Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
05/07/2017
Diálogos com o Senhor Deus (15)
.Senhor,
de dentro de mim vem esta vontade de escrever, de colocar no papel aquilo que
sinto por Ti, ou apenas conversar e ouvir-Te, mas parece que estou “seco”,
frio, sem pensamentos ordenados que expressem o que vivo.
Tens-Me
procurado na Eucaristia, Joaquim?
Oh,
Senhor, não tanto como preciso, não tanto como devo, não tanto como Te amo!
E,
no entanto, tens-me ali, a dois passos de tua casa, não é verdade?
Sim,
Senhor, é verdade! Conta-se por segundos o tempo que posso demorar a chegar a
Ti, na Eucaristia.
Lembras-te
do esforço, dos perigos que tantos correm, nos lugares onde são perseguidos,
para chegar até Mim na Eucaristia?
Mais
uma vez é verdade, Senhor! E eu sem nada que temer, nem caminhos de risco para
percorrer!
Meu
filho, aqueles que amam precisam de se procurar, de se encontrar, de se
entregar, para cada vez mais conhecerem e fortalecerem o amor que os une.
Eu,
meu filho, amo-te incondicionalmente, mas tu, fraco como és humanamente,
precisas de Me procurar, de Me encontrar, em todo o tempo e espaço, mas
sobretudo na Eucaristia, para melhor Me conheceres, sentires, viveres e assim
melhor Me amares, para com o meu amor melhor poderes amar os outros.
Baixo
a minha cabeça, o meu olhar para Ti, Senhor, porque a minha preguiça me
envergonha!
Hoje
recomeço, porque em Ti, tudo é sempre novo!
Obrigado,
Senhor!
Monte
Real, 30 de Junho de 2017
Joaquim Mexia Alves
.
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JMA (Diálogos com o Senhor Deus)
«Mãe, ensina-me a ser nada, para que Cristo seja tudo em mim».
Oração que um dia o Espírito Santo quis colocar no meu coração e me esforço para que seja verdade na minha vida.
Epístolas de São Paulo – 103
3. RECAPITULAÇÃO: O
SACRIFÍCIO DE CRISTO SUPERIOR AO DE MOISÉS (10,1-18)
Ineficácia dos
sacrifícios antigos
- 1 Possuindo apenas a sombra dos bens futuros e não a
expressão própria das coisas, a Lei nunca pode conduzir à perfeição aqueles que
participam nos sacrifícios que se oferecem constantemente cada ano. 2 Não se
teria porventura deixado de os oferecer, se os que prestam culto, purificados
de uma vez por todas, já não tivessem consciência de algum pecado? 3 Pelo
contrário, com esses sacrifícios, recordam-se anualmente os pecados, 4 uma vez
que é impossível que o sangue dos touros e dos bodes apague os pecados. 5 Por
isso, ao entrar no mundo, Cristo diz: Tu não quiseste sacrifício nem oferenda,
mas preparaste-me um corpo. 6 Não te agradaram holocaustos nem sacrifícios pelos
pecados. 7 Então, Eu disse: Eis que venho - como está escrito no livro a meu
respeito - para fazer, ó Deus, a tua vontade. 8 Disse primeiro: Não quiseste nem
te agradaram sacrifícios, oferendas e holocaustos pelos pecados - e, no
entanto, eram oferecidos segundo a Lei. 9 Disse em seguida: Eis que venho para
fazer a tua vontade. Suprime, assim, o primeiro culto, para instaurar o
segundo. 10 E foi por essa vontade que nós fomos santificados, pela oferta do
corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre.
Fátima: Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Evangelho e Comentário
Evangelho:
Mt 8, 28-34
28 Chegado à outra margem, à região dos
gadarenos, vieram ao seu encontro dois possessos, que habitavam nos sepulcros.
Eram tão ferozes que ninguém podia passar por aquele caminho. 29 Vendo-o,
disseram em alta voz: «Que tens a ver connosco, Filho de Deus? Vieste aqui
atormentar-nos antes do tempo?» 30 Ora, andava a pouca distância dali, a pastar,
uma grande vara de porcos. 31 E os demónios pediram-lhe: «Se nos expulsas,
manda-nos para a vara de porcos.» 32 Disse-lhes Jesus: «Ide!» Então, eles,
saindo, entraram nos porcos, que se despenharam por um precipício, no mar, e
morreram nas águas. 33 Os guardas fugiram e, indo à cidade, contaram tudo o que
se tinha passado com os possessos. 34 Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus e,
vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse daquela região.
Comentário:
O demónio não tem outro
objectivo senão fazer o mal.
Ao pedirem a Jesus que os
enviasse para a vara dos porcos, precipitando-se no mar, como que quiseram
demonstrar que os gadarenos não acreditavam em Jesus Cristo, dando maior
importância aos bens materiais que à vida humana.
