07/03/2020

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Calma, deixa correr o tempo

Estás intranquilo. – Olha: aconteça o que acontecer na tua vida interior ou no mundo que te rodeia, nunca te esqueças de que a importância dos acontecimentos ou das pessoas é muito relativa. – Calma. Deixa correr o tempo; e, depois, olhando de longe e sem paixão os factos e as pessoas, adquirirás a perspectiva, porás cada coisa no seu lugar e de acordo com o seu verdadeiro tamanho. Se assim fizeres, serás mais justo e evitarás muitas preocupações. (Caminho, 702)

Não vos assusteis nem temais nada, mesmo que as circunstâncias em que trabalheis sejam tremendas, piores que as de Daniel no fosso com aqueles animais vorazes. As mãos de Deus continuam a ser igualmente poderosas e, se fosse necessário, fariam maravilhas. Sede fiéis! Com uma fidelidade amorosa, consciente, alegre, à doutrina de Cristo, persuadidos de que os anos de agora não são piores do que os dos outros séculos e de que o Senhor é o mesmo de sempre.
Conheci um sacerdote já ancião, que afirmava, sorridente, de si mesmo: eu estou sempre tranquilo, tranquilo. E assim temos de nos encontrar sempre nós, metidos no mundo, rodeados de leões famintos, mas sem perder a paz: tranquilos! Com amor, com fé, com esperança, sem esquecer jamais que, se for conveniente, o Senhor multiplicará os milagres. (Amigos de Deus, 105)

Evangelho e comentário


TEMPO DE QUARESMA


Evangelho: Mt 5, 43-48

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».

Comentário:

O AMOR só pode falar de amor.

Sabemos, temos a certeza que Deus é Amor!
Criou-nos por Amor;
Mantém-nos vivos por Amor;
Fez-se homem por Amor;
Deu a Sua Vida por amor;
Somos Seus filhos – autênticos – por Amor!

Por isso mesmo só podemos tentar retribuir este Amor, Santo, Divino, Imenso, com o nosso amor completo, sem hiatos nem condições.
Ficaremos sempre muito aquém, mas, mesmo assim, o Senhor quer esse amor que temos para Lhe dar e – como Jesus disse – a forma mais concreta de O amar é amar os outros – todos os outros – homens nossos irmãos em Cristo.

(AMA, comentário sobre Mt 5, 43-48, 13.02.2017)

VIA-SACRA

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VIA-SACRA
III ESTAÇÃO
JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ

Nós Vos adoramos e bendizemos oh Jesus! Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

É demais para as Tuas forças, o peso dessa Cruz que Te esmaga.
Tu, o meu Senhor e o Meu Deus, que caminhaste sobre as águas, que Te elevaste ao Céu transfigurado, não podes mais e cais por terra! Como pode tal coisa estar a acontecer?!
Como é possível que ninguém se mova e Te ajude, Senhor meu, a levantares-te?!
Na curta caminhada que fizeste, cada passo foi um tormento doloroso em extremo e quase se não acredita que foste capaz.
Tantos pecados que fui e vou cometendo, vão aumentando o peso desse madeiro, a ponto de já o não suportares e caíres esgotado. E Tu, Senhor, apesar de tudo, perdoas-me e o Teu perdão permite aliviar um pouco o peso sobre os Teus ombros; consegues levantar-te e, vacilando, seguir no Teu fantástico caminho para a Glória.
Percebo o Teu exemplo, Mestre adorado, também eu devo levantar-me; não importa o peso dos pecados que me atiram a terra, tenho de levantar-me e seguir em frente, levando a minha Cruz.
Porem, fraco como sou, nada conseguirei sem a Tua ajuda.
Perdoa-me Senhor, pedir-te ajuda quando estás aí, por terra, esmagado por essa Cruz tremenda, mas, eu sei que é isso mesmo que Tu esperas ansiosamente: que eu Te peça ajuda, conforto, ânimo, determinação para seguir em frente, arrependendo-me dos meus pecados.
Com a alegria que Te dará este meu comportamento, a Tua Cruz torna-se mais leve e não sofrerás tanto. Faço o propósito de ter presente esta Tua queda que os meus pecados provocaram. Espero e peço que, esta lembrança, me ajude a evitá-los. Ajuda-me Senhor, a conseguir esta disposição bem viva na minha alma, para Tua satisfação e minha salvação eterna.


