25/11/2010

Bom Dia! 57


Na verdade o que falta em grande medida à sociedade é critério. ([i])

Se por critério entendemos, na filosofia, como uma regra que permite a fundamentação racional de uma escolha, decisão, deliberação, crença ou afirmação já vemos a grande carência desta regra na sociedade actual.
Ter um fundamento racional sólido para o que se faz, pensa ou diz, parece não ser importante para muitas pessoas que se comportam como simples reactores a estímulos ou oportunidades que a vida lhes vai proporcionando, sem nenhuma preocupação de – pelo menos tentar – saber se a acção que se propõem levar a cabo tem licitude, razão de ser e, sobretudo, se é a melhor em cada caso.
Afirmava, com actualidade impressionante, um conhecido autor e guia espiritual:
O critério implica maturidade, firmeza de convicções, conhecimento suficiente da doutrina, delicadeza de espírito, educação da vontade.” (…) são necessárias (…) “criaturas carecidas de juízo próprio, que não se limitam a executar materialmente o que outrem lhe disse.” ([ii])
Evidentemente que, o critério, só pode ser emergente de uma educação com princípios sólidos e bem alicerçados em que, como já vimos, a formação do individuo foi progressivamente acompanhada por pessoas capazes – no seio da família ou na escola – dando as bases e os princípios pelos quais se deve reger qualquer membro activo da sociedade.
E como, voltamos a afirmar, ninguém pode dar o que não tem, é impossível pedir a quem não recebeu essa formação que actue de forma correctamente coerente.
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Para ver desde o início, clicar aqui: http://sextodosnove-ontiano.blogspot.com/

[i]Um critério pode ser uma forma ou uma condição. É ter capacidade, autoridade para criticar (discernimento).
[ii] S. josemaria escrivá, Questões actuais do Cristianismo, 93

Tema para breve reflexão - 2010.11.25

Amor a Deus e aos outros 4

A resposta ao amor de Deus é o amor aos outros.

(P. rainiero cantalamessa, prática na XXV Assembleia do Movimento Carismático da Diocese do Porto, 2010.04.17)

Textos de Reflexão para 25 de Novembro

 Quinta 25 Nov

Evangelho: Lc 21, 20-28

20 «Mas quando virdes que Jerusalém é sitiada por exércitos, então sabei que está próxima a sua desolação. 21 Os que então estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, retirem-se; os que estiverem nos campos, não entrem nela; 22 porque estes são dias de vingança, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.23 Ai das mulheres grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!, porque haverá grande angústia sobre a terra e ira contra este povo.24 Cairão ao fio da espada, serão levados cativos a todas as nações e Jerusalém será calcada pelos gentios, até se completarem os tempos dos gentios. 25 «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra haverá consternação dos povos pela confusão do bramido do mar e das ondas, 26 morrendo os homens de susto, na expectativa do que virá sobre toda a terra, porque as próprias forças celestes serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande poder e majestade. 28 Quando começarem, pois, a suceder estas coisas, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa libertação».

Comentário:

O segredo destas palavras de Jesus contém-se no último versículo. A libertação do homem da sua “prisão” humana, sujeita às vicissitudes e perigos do mundo. Ficaremos definitivamente libertos e prontos para gozar eternamente da presença de Deus. O fim para que, afinal, fomos criados. Não teremos de ter medo ou receio mas antes esperança e confiança. (ama, comentário sobre Lc 21, 20-28, 2010.10.26)

Tema: Novíssimos – Paraíso 6
A alma passa a fazer parte da “família” Divina, num estado de grandeza, impassibilidade e felicidade totais, gozando para todo o sempre da presença de Deus na companhia da Santíssima Virgem dos Anjos e de todos os Santos. 

(ama, comentário sobre Paraíso 6, 2010.10.20)

Doutrina: CCIC – 570: O que é a meditação?
                   CIC – 2705-2708; 2723


A meditação é uma reflexão orante, que parte sobretudo da Palavra de Deus na Bíblia. Mobiliza a inteligência, a imaginação, a emoção, o desejo, para aprofundar a nossa fé, suscitar a conversão do nosso coração e fortalecer a nossa vontade de seguir a Cristo. É uma etapa preliminar em direcção à união de amor com o Senhor.