11/12/2020

Reflexão

 


Hiroshima

Fulton Sheen, during a talk to school students about sex, said the moral turning point of the country was "8:15 in the morning, the 6th of August, 1945" when the world changed: The dropping of the bomb on Hiroshima blotted out boundaries.  There was no longer a boundary between the military and the civilian, between the helper and the helped, between the wounded and the nurse and the doctor, and the living and the dead.  For even the living who escaped the bomb were already half dead.  So we broke down boundaries and limits and from that time on the world has said we want no one limiting me. ... You want no restraint, no boundaries.  I have to do what I want to do.

 

Years ago, the renowned Catholic theologian Joseph Pieper privately observed (to a friend of mine) that Americans need to come to terms with the immorality of the World War II atomic bombings before we can make real progress in stigmatizing abortion.  The moral arguments justifying abortion and the bombings are remarkably similar: The actions are necessary as "a lesser evil" or to "prevent a greater evil."

 

(CERC)

Pequena agenda do cristão

      


Sexta-Feira

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?

Obediência

 


Não me afasto da mais rigorosa verdade se vos digo que Jesus continua agora a buscar pousada no nosso coração. Temos de Lhe pedir perdão pela nossa cegueira pessoal, pela nossa ingratidão. Temos de Lhe pedir a graça de nunca mais Lhe fechar a porta das nossas almas.

O Senhor não nos oculta que a obediência rendida à vontade de Deus exige renúncia e entrega porque o amor não pede direitos: quer servir. Ele percorreu primeiro o caminho. Jesus, como obedecestes Tu? Usque ad mortem, mortem autem crucis, até à morte e morte de Cruz. É preciso sair de nós mesmos, complicar a vida, perdê-la por amor de Deus e das almas... Tu querias viver e que nada te acontecesse; mas Deus quis outra coisa... Existem duas vontades: a tua vontade deve ser corrigida para se identificar com a vontade de Deus, e não torcida a de Deus para se acomodar à tua.

Com alegria, tenho visto muitas almas que jogaram a vida – como Tu, Senhor, "usque ad mortem"! – para cumprir o que a vontade de Deus lhes pedia, dedicando os seus esforços e o seu trabalho profissional ao serviço da Igreja, pelo bem de todos os homens.

Aprendamos a obedecer, aprendamos a servir. Não há maior fidalguia do que entregar-se voluntariamente ao serviço dos outros. Quando sentimos o orgulho que referve dentro de nós, a soberba que nos leva a pensar que somos super-homens, é o momento de dizer que não, de dizer que o nosso único triunfo há-de ser o da humildade. Assim nos identificaremos com Cristo na Cruz, não aborrecidos ou inquietos, nem com mau humor, mas alegres, porque essa alegria, o esquecimento de nós mesmos, é a melhor prova de amor. (Cristo que passa, 19)

 

LEITURA ESPIRITUAL Dez 11

 

Evangelho

 

Mt VIII, 18 – 34

 

Exigências da vocação apostólica

 

18 Vendo Jesus em torno de si uma grande multidão, decidiu passar à outra margem. 19 Saiu-lhe ao encontro um doutor da Lei, que lhe disse: «Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.» 20 Respondeu-lhe Jesus: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.» 21 Um dos discípulos disse-lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.» 22 Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.»

 

Jesus acalma uma tempestade

 

23 Depois subiu para o barco e os discípulos seguiram-no. 24 Levantou-se, então, no mar, uma tempestade tão violenta, que as ondas cobriam o barco; entretanto, Jesus dormia. 25 Aproximando-se dele, os discípulos despertaram-no, dizendo-lhe: «Senhor, salva-nos, que perecemos!» 26 Disse-lhes Ele: «Porque temeis, homens de pouca fé?» Então, levantando-se, falou imperiosamente aos ventos e ao mar, e sobreveio uma grande calma. 27 Os homens, admirados, diziam: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»

 

Os endemoninhados de Gerasa

 

28 Chegado à outra margem, à região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois possessos, que habitavam nos sepulcros. Eram tão ferozes que ninguém podia passar por aquele caminho. 29 Vendo-o, disseram em alta voz: «Que tens a ver connosco, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?» 30 Ora, andava a pouca distância dali, a pastar, uma grande vara de porcos. 31 E os demónios pediram-lhe: «Se nos expulsas, manda-nos para a vara de porcos.» 32 Disse-lhes Jesus: «Ide!» Então, eles, saindo, entraram nos porcos, que se despenharam por um precipício, no mar, e morreram nas águas. 33 Os guardas fugiram e, indo à cidade, contaram tudo o que se tinha passado com os possessos. 34 Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus e, vendo-o, rogaram-lhe que se retirasse daquela região.




 

 

JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

 

Iniciação à Cristologia

 

Capítulo V

 

CRISTO ENQUANTO HOMEM CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE

 

3. O conhecimento humano de Jesus Cristo

 

 

c) A visão beatífica da alma de Cristo

 

    Chama-se ciência de visão ou visão beatífica ao conhecimento íntimo e imediato de Deus que é próprio dos bem-aventurados do céu, e que os faz semelhantes a Ele porque o vêem «tal qual é» (1 Jo 3,2), «face a face» (1 Cor 13,12).

    A afirmação da existência da ciência de visão em Cristo durante a sua vida terrena fundamenta-se naqueles textos do Novo Testamento nos quais se diz que Ele vê a Deus a quem ninguém pode ver: «Ninguém viu o Pai, senão aquele que procede de Deus, esse viu o Pai» (Jo 6,46). Por isso, Jesus se apresenta como testemunha do que vê em Deus; por exemplo quando diz: «Aquele que me enviou é veraz e eu ensino ao mundo o que lhe ouvi (…) Eu digo o que vejo no Pai; (Jo 8,26.38).

    Ainda que historicamente houvesse algumas dúvidas acerca de se esses textos se referiam à sua ciência humana de visão ou antes à ciência divina, a Tradição da Igreja, desde Santo Agostinho, tem sido concorde em afirmar a ciência beata em Cristo. E o Magistério da Igreja em algumas ocasiões referiu-se à existência deste conhecimento em Cristo, ainda que não tenha definido esta doutrina como de fé[1].

    A existência desta ciência em Cristo funda-se na união da natureza humana ao Verbo: como consequência dessa união, o intelecto humano de Cristo gozava de um pleno e imediato conhecimento do Verbo.

    Segundo o comum parecer dos teólogos, Cristo com a ciência de visão via não só a divindade mas também todas as coisas, já que todas têm relação com a sua missão na terra, pois Ele foi constituído Redentor de todos. E alguma vez o Magistério da Igreja disse que é certa «a sentença que estabelece (…) que desde o princípio conheceu tudo no Verbo, o passado, o presente e o futuro»[2]

 

Vicente Ferrer Barriendos

 

(Tradução do castelhano por ama)

 

 

 

 

 

 

 

 



[1] Cf. DS, 3645; PIO XII, Enc. Mystici corporis (DS, 3812) e Enc. Haurietis aquas (DS, 3924).

[2] DS, 3646.

Perguntas e respostas

 


HOMOSSEXUALIDADE

B. HOMOSEXUALIDADE E ENFERMIDADE

 

4. A homossexualidade é uma tendência sexual como outra qualquer?

 

As tendências não se distinguem por serem tendências, mas sim por aquilo para que orientam. Serão boas ou defeituosas de acordo com o que procurem alcançar. Por exemplo: há tendência para a obesidade, para o roubo, para a música, para a ira, para a serenidade, para a mulher do vizinho, para o suicídio, etc. Umas são boas e a outras convém dominar.