Dentro
do Evangelho
(Re Mc III, 1-6)
Jesus entrou de novo
na sinagoga, onde estava um homem com uma das mãos atrofiada. Os fariseus
observavam Jesus para verem se Ele ia curá-lo ao sábado e poderem assim
acusá-l’O. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e vem
aqui para o meio». Depois perguntou-lhes: «Será permitido ao sábado fazer bem
ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?». Mas eles ficaram calados. Então,
olhando-os com indignação e entristecido com a dureza dos seus corações, disse
ao homem: «Estende a mão». Ele estendeu-a e a mão ficou curada. Os fariseus,
porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os herodianos para deliberarem
como haviam de acabar com Ele.
Comentário:
Desta passagem do São Marcos
retiro, para meditar, a fé e confiança em Jesus que este homem manifesta.
Sabe perfeitamente que a sua
mão é atrofiada, doente, incapaz de um movimento e, no entanto, à ordem de
Jesus estende-a prontamente.
E, porque obedece com fé e
confiança, Jesus realiza o milagre que ele, talvez, não se atrevesse a pedir.
Jesus actua como e quando
quer, a maior parte das vezes discretamente, sem manifestações exteriores mas,
sobretudo naquelas ocasiões em que o milagre convém que seja público para
consolidação da Fé dos presentes fá-lo ás claras.
Os milagres que Jesus opera
constantemente em mim têm de ser, por mim, publicitados com o meu exemplo de
vida cristã de comportamento correcto para que outros o sigam.
Reflexão
"A morte da bezerra" é uma expressão popular portuguesa que, a
meu ver, tem um significado profundo. Para um agricultor uma bezerra significa
uma continuidade, um futuro. A sua morte corta cerce essa expectativa, é um
golpe na sua esperança de continuidade.
Bom... a "morte da bezerra", por mais que custe, não pode
resumir-se a uma fatalidade. A vaca que a pariu há-de voltar a parir mais
bezerras, assegurando assim o futuro do agricultor. Em vez de fatalidade
será, pois, o "normal" da vida - da minha vida - de todos os dias...
por mais "bezerras" que morram haverá sempre outras que nascerão para
eu cuidar, estremecer...
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