20/04/2022

Publicações em Abril 20

  


Dentro do Evangelho

 

(Re Mc III, 1-6)

 

Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com uma das mãos atrofiada. Os fariseus observavam Jesus para verem se Ele ia curá-lo ao sábado e poderem assim acusá-l’O. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e vem aqui para o meio». Depois perguntou-lhes: «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?». Mas eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e entristecido com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão». Ele estendeu-a e a mão ficou curada. Os fariseus, porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os herodianos para deliberarem como haviam de acabar com Ele.

 

Comentário:

 

Desta passagem do São Marcos retiro, para meditar, a fé e confiança em Jesus que este homem manifesta.

Sabe perfeitamente que a sua mão é atrofiada, doente, incapaz de um movimento e, no entanto, à ordem de Jesus estende-a prontamente.

E, porque obedece com fé e confiança, Jesus realiza o milagre que ele, talvez, não se atrevesse a pedir.

Jesus actua como e quando quer, a maior parte das vezes discretamente, sem manifestações exteriores mas, sobretudo naquelas ocasiões em que o milagre convém que seja público para consolidação da Fé dos presentes fá-lo ás claras.

Os milagres que Jesus opera constantemente em mim têm de ser, por mim, publicitados com o meu exemplo de vida cristã de comportamento correcto para que outros o sigam.

 

Reflexão

 

"A morte da bezerra" é uma expressão popular portuguesa que, a meu ver, tem um significado profundo. Para um agricultor uma bezerra significa uma continuidade, um futuro. A sua morte corta cerce essa expectativa, é um golpe na sua esperança de continuidade.

Bom... a "morte da bezerra", por mais que custe, não pode resumir-se a uma fatalidade. A vaca que a pariu há-de voltar a parir mais bezerras, assegurando assim o futuro do agricultor. Em vez de fatalidade será, pois, o "normal" da vida - da minha vida - de todos os dias... por mais "bezerras" que morram haverá sempre outras que nascerão para eu cuidar, estremecer...

 

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