PN, AVM, GLP.
Senhor: Tem piedade de nós.

(AMA, Porto, Quaresma de 1983)

Quaresma

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Quaresma 02

Exame pessoal 5

Mas, o exame é algo privado, como que secreto?

Privado e pessoal sim, mas não tem que ser secreto.

Ao contrário, pode muito bem servir para ajudar outros.

Seria, talvez, motivo de conversa apostólica levar outros ao hábito do exame pessoal.

O exame dá sempre fruto o que é óptimo para quem necessita - e somos todos os homens - de se apresentar ao Senhor com algo para Lhe oferecer.

(AMA, reflexões, 2018)

Temas para meditar e reflectir

Acções de Graças


Não há ninguém que, por pouco que reflicta, não encontre facilmente em si mesmo motivos que o brigam a ser agradecido a Deus (…). Ao conhecer o que Ele nos deu, encontraremos muitíssimos dons pelos quais dar graças continuamente.



(S. Bernardocomentário ao Salmo 50, 4, 1.)

Leitura espiritual



JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR 7

Iniciação à Cristologia


PRIMEIRA PARTE


A PESSOA DE JESUS CRISTO

Capítulo III


A REALIDADE DA ENCARNAÇÂO DO FILHO DE DEUS


4. O nome de «Filho de Deus» na Sagrada Escritura


a) O título de «Filho de Deus»

O Antigo Testamento dá o título de «Filho de Deus» aos anjos (cf. Dt 32,8), ao povo eleito (cf. 4,22) e aos seus reis (cf. Sam 7,14). Significa então uma filiação adoptiva, umas relações de uma intimidade particular entre Deus e a sua criatura. Por isso, quando se chama «Filho de Deus» ao Messias (cf. Sal 2,7) os judeus entendiam que o designava como um simples homem singularmente bendito por Deus[1]

De modo semelhante, os seguidores do racionalismo dizem que Cristo de pode chamar «filho de Deus» nesse sentido geral, pois n’Ele se desenvolveu de forma singular a consciência da Filiação Divina e se deixou conduzir exemplarmente pelo Espírito divino; quer dizer, viveu a Filiação Divina com especial intensidade, mas não é filho de Deus em sentido próprio e ontológico. Todavia tal não é assim. Vejamo-lo.


b) Jesus é o Filho único de Deus, da mesma natureza do Pai

É suficiente o dito sobre a pré-existência de Jesus, sobre a sua igualdade com o Pai, etc., para ver que Jesus quando se declara Filho de Deus significava que era verdadeiro Deus nascido do Pai. Assim o entendiam os que o escutavam: «Por isto os judeus procuravam com mais afinco matá-lo, pois (…) dizia que Deus era eu Pai, fazendo-se igual a Deus» (Jo 5,17-25) e por isso o condenaram por blasfemo (cf. Mt 26,63-65). Vejamos agora alguns exemplos de Novo Testamento nos quais a expressão «Filho de Deus» manifesta de modo claro o carácter novo e transcendente da sua Filiação Divina.


Jesus distingue sempre a sua filiação ao Pai da filiação dos demais homens com respeito a Deus.

Quando fala com os discípulos não diz jamais «nosso Pai» mas sim «vosso Pai» ou «meu Pai», excepto para lhes ordenar «vós, pois, orai assim: pai-nosso» (Mt 6,9); e sublinhou esta distinção: «Meu Pai e vosso Pai» (Jo 20,17).
E na parábola dos vinhateiros homicidas, referindo-se claríssimamente a si próprio e à morte que o esperava, compara-se com o filho único do dono da vinha, que se distingue dos servos enviados anteriormente pelo dono (cf. Mt 21,33-46)[2].


Jesus é o Filho único de Deus, o Unigénito do Pai.

Ele é o «próprio filho» do Pai (Rom 8,3.32), o Filho único de Deus, o Unigénito do Pai (cf. Jo 3,16,18).


Jesus é o Filho que tem uma identidade de natureza com o Pai:

«Ninguém conhece o Filho senão o Pai, nem ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar» (Mt 11,25-30). Esta identidade de conhecimento infinito entre o Pai e o Filho implica uma identidade de natureza: Jesus é o Filho que tem a mesma natureza de Deus Pai; Ele não é filho adoptivo de Deus, mas o Filho de Deus por natureza.


