2ª Quinta-Feira do Advento 09 de Dezembro
Evangelho: Mt 11, 11-15
11 «Na verdade vos digo que entre os nascidos de mulher não veio ao mundo outro maior que João Baptista; mas o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. 12 «Desde os dias de João Baptista até agora, o Reino dos Céus sofre uma forte oposição, e são os esforçados que o conquistam. 13 Com efeito, todos os profetas e a Lei profetizaram até João. 14 E, se vós quereis compreender, ele mesmo é o Elias que há-de vir. 15 O que tem ouvidos para ouvir, oiça.
Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.
Tema para consideração: A confissão frequente
O que significa confissão frequente? – (5)
2 - Os pecados que já devidamente se confessaram antes, sejam mortais ou veniais, podemos confessá-los de novo, «inclui-los»? Já antes observámos que são essenciais na confissão, não os pecados, mas sim os actos interiores de aversão da vontade para com os pecados cometidos, os actos de arrependimento e de vontade de satisfação, etc. Mas o pecado cometido fica como um facto histórico, ainda quando tenha sido perdoado. Mesmo assim é possível que o homem uma e outra vez se arrependa interiormente do pecado cometido, o condene, o deteste, com vontade de o evitar, de corrigir, de fazer penitência. Quando se dá esta atitude interior, não há impedimento algum para que, mediante a virtude Cristo que opera no sacramento da penitência, se eleve num retorno a Deus cheio de graça. Também neste caso em que se confessam pecados já confessados e perdoados, o sacramento produz o efeito que lhe é essencial: aumenta a graça santificante, a qual, como fruto do sacramento da penitência, em virtude da sua íntima natureza apaga o pecado se o houver. A graça produzida pelo sacramento da penitência não há que concebê-la sem relação com o pecado, que apaga da alma, se a encontra em estado de pecado. Por isso as palavras do sacerdote «Eu te absolvo dos teus pecados» têm pleno sentido, ainda no caso em que só e unicamente produzam a graça (o seu aumento), sem perdoar o pecado, porque já não existe nenhum que posa ser perdoado. Por isso a Igreja considera como matéria suficiente, quer dizer, como suficiente objecto da sagrada confissão dos pecados já devidamente confessados e perdoados (Cód. De Direito Canónico, can. 902). Bento XI, em 1304, declara «proveitoso» confessar de novo os pecados já confessados.
Doutrina: CCIC – 585: Com que espírito de comunhão e missão dizemos ao
rezar a Deus Pai «nosso»?
CIC – 2791-2793; 2801
Dado que rezar o Pai «nosso» é um bem comum de todos os baptizados, estes sentem o apelo urgente a participar na oração de Jesus pela unidade dos seus discípulos. Rezar o «Pai Nosso» é rezar com e por todos os homens, para que conheçam o único e verdadeiro Deus e sejam reunidos na unidade.