10/03/2016

Índice de publicações em Mar 10

nunc coepi – Índice de publicações em Mar 10

São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo - Conhecer-se

AMA - Comentários ao Evangelho Jo 5 31-47,Confissões - Santo Agostinho

Doutrina – Demónio

JMA - Quaresma

AT - Salmos - 129

Filipe Aquino, Silêncios de Deus


Agenda Quinta-Feira

Reflexões quaresmais

 Quaresma de 2016 – 28ª Reflexão

E a mansidão, Senhor?

Mais uma vez que me convidas a passear contigo e vais-me colocando perante mim:

A mansidão, meu filho, é uma virtude que te faz viver em paz contigo e com os outros, nas coisas mais simples e nas coisas mais difíceis. É aceitares os outros como eles são, e aceitares-te também a ti, como tu és.

É seres aberto a ser ensinado em tudo, às vezes por aqueles que julgas nada te poderem ensinar, (porque os julgas simples, sem nada para ensinar), mas que num gesto ou numa palavra te podem fazer perceber os teus erros e fraquezas ou tantas coisas que desconheces.

É não levantares a voz, nem externa, nem internamente, mas procurares, por exemplo, numa discussão, fazê-la de coração aberto, atento ao que te dizem e respondendo em paz e tranquilidade.

É um caminho tão vasto, meu filho, que só confiando no Espírito Santo e a Ele se entregando, é possível verdadeiramente percorrer.

Queres perceber, meu filho, numa coisa muito simples, onde podes viver também a mansidão?

Por exemplo, quando conduzes o teu automóvel e te irritas com aquilo que achas serem as asneiras dos outros. Serão mesmo asneiras e não as praticas tu também, de quando em vez? Sabes qual é o estado de espírito daquele que as praticou?

E não te esqueças, meu filho, que só pode ser manso aquele que é forte, porque só na fortaleza e na humildade se encontra a mansidão.

Nem sei o que Te dizer, mas peço-Te:

Faz com que o meu coração e a minha mente reflictam sempre na mansidão, antes de reagirem, antes de responderem, seja a quem for e a tudo aquilo que acontecer no dia-a-dia da vida que me dás.
Que eu me saiba entregar ao Espírito Santo, para que na Sua fortaleza, eu possa ser manso como Tu queres que seja.
Ensina-me a mansidão, Senhor, faz-me manso e humilde como Tu!

Obrigado, Senhor, pelos mansos e humildes de coração.



joaquim mexia alves, Monte Real, 9 de Março de 2016

Evangelho, comentário, L. espiritual


Quaresma

Semana IV

Evangelho: Jo 5, 31-47

31 «Se dou testemunho de Mim mesmo, o Meu testemunho não é verdadeiro. 32 Outro é o que dá testemunho de Mim; e sei que é verdadeiro o testemunho que dá de Mim. 33 Vós enviastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade. 34 Eu, porém, não recebo o testemunho dum homem, mas digo-vos estas coisas a fim de que sejais salvos. 35 João era uma lâmpada ardente e luminosa. E vós, por uns momentos, quisestes alegrar-vos com a sua luz. 36 «Mas tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai Me deu que cumprisse, estas mesmas obras que Eu faço dão testemunho de Mim, de que o Pai Me enviou. 37 E o Pai que Me enviou, Esse mesmo deu testemunho de Mim. Vós nunca ouvistes a Sua voz nem vistes a Sua face 38 e não tendes em vós, de modo permanente, a Sua palavra, porque não acreditais n'Aquele que Ele enviou. 39 «Examinai as Escrituras, visto que julgais ter nelas a vida eterna: elas são as que dão testemunho de Mim. 40 E não quereis vir a Mim, para terdes vida. 41 A glória, não a recebo dos homens, 42 mas sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43 Vim em nome de Meu Pai e vós não Me recebeis; se vier outro em seu próprio nome, recebê-lo-eis. 44 Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros e não buscais a glória que só de Deus vem? 45 Não julgueis que sou Eu que vos hei-de acusar diante do Pai; Moisés, em quem confiais, é que vos acusará. 46 Se acreditásseis em Moisés, certamente acreditaríeis também em Mim, porque ele escreveu de Mim. 47 Porém, se não dais crédito aos seus escritos, como haveis de dar crédito às Minhas palavras?».

Comentário:

Talvez possa espantar alguns a paciência com que Jesus Cristo trata os Seus principais detractores que se Lhe opõem tenazmente.

De facto Ele é O Mestre que ensina repetindo uma e outra vez quase com as mesmas palavras a verdade a Seu respeito.

Quase parece que se dirige a analfabetos, a pessoas sem qualquer educação ou conhecimentos.

Mas a nós, que sabemos que Ele é o Filho de Deus e nosso Salvador, não nos espanta porque Ele procede exactamente da mesma forma connosco.

