14/01/2011

Vaticano anuncia Beatificação de João Paulo II

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O Papa Bento XVI aprovou hoje a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II (1920-2005), concluindo assim o processo para a sua beatificação.

Diálogos apostólicos




Disseste-me que não querias que as pessoas te vissem como "santinho".

E porque carga de água isso havia de acontecer?, pergunto-te.
Acaso andas a enganar-te a ti próprio e a enganar os outros?

É que, - e tens de decidir de uma vez por todas - ou queres ser santo ou não queres! Não é possível "servir a dois senhores", estar "dependente" de Deus e preocupado com os homens.

Não, meu caro, isso não! Tens de ser firme e inflexível. Não cedas, não transijas. Tens de ir para a frente, tens de ir para cima, tens de, numa palavra, de progredir.


Se alguém te diz que já chega só pode ser porta-voz do demónio.

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 (ama, 2011.01.14)

Purgatório

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PURGATÓRIO

NÃO É UM LUGAR, MAS UM FOGO DO AMOR

O purgatório não é tanto um "espaço" onde as almas são purificadas, mas um "fogo interior" que purifica a pessoa e a torna capaz de contemplar Deus, afirmou hoje Bento XVI, durante a audiência geral.
Como de costume nos últimos meses, o Papa quis dedicar a catequese de hoje, realizada na Sala Paulo VI, a uma mulher, Santa Catarina de Génova, conhecida por suas reflexões sobre a natureza do purgatório.
Esta mulher italiana, que viveu no século XVI, teve uma forte experiência interior de conversão, que a levou a renunciar à vida mundana que tinha levado até então, dedicando-se a cuidar dos doentes, até sua morte.
Catarina teve uma série de revelações místicas, que narrou em seu Tratado sobre o Purgatório e no Diálogo entre a alma e o corpo.


(Este texto é a melhor explicação sobre o purgatório que já li, VCL)



Observatório de NUNC COEPI


OBSERVANDO

A misteriosa ordem e beleza da criação


Casa onde não há pão...


OBSERVANDO

«Casa onde não há pão, todos e ralham e ninguém tem razão.»

Todos sabemos que o “pão” é importante para a vida de cada um, mas não é seguramente o mais importante para que haja paz e razão.

Mais importante sem dúvida é o amor, pois onde houver amor, mesmo que não haja “pão”, há sempre a paz e a razão.


JMA 11.01.18


Marginalização da religião






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“Outra manifestação da marginalização da religião, e particularmente do cristianismo, consiste em banir da vida pública festas e símbolos religiosos, em nome do respeito por quantos pertencem a outras religiões ou por aqueles que não acreditam. Agindo deste modo, não apenas se limita o direito dos crentes à expressão pública da sua fé, mas cortam-se também raízes culturais que alimentam a identidade profunda e a coesão social de numerosas nações.

Bento XVIDiscurso ao Corpo Diplomático  – Janeiro de 2011



Evangelho e comentário do dia




Tempo comum - I Semana


Evangelho: Mc 2, 1-12

1 Passados alguns dias, Jesus entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que Ele estava em casa. 2 Juntou-se muita gente, de modo que não se cabia, nem mesmo à porta. E Ele pregava-lhes a Palavra.3 Nisto chegaram alguns conduzindo um paralítico que era transportado por quatro homens. 4 Como não pudessem levá-lo junto d'Ele por causa da multidão, descobriram o tecto na parte debaixo da qual estava Jesus e, tendo feito uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico. 5 Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, são-te perdoados os pecados». 6 Estavam ali sentados alguns escribas que diziam nos seus corações: 7 «Como é que Ele fala assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?». 8 Jesus, conhecendo logo no Seu espírito que eles pensavam desta maneira dentro de si, disse-lhes: «Porque pensais isto nos vossos corações? 9 O que é mais fácil dizer ao paralítico: “São-te perdoados os pecados” ou dizer: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”? 10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar os pecados, 11 - disse ao paralítico -: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». 12 Imediatamente ele se levantou e, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, de maneira que se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa semelhante»

Comentário:

É interessante verificar que, neste caso, o que foi curado do seu mal, não tenha dado graças, como em muitas situações semelhantes, os Evangelistas referem. Parece que, à ordem de Jesus, se levantou prontamente, pegou na enxerga e foi-se embora. Aliás este homem não diz uma única palavra durante todo o tempo que terá demorado esta situação.

