27/02/2011

Breve História da Humanidade 26

Observando
Continuação

Mas essa loucura manteve-se sadia. A loucura permaneceu sadia quando todo o resto enlouqueceu. O hospício tem sido uma casa para a qual, épocas após época, os homens estão continuamente voltando como quem volta para o lar. Este é o enigma que permanece: que uma coisa tão abrupta e anormal ainda seja vista como algo habitável e hospitaleiro. Não me importo se o céptico diz que é uma história quase inacreditável; não consigo ver como uma torre tão alta poderia permanecer de pé por tanto tempo sem fundações.

(G. K. Chesterton,  O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
Cont/

Diálogos apostólicos




Uma quarta:

Não te afastes liminarmente, desse que te importuna.

Em vez de o veres como um "maçador" atende-o com a paciência que terás se pedires ao Senhor que ta conceda.









AMA, 2011.02.27

Católicos

Duc in altum

Já falámos muito deste tema noutras ocasiões, mas permiti-me insistir de novo na naturalidade e na simplicidade da vida de S. José, que não se distinguia da dos seus vizinhos nem levantava barreiras desnecessárias.
Por isso, ainda que possa ser conveniente nalguns momentos ou em algumas situações, habitualmente não gosto de falar de operários católicos, de engenheiros católicos, de médicos católicos, etc., como se se tratasse de uma espécie dentro dum género, como se os católicos formassem um grupinho separado dos outros, dando assim a sensação de que existe um fosso entre os cristãos e o resto da humanidade. Respeito a opinião oposta, mas penso que é muito mais correcto falar de operários que são católicos, ou de católicos que são operários; de engenheiros que são católicos ou de católicos que são engenheiros. Porque o homem que tem fé e exerce uma profissão intelectual, técnica ou manual, está e sente-se unido aos outros, igual aos outros, com os mesmos direitos e obrigações, com o mesmo desejo de melhorar, com o mesmo empenho de se enfrentar com os problemas comuns e de lhes encontrar a solução.
O católico, assumindo tudo isto, saberá fazer da sua vida diária um testemunho de Fé, de Esperança e de Caridade; testemunho simples, normal, sem necessidade de manifestações aparatosas, pondo de manifesto – com a coerência da sua vida – a presença constante da Igreja no mundo, visto que todos os católicos são, eles mesmos, Igreja, pois são membros, com pleno direito, do único Povo de Deus.

(S. josemaria escrivá, Cristo que passa, 53)

ORAÇÃO E MÚSICA - In memoriam Manuel Franco Dias 2

Hostias et preces:






Hostias et preces tibi, Domine, laudis offerimus.
Tu suscipe pro animabus illis, quarum hodie memoriam facimus: fac eas, Domine, de morte transire ad vitam, quam olim Abrahae promisisti, et semini ejus.

ORAÇÃO E MÚSICA - In memoriam Manuel Franco Dias

Gloria

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum - VIII Semana


Evangelho: Mt 6, 24-34

24 «Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. 25 «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido? 26 Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas? 27 Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida? 28 «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam.29 Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. 30 Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? 31 Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? 32 Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. 33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. 34 Não vos preocupeis, pois, pelo dia de amanhã; o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia bastam os seus trabalhos.

Comentário:

“Não criar necessidades”, foi – é - sempre o conselho dos grandes condutores de almas que procuram a melhoria pessoal. Estas necessidades revestem muitas formas além das que, naturalmente, se consideram bens pessoais. Os cuidados e preocupações exagerados com a saúde e o bem-estar físico, os incómodos do frio e do calor, as dificuldades no trânsito…enfim, tudo isso que preenche o dia-a-dia normal e corrente de qualquer pessoa e que, não poucas se convertem numa preocupação ou se lhes presta atenção, excessivas, que tendem a condicionar a vida.

De facto, reparando bem, que adianta queixar-se que está frio? Ou que adianta protestar contra os engarrafamentos do trânsito?
Absolutamente nada! O frio continuará a fazer-se sentir e a fluidez do tráfego tem os seus “picos” habituais.
Todas as situações que se nos deparam, têm sempre um lado positivo que é preciso descobrir e tirar proveito e, isto, não se consegue com ansiedade ou precipitação mas com presença de Deus de quem tudo depende e que tudo provê.

(ama, comentário sobre Mt 6, 24-34, 2011.01.25)

Liberdade - 15

Tema para breve reflexão




Liberdade é poder, não de agir sem motivo, mas de determinar quais os motivos que nos devem decidir. Usar este poder é ser livre.

(A. Veloso, BROTÉRIA, Vol. LVII, Fasc. 5, 1953, pag. 396)

2011.02.27

Um olhar sobre a vida humana - Qual é o fim do matrimónio? (cont.)


Doutrina

Consequências.
  • Normalmente uma família requer uma vida em comum mais ou menos intensa, pelo bem dos filhos e dos esposos. Todavia, o próprio bem de todos admite excepções a esta regra. Por exemplo, os marinheiros, os que trabalham no estrangeiro, etc.
  • O bem dos filhos exige ao matrimónio uma estabilidade até à sua emancipação ou pelo menos até à sua maioria de idade. Más ainda, os filhos desejam que os seus pais nunca se separem.
  • O amor mútuo reclama o respeito pela dignidade do outro.
2011.02.27