALS

Evangelho do dia e comentário


Quaresma -  I Semana

Evangelho: Mt 25, 31-46
31 «Quando, pois, vier o Filho do Homem na Sua majestade, e todos os anjos com Ele, então Se sentará sobre o trono de Sua majestade. 32 Todas as nações serão congregadas diante d'Ele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, 33 e porá as ovelhas à sua direita, e os cabritos à esquerda.34 «Dirá então o Rei aos que estiverem à Sua direita: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35 porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era peregrino, e Me recolhestes; 36 nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; estava na prisão, e fostes ver-Me”. 37 Então, os justos Lhe responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto, e Te demos de comer; com sede, e Te demos de beber? 38 Quando Te vimos peregrino, e Te recolhemos; nu, e Te vestimos? 39 Ou quando Te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-Te?”. 40 O Rei, respondendo, lhes dirá: “Em verdade vos digo que todas as vezes que vós fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequenos, a Mim o fizestes”. 41 Em seguida, dirá aos que estiverem à esquerda: “Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demónio e para os seus anjos; 42 porque tive fome, e não Me destes de comer; tive sede, e não Me destes de beber; 43 era peregrino, e não Me recolhestes; estava nu, e não Me vestistes; enfermo e na prisão, e não Me visitastes”. 44 Então, eles também responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não Te assistimos?”. 45 E lhes responderá: “Em verdade vos digo: Todas as vezes que o não fizestes a um destes mais pequenos, foi a Mim que não o fizestes”. 46 E esses irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna».
Comentário:
Este trecho do Evangelho de S. Mateus põe na boca de Jesus um discurso que é o prenúncio do Mandamento Novo.
Efectivamente o que nele se contém poderia ser resumido dizendo:
Amai-vos uns aos outros!
Quem anda por este mundo desinteressado do que se passa à sua volta, do que acontece aos outros, as suas carências e dificuldades, os problemas e dificuldades que enfrentam – numa palavra – quem não usa de misericórdia não tem, obviamente, que esperar misericórdia no dia em que mais precisará dela:
No dia do encontro final com Cristo.
Tive sede e fome, estive doente e na prisão, sofri carências e necessidades e, tu, que fizeste? Olhaste de lado? Seguiste o teu caminho se te deter um momento por breve que fosse para te inteirares de como poderias valer-me?
E esperas, então, com que direito, que o Senhor se detenha ao pé de ti considerando as dificuldades que tiveste, as necessidades que ainda tens?
Não!
Seguramente, Ele, que é o Supremo Juiz, porá num prato da balança o que recebeste e, noutro, o que deste e ao ver o enorme desequilíbrio que pensas que fará?
(ama, comentário sobre Mt 25, 31-46, 2012.02.02)

Comunhão dos Santos

Textos de São Josemaria Escrivá

Vivei uma particular Comunhão dos Santos: e cada um sentirá, à hora da luta interior, e à hora do trabalho profissional, a alegria e a força de não estar só. (Caminho, 545)

Há instantes, antes do lavabo, invocámos o Espírito Santo, pedindo-Lhe que abençoasse o Sacrifício oferecido ao Seu Santo Nome. Terminada a purificação, dirigimo-nos à Trindade – Suscipe, Sancta Trinitas –, para que receba o que apresentamos em memória da Vida, da Paixão, da Ressurreição e da Ascensão de Cristo, em honra de Maria, sempre Virgem, e em honra de todos os santos.
A oblação deve redundar em benefício de todos – Orate, fratres, reza o sacerdote –, porque este sacrifício é meu e vosso, de toda a Igreja Santa. Orai, irmãos, mesmo que sejam poucos os que se encontram reunidos, mesmo que se encontre materialmente presente apenas um cristão ou até só o celebrante, porque uma Missa é sempre o holocausto universal, o resgate de todas as tribos e línguas e povos e nações!
Todos os cristãos, pela comunhão dos Santos, recebem as graças de cada Missa, quer se celebre diante de milhares de pessoas, quer haja apenas como único assistente um menino, possivelmente distraído, a ajudar o sacerdote. Tanto num caso como noutro, a Terra e o Céu unem-se para entoar com os Anjos do Senhor: Sanctus, Sanctus, Sanctus... (Cristo que passa, 89)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 30

Questão 47: Da distinção das coisas em comum.

Depois da produção do ser das criaturas, deve-se considerar a distinção das coisas. E esta consideração será tripartida. Pois, primeiro, consideraremos a distinção das coisas em comum. Segundo, a distinção do bem e do mal. Terceiro, a distinção da criatura espiritual e da corporal.

Sobre o primeiro ponto quatro artigos se discutem:

Art. 1 – Se a multidão e a distinção das coisas vêm de Deus.
Art. 2 – Se a desigualdade das coisas provém de Deus.
Art. 3 – Se nas criaturas há uma ordem dos agentes.
Art. 4 – Se há um mundo só ou vários.

Art. 1 – Se a multidão e a distinção das coisas vêm de Deus.

(II Cont. Gent., cap. XXXIX usque XLV inclus.: III, cap. XCVII; De Pot., q. 3, a. 1, ad 9; art. 16; Compend. Theol., cap. LXXI, LXXII, CII, XII Metaphys., lect. II: De Causis, lect. XXIV).

O primeiro discute-se assim. – Parece que a multidão e a distinção das coisas não vêm de Deus.

1. – É natural à unidade produzir a unidade. Ora, Deus é maximamente um, como resulta do já provado [1]. Logo, não produz senão um efeito.

2. Demais. – O exemplado assemelha-se ao seu exemplar. Ora, Deus é a causa exemplar do seu efeito, como já antes se disse [2]. Logo, Deus, sendo único, também um só é o seu efeito e não vários.

3. Demais. – O que depende do fim ao fim se proporciona. Ora, o fim da criatura é só um, a saber, a divina bondade, como antes se demonstrou [3]. Logo, o efeito de Deus não é mais de um.

Mas, em contrário, diz a Escritura (Gn 1) que Deus separou a luz das trevas e dividiu as águas das águas. Logo, a distinção e a multidão das coisas vêm de Deus.

Para ver a solução, clicar