Pacientemente vai-nos levando por caminhos de verdade e rectidão tentando sempre sem interrupções ou desfalecimentos que compreendamos e, compreendendo, aceitemos e, aceitando nos convertamos em cristãos autênticos a caminho da Salvação.

(ama, comentário sobre Jo 5, 31-47, 2014.03.31)


Leitura espiritual



SANTO AGOSTINHO - CONFISSÕES

LIVRO QUATRO

CAPÍTULO II

Professor de retórica

Naqueles anos eu ensinava retórica e, movido pela cobiça, vendia a arte de vencer pela loquacidade. Contudo, bem sabes, Senhor, que preferia ter bons discípulos, dos que se chamam “bons”, aos quais ensinava sem rodeios a arte de enganar, não para que usassem dela contra a vida de um inocente, mas para algum dia defender algum culpado. Mas, ó Deus, tu me viste de longe vacilar sobre um caminho escorregadio, viste brilhar, entre espesso fumo, os fulgores da boa fé que eu demonstrava ao ensinar àqueles amantes da vaidade, àqueles pesquisadores de mentiras, eu, seu irmão e semelhante.

Por essa mesma época tive em minha companhia uma mulher, não reconhecida pelo chamado matrimónio legítimo, mas procurada pelo inquieto ardor de minha paixão imprudente; mas era só uma, e eu era-lhe fiel. E assim experimentei pessoalmente a distância que há entre o amor conjugal contraído com o fim de ter filhos, e o amor lascivo, no qual a prole também nasce, mas contra o desejo dos pais, embora, uma vez nascida, os obrigue a amá-la.

Lembro-me também de que, querendo participar de um certame de poesia, um arúspide mandou-me indagar que dádiva lhe daria para eu sair vencedor. Mas eu, que abominava aqueles nefandos sortilégios, respondi-lhe que não consentiria que se matasse uma mosca para obter a vitória, mesmo que o prémio fosse uma coroa de ouro incorruptível; sabia eu que ele teria de matar animais nos seus sacrifícios, julgando com tais honras assegurar para mim os votos do demónio.

Mas, confesso, Deus de meu coração, que se repudiei tal crime, não o fiz por amor da tua pureza. Pois ainda não sabia amar-te, eu, que sabia conceder apenas esplendores corpóreos.

Não é pois verdade que a alma que suspira por semelhantes fábulas não se aniquila longe de ti, e se apoia na falsidade, e se apascenta de vento? Mas eis que, não querendo que se oferecessem sacrifícios aos demónios, eu mesmo me sacrificava a eles com aquela superstição. Com efeito, que significa apascentar ventos, senão apascentar os espíritos diabólicos, isto é, tornarmo-nos, por nossos erros, objecto de seu riso e escárnio?

CAPÍTULO III

A atracção da astrologia

Por isso, não cessava de consultar os impostores chamados matemáticos, já que estes não usavam nas suas adivinhações de quase nenhum sacrifício, nem dirigiam preces a nenhum espírito o que, consequentemente, é condenado e repelido com razão pela piedade cristã e verdadeira. Porque o bom é confessar-te, Senhor, e dizer-te: Tem misericórdia de mim, e cura a minha alma, porque pecou contra ti, e não abusar da tua indulgência para pecar mais livremente, mas ter sempre presente a sentença do Senhor: Eis-te curado: não peques mais, para que te não suceda algo pior – Estas palavras, cujo efeito salutar os astrólogos querem destruir, dizendo: “O impulso de pecar vem dos céus; foi Vénus, Saturno ou Marte que fizeram isto” – e tudo para que o homem, que é carne, e sangue, e soberba podridão, se sinta sem culpa, e atribua esta ao criador e ordenador do céu e das estrelas. E quem é este, senão tu, nosso Deus, suavidade e fonte de justiça, que dás a cada um de acordo com suas obras, e não desprezas ao coração contrito e humilhado?

Havia então um varão muito sábio, peritíssimo na arte médica, na qual era célebre; sendo procônsul, pôs com as suas próprias mãos sobre minha cabeça insana a coroa da vitória do concurso; foi como procônsul, e não como médico, porque daquela minha enfermidade só tu me podias sarar, pois resistes aos soberbos e dás a tua graça aos humildes.