Capítulo IV

O MISTÉRIO DA UNIDADE PESSOAL DE JESUS CRISTO


Até agora temos visto que Jesus é verdadeiro Deus, engendrado pelo Pai antes do tempo; e que é verdadeiro homem, engendrado por sua Mãe Maria no tempo; consubstancial ao Pai segundo a divindade e consubstancial connosco segundo a humanidade. Perfeito Deus e perfeito homem.

Agora temos que ver como se unem o divino e o humano em Nosso Senhor. Também aqui estudaremos os principais problemas históricos que se colocaram, e depois daremos algumas explicações para clarificar os conceitos e podermos entender um pouco melhor este profundíssimo mistério que ultrapassa sempre toda a capacidade humana.


1.   A união das duas naturezas na única pessoa de Jesus Cristo
  

a) A unidade em Cristo

    A heresia nestoriana e o concílio de Éfeso


O nestorianismo.

Nestório, patriarca de Constantinopla (séculos IV-V), pregou que o título de Theotokos (Mãe de Deus) não era aplicável a Santa Maria. Via em Cristo uma pessoa humana juntamente com a pessoa divina do Filho de Deus, como duas pessoas distintas; a Virgem seria a Mãe dessa pessoa humana, de Cristo, mas não do Filho de Deus.

Nestório sustenta que a união entre as naturezas divina e a humana de Cristo não é segundo a hypóstasis (segundo a pessoa), mas só uma união moral entre dois sujeitos (como um casal). Por esta união o Verbo comunicaria à pessoa humana de Jesus a sua dignidade, ao mesmo tempo que também existiria entre eles uma identidade de vontade e de acção: o Verbo inabitaria em Cristo e obraria milagres por meio dele. Por isso não admite que se atribuam ao Verbo as acções e paixões que segundo ele são da pessoa humana de Jesus: não se poderia dizer que o Filho de Deus nasceu de Maria, nem que morreu, etc.

Nestório foi refutado sobretudo por São Cirilo de Alexandria, e condenado no concílio de Éfeso.


O concílio de Éfeso (ano 431).

Face à heresia nestoriana, este concílio declarou que a humanidade de Cristo não tem mais sujeito que a pessoa divina do Filho de Deus, que assumiu essa natureza humana e a fez sua desde a sua concepção. Por isso Maria é com toda a verdade «Mãe de Deus», não porque o Verbo de Deus tenha tomado dela a sua natureza divina, mas porque dela (…) nasceu o Verbo segundo a carne[3].

Este concílio põe a força dos seus ensinamentos na união das duas naturezas de Jesus Cristo num único sujeito pessoal, na união segundo a hypóstasis: trata-se de uma união incompreensível mas que é real e ontológica. O Verbo na verdade tornou sua a natureza humana, de tal forma que lhe pertence realmente, não só moralmente. O Verbo é o único sujeito de todos os actos divinos e humano de Cristo, como ensina o símbolo de Niceia (o Filho de Deus eterno, pelo qual se fizeram todas as coisas, encarnou de Maria Virgem, foi crucificado, foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, etc.).
A doutrina da maternidade divina de Santa Maria é o reflexo desta doutrina cristológica.


b) A dualidade de natureza. A heresia monofisista e o concílio de Calcedónia

O monofisismo.

Eutiques superior de um mosteiro de Constantinopla (século V), afirmou que Cristo tem uma só natureza composta de duas naturezas distintas. Antes da Encarnação poder-se-ia falar de duas naturezas distintas, a divina e a humana; mas depois da Encarnação em Cristo só há uma[4]. Cristo procederia ex duabus naturis, mas de facto não estaria subsistindo in duabus naturis: teria uma só natureza composta pelas duas, ainda que na realidade, a humanidade teria sido absorvida na infinita pessoa do Filho de Deus.

O Papa São Leão Magno e o concílio de Calcedónia condenaram esta doutrina.


O concílio de Calcedónia (451).

