14/09/2010

Textos de Reflexão para 14 de Setembro

Terça 14 Set   

Evangelho: JO 3, 13-17

13 Ninguém subiu ao céu, senão Aquele que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.   14 E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do Homem,   15 a fim de que todo o que crê n'Ele tenha a vida eterna.16 «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.      17 Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.

Meditação:

Acabei de rezar a Via-Sacra, são onze horas da noite e, no silêncio do meu escritório, neste local de trabalho onde tantas e tantas páginas tenho escrito sobre Jesus Cristo e a Sua Igreja, o meu coração estremece uma vez mais, atónito, como sempre fico, depois de contemplar tão espantoso acontecimento.
      Pergunto-me, uma vez mais, como foi possível!
Fico-me a olhar o Teu Crucifixo em cima da minha mesa de trabalho e constato que este é o verdadeiro “Brasão” do meu Senhor e meu Deus. Brasão de armas e de valor, bravura e lealdade, mérito, abnegação e sacrifício totais.
      Brasão que é reconhecido em qualquer recanto do mundo, por quem quer
      que seja.
Vem-me à memória aquela cena da televisão quando o Chaka Zulu vê o pobre oficial inglês, único sobrevivente da força que o atacara, de joelhos, na praia juncada de cadáveres, agarrado ao Crucifixo. Perguntou-lhe o que era aquilo e, perante a resposta do jovem oficial que era o seu Deus, Jesus Cristo, lhe ter dito com evidente certeza: “Pois não admira que tivesses sofrido tão pesada derrota; com um Deus cuja imagem é um crucificado…!”
Na verdade, a imagem do meu Deus é um crucificado. Que mistério extraordinário, que força encerra esta Cruz onde, de braços estendidos, abençoas o mundo!
O que a humanidade guarda de Ti como recordação final é esta Cruz de onde pendes, morto. Não é, como se poderia esperar um quadro brilhante da Tua Ressurreição gloriosa e, percebo porquê.
        A Tua Ressurreição foi obra Tua, do Teu poder soberano sobre a morte e
        sobre a vida.
      A Tua morte na cruz foi obra minha com as minhas misérias e negações.
Está bem assim… para que eu me lembre, sempre, que para me salvares definitivamente com a Tua Ressurreição, tive de matar-te primeiro nessa Cruz que contemplo e, comovido, beijo com amor

(ama, Meditação sobre a Via-Sacra, 2009.03.13)

Tema: Igreja e Sociedade 2

A igual dignidade das pessoas humanas exige esforços no sentido de reduzir desigualdades sociais e económicas excessivas. Conduz ao desaparecimento das desigualdades injustas. 
(Catecismo da Igreja Católica, nr. 1947)
Doutrina: CCIC – 400: O que são as estruturas de pecado?
                   CIC – 1869

São situações sociais ou instituições contrárias à lei divina, expressão e efeito de pecados pessoais.
                                                                                                                             

Festa: Exaltação da Santa Cruz

                                                                                                                           
          Nota Histórica 
Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objecto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracção para todos os homens.

Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da cruz, «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» (N.A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (G.S. 38). (snl)

Tema para breve reflexão - 2010.09.14

MISSÃO DA IGREJA


A missão da Igreja realiza-se, pois, mediante a actividade pela qual, obedecendo ao mandamento de Cristo e movida pela graça e caridade do Espírito Santo, ela se torna actual e plenamente presente a todos os homens ou povos para os conduzir à fé, liberdade e paz de Cristo, não só pelo exemplo de vida e pela pregação, mas também pelos Sacramentos e pelos restantes meios da graça.

(Concílio Vaticano II, Decreto Ad Gentes Divinitus, nr. 5)