Contudo, deixaste acaso de cuidar de mim também por meio daquele ancião? Ou talvez desistisse de curar minha alma? Tendo-me familiarizado muito com ele, passei a ser assistente assíduo e frequente de suas conversas, que eram agradáveis e graves, não pela elegância da linguagem, mas pela vivacidade das sentenças. Assim que ficou sabendo, por conversa, que eu me dedicava à leitura dos livros dos astrólogos, admoestou-me benigna e paternalmente a que os deixasse, e a que não gastasse inutilmente nessas quimeras os meus cuidados e trabalho, que melhor empregaria em coisas úteis. Acrescentou que também ele havia cultivado aquela arte, a ponto de querer adoptá-la, na sua juventude, como profissão para ganhar a vida, pois, se havia entendido Hipócrates, podia também entender aqueles livros; por fim, deixara aqueles estudos pelos da medicina, por causa da sua falsidade, não querendo, como homem sério, ganhar o pão enganando os outros. “Mas tu, disse-me ele – que tens para manter entre os homens tuas aulas de retórica, segues essas mentiras não por necessidade, mas por mera curiosidade; mais um motivo para que acredites no que te digo, pois cuidei de aprendê-la tão perfeitamente que quis viver apenas de seu exercício”.

Indaguei-lhe então por que muitas das coisas prognosticadas pela tal ciência se revelavam verdadeiras, respondeu-me, como pôde, que a força do acaso está espalhada por toda a natureza. “Se alguém – dizia ele – consultando as vezes as páginas de um poeta qualquer, encontra um verso que, apesar do poeta pensar em coisas muito diversas quando o compôs, adapta-se admiravelmente ao assunto que o preocupa; assim pois nada tem de estranho que a alma humana, movida por instinto superior, inconsciente do que se passa no seu íntimo, diga, não por arte, mas por sorte, algo que corresponda aos atos e gestos do consulente”.

E isto, Senhor, ensinou-me ele, ou melhor, ensinaste-me por teu intermédio, e delineaste tu na minha memória o que eu mesmo mais tarde devia procurar. Mas então, nem ele, nem meu caríssimo Nebrídio, jovem muito bom e casto, que zombava de toda aquela arte divinatória, puderam convencer-me a abandoná-la, porque ainda impressionava-me mais a autoridade daqueles autores. Não tinha eu encontrado ainda o argumento evidente que procurava, que me demonstrasse sem ambiguidade que os presságios acertados dos astrólogos são obra da sorte ou casualidade, e não da arte de observar os astros.

CAPÍTULO IV

A morte do amigo

Por aqueles anos, quando comecei a ensinar em minha cidade natal, conheci um amigo, a quem amei em demasia por ser meu companheiro de estudos, de minha idade, e por estarmos ambos na flor da juventude. Juntos fomos criados quando crianças, juntos íamos à escola, juntos havíamos brincado. Mas nessa época não era amigo tão íntimo como o foi depois, embora também não o fosse tanto quanto o exige a verdadeira amizade, uma vez que esta só existe entre os que unes por meio da caridade, derramada em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

Contudo, aquela amizade, aquecida ao calor de estudos semelhantes era-me sumamente grata. Consegui até afastá-lo da verdadeira fé, pouco profunda e arraigada em sua adolescência, arrastando-o para as fábulas supersticiosas e prejudiciais, razão das lágrimas de minha mãe.

Esse homem já errava em espírito comigo, e minha alma não podia viver sem ele.

Mas eis que, seguindo de perto no encalço de teus servos fugitivos, ó Deus das vinganças, que és a um tempo fonte de misericórdia, e nos converte a ti por estranhos caminhos, eis que tu o arrebataste desta vida, quando eu apenas havia gozado um ano de sua amizade, mais doce para mim que todas as doçuras da minha vida.

Quem poderá enumerar teus louvores, mesmo limitando-se ao que experimentou em si mesmo? Que fizeste então, meu Deus! E quão impenetrável é o abismo dos teus juízos! Lutando meu amigo contra a febre, ficou por muito tempo sem sentidos, banhado no suor da morte; e, como temessem pela sua vida, baptizaram-no sem que ele o soubesse, com o que não me importei, convencido que estava de que seu espírito reteria melhor aquilo que eu lhe havia inculcado do que o sinal que recebera sobre o corpo inconsciente.

A realidade, contudo, foi muito outra. Melhorando, e estando fora de perigo, logo que lhe pude falar – e o fiz logo que ele o pôde, e como dependíamos mutuamente um do outro eu não me afastava do seu lado – tentei rir-me na sua presença do baptismo, julgando que também ele zombaria comigo de um baptismo recebido sem conhecimento nem sentidos, mas ele já sabia que o havia recebido. Olhando-me então com horror, como a um inimigo, admoestou-me com admirável e repentina franqueza, dizendo-me que se queria continuar a ser seu amigo deixasse de tais palavras. Admirado e perturbado, reprimi toda minha emoção, esperando que convalescesse primeiro, para, recobradas as forças, estar disposto a discutir comigo o que quisesse. Mas tu, Senhor, livraste-o de minha louca amizade, guardando-o em ti para o meu consolo, pois, poucos dias depois, na minha ausência, voltaram-lhe as febres e morreu.

