Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re Mt IX, 3-12)
Matrimónio e Virgindade
Ouvi uns fariseus perguntarem-Lhe, com óbvia
intenção de O tentar... «é
lícito a um homem repudiar a sua mulher por qualquer motivo?» (Cfr Mat IX, 3-12). Jesus responde com
um discurso algo extenso, para o costumava, talvez, penso eu, porque o assunto
era de capital importância; era e continua a ser, quanto mais nos tempos que
correm. O Matrimónio cristão, não há outro, as uniões entre duas pessoas podem
constar no Registo Civil mas são só isso... registos; é um Sacramento
directamente instituído por Jesus Cristo ao abençoar os noivos de Caná. Imprimindo
carácter, trata-se de um vínculo estável e válido enquanto, pelo menos um dos
dois que o estabeleceram for vivo; só a morte o fará sessar.
Pensando nas palavras de Jesus compreendo bem que o
fundamental no Matrimónio é o respeito que os esposos devem nutrir um pelo
outro, aliás não há amor sem respeito.
Este respeito não se confina à integridade física
do outro mas tem de abranger toda a sua pessoa, o que pensa, o que deseja e,
evidentemente, começa pelo respeito próprio.
Quem não se respeita a si mesmo dificílmente
respeitará outro.
O respeito implica franqueza absoluta, não guardar
nem dúvidas nem questões em suspenso mas, antes, em conversa simples, aberta e
franca, olhos nos olhos, discutir e avaliar esses assuntos, daqui nascerá a
fortaleza da união matrimonial que, consolidando-se ao longo dos anos será com
uma cidade amuralhada contra a qual nada nem ninguém poderá vencer ou destruir.
Reflexão
Querer e poder
Quero...
então Posso…
Bartimeu
respondeu à pergunta Jesus: «Se quiseres podes curar-me».
É
uma afirmação de completa e profunda Fé.
«Se
posso? A quem acredita tudo é possível», respondeu Jesus.
Parece
pois claríssimo: Se acredito... posso.
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