É natural, deveria estar como que aturdido com tudo quanto se passara.
Os amigos que não o largam e que insistem em levá-lo à presença de Jesus, e arrostando com as dificuldades, não hesitam em descê-lo, preso por cordas, do tecto até ficar, ali, no meio de toda aquela gente que o observa curiosa e espantada.
Depois a figura de Jesus que se debruça sobre ele parecendo que, de repente, não havia mais ninguém na sala repleta de gente, senão ele deitado na sua enxerga de dor e sofrimento.
E a paz, sim a enorme paz que sobre ele desce quando Cristo lhe diz que os seus pecados estão perdoados e, ele, tem a certeza que sim, que é verdade, que é um homem novo.

No burburinho que se segue a estas palavras de Jesus não consegue perceber o motivo da discussão nem dos murmúrios até que ouve aquela voz forte, veemente, decisiva: «Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa».

E, pura e simplesmente… obedece!

A sua nova condição de homem livre das amarras do pecado e da doença, seguramente o hão-de trazer de volta em busca de Quem obteve tão grandes benefícios, para Lhe agradecer e seguir para onde quer que fosse. 


(ama, comentário sobre Mc 2, 1-12, 2010.12.17)


Formas sofisticadas de hostilidade anti-cristã


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A violência desencadeada contra os cristãos em países sob ditaduras ou regimes fundamentalistas provoca muitas vezes protestos no Ocidente. No entanto, é feita vista grossa a outras formas de intolerância religiosa mais subtis que se exercem na Europa. Um relatório elaborado pelo Observatório de Intolerância e Discriminação contra os Cristãos, com sede em Viena, denuncia mais de 130 casos de discriminação contra cristãos cometidos na Europa entre 2005 e 2010.

Doutrina

«RERUM NOVARUM»

O erro capital na questão presente é crer que as duas classes são inimigas natas uma da outra, como se a natureza tivesse armado os ricos e os pobres para se combaterem mutuamente num duelo obstinado. Isto é uma aberração tal, que é necessário colocar a verdade numa doutrina contrariamente oposta, porque, assim como no corpo humano os membros, apesar da sua diversidade, se adaptam maravilhosamente uns aos outros, de modo que formam um todo exactamente proporcionado e que se poderá chamar simétrico, assim também, na sociedade, as duas classes estão destinadas pela natureza a unirem-se harmoniosamente e a conservarem-se mutuamente em perfeito equilíbrio. Elas têm imperiosa necessidade uma da outra: não pode haver capital sem trabalho, nem trabalho sem capital.
A concórdia traz consigo a ordem e a beleza; ao contrário, dum conflito perpétuo só podem resultar confusão e lutas selvagens. Ora, para dirimir este conflito e cortar o mal na sua raiz, as Instituições possuem uma virtude admirável e múltipla.

E, primeiramente, toda a economia das verdades religiosas, de que a Igreja é guarda e intérprete, é de natureza a aproximar e reconciliar os ricos e os pobres, lembrando às duas classes os seus deveres mútuos e, primeiro que todos os outros, os que derivam da justiça.

Amor misericordioso

TEMA PARA BREVE REFLEXÃO



A misericórdia constitui-se num elemento indispensável para dar forma ás relações mútuas entre os homens, num espírito do mais profundo respeito por aquilo que é humano e pela fraternidade recíproca. O amor misericordioso implica também aquela cordial compaixão e sensibilidade, de que tão eloquentemente nos fala a parábola do filho pródigo, ou igualmente a da ovelha e da dracma perdidas. 

(joão Paulo IIEncíclica Dives in Misericordia, 30.11.1980, nr. 14)