E o Senhor não sabia o que
iria acontecer?
Evidentemente que sim, Ele
sabe tudo, mas não podia permitir que acreditassem nele pela confissão do
demónio que é o pai da mentira.
(AMA,
comentário sobre Mt 8, 28-34, 13.03.2017)
Reflectindo - 265
Que tema tão difícil e fácil, ao mesmo tempo!
Difícil porque não sei como descrever a alegria a não
ser a das pequenas coisas do dia a dia que enchem o coração e animam o
espírito.
Coisas de escassa importância, mas que juntas ganham
vulto.
Fácil porque para escrever esta reflexão tenho de
estar alegre.
Aqui temos, portanto, a alegria:
Um calor no coração, que não apaga a dor, mas a
arrefece, deixa para trás o ressentimento e traz o amor.
No fim e ao cabo, estar alegre é amar.
Alegria é Amor!
AMA, reflexões, 07.01.2017
Segui-lo-ás em tudo o que te pedir
Se de verdade desejas que o teu coração reaja de um modo seguro,
aconselho-te que te metas numa Chaga de Nosso Senhor: assim terás intimidade
com Ele, pegar-te-ás a Ele, sentirás palpitar o seu Coração... e segui-lo-ás em
tudo o que te pedir. (Forja,
755)
Quem cultiva uma teologia incerta e uma moral relaxada, sem
freios; quem pratica, a seu capricho, uma liturgia duvidosa, com uma disciplina
de hippies e um governo irresponsável, não é de admirar que propague contra os
que só falam de Jesus Cristo invejas, suspeitas, acusações falsas, ofensas,
maus tratos, humilhações, intrigas e vexames de todo o género.
Quando admiramos e amamos deveras a Santíssima Humanidade de
Jesus, descobrimos, uma a uma, as suas Chagas. E nesses tempos de expiação
passiva, penosos, fortes, de lágrimas doces e amargas que procuramos esconder,
sentiremos necessidade de nos meter dentro de cada uma daquelas Feridas
Santíssimas: para nos purificarmos, para nos enchermos de alegria com esse
Sangue redentor, para nos fortalecermos. Recorreremos a elas como as pombas
que, no dizer da Escritura, se escondem nos buracos das rochas na hora da
tempestade. Escondemo-nos nesse refúgio, para encontrar a intimidade de Cristo:
e veremos que o seu modo de conversar é aprazível e o seu rosto formoso, porque
os que sabem que a sua voz é suave e grata, são os que receberam a graça do
Evangelho, que os faz dizer: Tu tens palavras de vida eterna.
Não pensemos que, nesta senda da contemplação, as paixões se calam
definitivamente. Enganar-nos-íamos se supuséssemos que a ânsia de procurar
Cristo, a realidade do seu encontro e do seu convívio e a doçura do seu amor
nos tornavam pessoas impecáveis. Embora não lhes falte experiência disso,
deixem-me, no entanto, recordá-lo. O inimigo de Deus e do homem, Satanás, não
se dá por vencido, não descansa. E assedia-nos, mesmo quando a alma arde
inflamada no amor de Deus. Sabe que nessa altura a queda é mais difícil, mas
que – se conseguir que a criatura ofenda o seu Senhor, ainda que seja em pouco
– poderá lançar naquela consciência a grave tentação do desespero. (Amigos de Deus, nn. 301–303)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Simplicidade e modéstia.
Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.
Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.
Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 16
Centenário das aparições da Santíssima
Virgem em Fátima
Virgem em Fátima
Natividade
A VOZ DO MAGISTÉRIO
«A Sagrada Escritura do
Antigo e Novo Testamento e a venerável Tradição apresentam de modo progressivo,
até nos mostrarem claramente, o papel da Mãe do Salvador na economia da
salvação. Os livros do Antigo Testamento descrevem a história da salvação na
qual se vai preparando lentamente a vinda de Cristo ao mundo.
Esses antigos documentos,
tais como são lidos na Igreja e interpretados à luz da plena revelação
ulterior, vão pondo cada vez mais em evidência a figura duma mulher, a Mãe do
Redentor. A esta luz, Maria encontra-se já profeticamente presente na promessa
da vitória sobre a serpente [i],
feita aos nossos primeiros pais caídos no pecado.
Ela é, igualmente, a Virgem
que conceberá e dará à luz um Filho, cujo nome será Emanuel [ii]. É
a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e
recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, Filha excelsa de Sião, passada a
longa espera da promessa, cumprem-se os tempos e inaugura-se a nova economia da
salvação, quando o Filho de Deus dela recebeu a natureza humana, para libertar
o homem do pecado pelo mistério da sua encarnação».
Concílio
Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium,
n. 55.
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