Que dor fez anoitecer o meu coração! Tudo o que via era morte para mim. A pátria era-me um suplício, e a casa paterna tormento insuportável, e tudo o que o lembrava transformava-se para mim em crudelíssimo martírio. Buscavam-no por toda parte meus olhos, e o mundo não mo devolvia. Cheguei a odiar todas as coisas, porque nada o continha, e ninguém mais me podia dizer como antes, quando chegava depois de alguma ausência: “Ali vem ele”. Transformara-me mesmo num grande problema. Perguntava à minha alma porque andava triste, e se perturbava tanto, e ela não sabia o que responder-me. E se eu lhe dizia: “Espera em Deus” – a minha alma não me obedecia, e com razão, porque para mim, era mais real e melhor o amigo querido que perdera, que o fantasma em que mandava tivesse esperança. Só o pranto me era doce. Ocupava o lugar de meu amigo nas delícias de meu coração.

(cont)

(Revisão de versão portuguesa por ama)


Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Antigo testamento / Salmos

Salmo 129







1 Muitas vezes me oprimiram desde a minha juventude; que Israel o repita:
2 Muitas vezes me oprimiram desde a minha juventude, mas jamais conseguiram vencer-me.
3 Passaram o arado em minhas costas e fizeram longos sulcos.
4 O Senhor é justo! Ele libertou-me das algemas dos ímpios.
5 Retrocedam envergonhados todos os que odeiam Sião.
6 Sejam como a erva do terraço, que seca antes de crescer, que não enche as mãos do ceifeiro nem os braços daquele que faz os fardos.

7 E que ninguém que passa diga: "Seja sobre vós a bênção do Senhor; nós os abençoamos em nome do Senhor!" Os filhos dos seus filhos. Haja paz em Israel!

Renova a alegria de lutar

Em certos momentos angustia-te um princípio de desânimo, que mata todo o teu entusiasmo, e que mal consegues vencer à força de actos de esperança. Não importa; é a melhor hora de pedir mais graça a Deus, e avante! Renova a alegria de lutar, ainda que percas uma escaramuça. (Sulco, 77)

Com monótona cadência sai da boca de muitos o ritornello já tão vulgar, de que a esperança é a última coisa que se perde; como se a esperança fosse um apoio para continuarmos a deambular sem complicações, sem inquietações de consciência; ou como se fosse um expediente que permite adiar sine die a oportuna rectificação do procedimento, a luta para alcançar metas nobres e, sobretudo, o fim supremo de nos unirmos com Deus.


Eu diria que esse é o caminho para confundir a esperança com a comodidade. No fundo, não há ânsias de conseguir um verdadeiro bem, nem espiritual, nem material legítimo; a mais alta pretensão de alguns reduz-se a evitar o que poderia alterar a tranquilidade – aparente – de uma existência medíocre. Com uma alma tímida, acanhada, preguiçosa, a criatura enche-se de egoísmos subtis e conforma-se com o facto de os dias, os anos decorrerem sine spe nec metu, sem aspirações que exijam esforço, sem os perigos da peleja: o que importa é evitar o risco do desaire e das lágrimas. Que longe se está de obter uma coisa, se se malogrou o desejo de a possuir, por temor das exigências que a sua conquista comporta! (Amigos de Deus, n. 207)

Avançar na Fé

E os silêncios de Deus? -5

Este “avançar na fé” pode ser comparado a um complicado jogo de “quebra-cabeça”; no seu início não temos a menor ideia do quadro a compor, parece que o “quebra-cabeça” não tem solução, a charada é desafiadora; mas, devagar, com paciência, vamos juntando as peças (…) começa a surgir alguma coisa.
Ao combinar as peças começa a surgir o quadro, e então, vai ficando cada vez mais fácil, até o fim.



filipe aquino


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Doutrina - 80

O demónio realmente existe?

…/10

Os cristãos acreditam que a vitória definitiva do bem e a destruição definitiva do mal se darão no final dos tempos.
Enquanto isso, o tempo em que vivemos caracteriza-se por esta luta entre o bem e o mal.
A vida dos santos testemunha esta luta, às vezes face a face, com os demónios.

O poder de Satanás manifesta-se de muitas formas; a possessão diabólica é somente uma manifestação extraordinária.

(cont)


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Reflectindo - 162

Conhecer-se - 1


Dissertar sobre este tema coloca imediatamente uma questão óbvia: quem sou eu?
Daqui parte-se para um dilema que se apresenta como inevitável: sou quem sou ou quem pretendo ser, ou, talvez de outro ângulo: actuo de acordo ou desvio-me como pretendo?

Pode - e talvez seja - mera especulação filosófica muito conveniente para mascarar a realidade. Não estar absolutamente satisfeito com o que se faz parece-me normal e saudável exactamente porque desperta o desejo de melhoria ou, a convicção de não se fazer quanto realmente está ao nosso alcance fazer.


(cont)