Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
25/02/2019
Temas para reflectir e meditar
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 9, 14-29
14 Ia ter com os seus discípulos,
quando viu em torno deles uma grande multidão e uns doutores da Lei a
discutirem com eles. 15 Assim que viu Jesus, toda a multidão ficou surpreendida
e acorreu a saudá-lo. 16 Ele perguntou: «Que estais a discutir uns com os outros?»
17 Alguém de entre a multidão disse-lhe: «Mestre, trouxe-te o meu filho que tem
um espírito mudo. 18 Quando se apodera dele, atira-o ao chão, e ele põe-se a
espumar, a ranger os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que o
expulsassem, mas eles não conseguiram.» 19 Disse Jesus: «Ó geração incrédula,
até quando estarei convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá.» 20 E
levaram-lho. Ao ver Jesus, logo o espírito sacudiu violentamente o jovem, e
este, caindo por terra, começou a estrebuchar, deitando espuma pela boca. 21 Jesus
perguntou ao pai: «Há quanto tempo lhe sucede isto?» Respondeu: «Desde a
infância; 22 e muitas vezes o tem lançado ao fogo e à água, para o matar. Mas,
se podes alguma coisa, socorre-nos, tem compaixão de nós.» 23 «Se podes...!
Tudo é possível a quem crê», disse-lhe Jesus. 24 Imediatamente o pai do jovem
disse em altos brados: «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!» 25 Vendo, Jesus, que
acorria muita gente, ameaçou o espírito maligno, dizendo: «Espírito mudo e
surdo, ordeno-te: sai do jovem e não voltes a entrar nele.» 26 Dando um grande
grito e sacudindo-o violentamente, saiu. O jovem ficou como morto, a ponto de a
maioria dizer que tinha morrido. 27 Mas, tomando-o pela mão, Jesus levantou-o,
e ele pôs-se de pé. 28 Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-lhe
em particular: «Porque é que nós não pudemos expulsá-lo?» 29 Respondeu: «Esta
casta de espíritos só pode ser expulsa à força de oração.»
Comentário:
«Tudo é possível a quem crê» esta
declaração de Jesus é, digamos assim, a “chave” de toda a Fé.
Ao
longo da Sua pregação e de diferentes formas Cristo insiste na absoluta necessidade
de ter fé e não uma fé qualquer, mas uma Fé robusta, séria, consistente.
Chega
a dizer, por outras palavras, que a fé move montanhas!
Não
há nada – absolutamente – que possa resistir à fé. Atestam-no os milhares de
mártires que ao longo dos tempos têm dado as próprias vidas em defesa da fé que
professam.
Posso
– sem receio – afirmar, que nem Deus Nosso Senhor se faz rogado aos que se Lhe
dirigem invocando a sua fé.
(ama,
comentário sobre Mc 9, 14-29, 03.12.2018)
A única medida é amar sem medida
Cumpres
um plano de vida exigente: madrugas, fazes oração, frequentas os Sacramentos,
trabalhas ou estudas muito, és sóbrio, mortificas-te..., mas notas que te falta
alguma coisa! Leva ao teu diálogo com Deus esta consideração: como a santidade
(a luta por atingi-la) é a plenitude da caridade, tens de rever o teu amor a
Deus e, por Ele, aos outros. Talvez descubras então, escondidos na tua alma,
grandes defeitos contra os quais nem sequer lutavas: não és bom filho, bom
irmão, bom companheiro, bom amigo, bom colega; e, como amas desordenadamente
"a tua santidade", és invejoso. "Sacrificas-te" em muitos
pormenores "pessoais"; e por isso estás apegado ao teu eu, à tua
pessoa e, no fundo, não vives para Deus nem para os outros; só para ti. (Sulco,
739)
A
todos os que estamos dispostos a abrir-lhe os ouvidos da alma, Jesus Cristo
ensina no Sermão da Montanha o mandato divino da caridade. E, ao terminar, como
resumo, explica: amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai sem esperardes
nada em troca, e será grande a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo,
porque Ele é bom, mesmo com os ingratos e os maus. Sede, pois, misericordiosos
como também o vosso Pai é misericordioso.
A
misericórdia não se limita a uma simples atitude de compaixão; a misericórdia
identifica-se com a superabundância da caridade que, ao mesmo tempo, traz
consigo a superabundância da justiça. Misericórdia significa manter o coração
em carne viva, humana e divinamente repassado por um amor rijo, sacrificado e
generoso. Assim glosa S. Paulo a caridade no seu canto a esta virtude: A
caridade é paciente, é benéfica; a caridade não é invejosa, não actua precipitadamente;
não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não
se irrita, não pensa mal dos outros, não folga com a injustiça, mas compraz-se
na verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. (Amigos
de Deus, 232)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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