O quarto concílio ecuménico ensinou, contra o monofisismo, que «há que confessar a um só e mesmo Filho e Senhor nosso Jesus Cristo: perfeito na divindade, e perfeito na humanidade; verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem (…) Há-de reconhecer-se a um só e o mesmo Cristo Senhor, Filho único do Pai, em duas naturezas (in duabus naturis), sem confusão, sem troca, sem divisão, sem separação. A diferença de naturezas de nenhum modo fica suprimida pela sua união, antes ficam a salvo as propriedades de cada uma das naturezas e confluem num só sujeito e em só pessoa»[5].

As duas naturezas unem-se em Cristo sem confusão e sem troca ou transmutação entre elas: Deus é transcendente, permanece imutável e não se converte em criatura, a passo que o humano permanece humano e não se transforma em Deus. Jesus Cristo não é uma mistura intermédia de ambos os modos de ser: não existe uma natureza composta pela divina e a humana. Não se apagou de modo algum a infinita diferença e distância entre o Criador e a criatura. E, além disso, as duas naturezas em Cristo unem-se sem divisão e sem separação, como uma união profundíssima e misteriosa, na pessoa do Verbo.

A chave do ensinamento do concílio de Calcedónia está na distinção entre pessoa e natureza: em Cristo duas são as naturezas e uma é a pessoa. Esta distinção não nasce da filosofia helénica mas sim, pelo contrário, nasce da fé e transcende por completo o pensamento grego. Além disso, estes termos não são tomados num sentido tecnicamente filosófico, antes se usam no amplo significado corrente que distingue entre o que é um (sua natureza ou modo de ser que é comum a outros: por ex. um ser humano), e quem um é (a sua pessoa que é individual: p. ex. Pedro).

Os teólogos posteriores explicarão também que se tornaria impossível a união da divindade e da humanidade numa única natureza misturada de ambas, pois a divindade é imutável e absolutamente simples, e não pode deixar de ser o que era e começar a ser outra coisa, nem pode ser parte de uma natureza composta. Além disso, tal união iria contra a fé, pois Cristo já não seria Deus, e tampouco seria verdadeiro homem, mas outra coisa[6]

    
2. Algumas explicações sobre o mistério da unidade ontológica de Cristo


Vimos que a Tradição e o Magistério da Igreja chamam a Jesus Cristo pessoa ou hypóstasis, e empregam, em troca, o termo natureza para designar a sua divindade e a sua humanidade. E é evidente que falaram da unidade de Cristo em chave ontológica, com termos de significado objectivo e real. Procuremos conhecer um pouco mais o significado destes termos.


a) Explicação de algumas noções relativas ao dogma

Pessoa e hypóstasis.

Uma «hypóstasis» o indivíduo é ma substância individual completa, subsistente em si mesma, independente no seu ser de outros indivíduos. Chama-se também «pessoa» quando se trata dos indivíduos mais dignos nos quais se verifica de modo mais perfeito a noção de subsistir (ser por si mesmo): este é o caso dos seres racionais que são donos dos seus actos; p. ex. este homem, Pedro.

Boécio definiu a pessoa como rationalis naturae individua substancia (substância individual de natureza racional), assinalando assim que é uma realidade completa no seu ser (substancia), individual e diferente no que respeita aos outros (individua), e que se caracteriza por ser racional ou intelectual (rationalis naturae).
A pessoa é pois um indivíduo, íntegro e independente no seu ser, que se possui a si mesmo pelo conhecimento e a liberdade. Quando afirmamos que é individual e independente no seu ser não queremos dizer que seja um ser fechado em si mesmo, pois a pessoa só se realiza perfeitamente na abertura e na relação com os outros.


Natureza.

«Natureza» significa a essência específica, quer dizer, aquilo que especifica e define o que uma coisa é; p. ex. a natureza de Pedro é ser homem, a sua humanidade, ser da espécie humana. Também significa o princípio interno pelo qual esse sujeito actua do modo que lhe é próprio, quer dizer, a essência enquanto é o princípio das operações; p. ex. a natureza de Pedro é a sua condição humana com as suas faculdades próprias pelas quais actua como homem.

Vicente Ferrer Barriendos

(Tradução do castelhano por ama)



[1] Cf. CCE, 441.
[2] Esta mesma distinção entre Jesus, o Filho, e os outros servos de Deus aparece em Heb 1,1-3.
[3][3] CONC. DE ÉFESO, DS, 251.
[4] Em grego «fysis» significa natureza. O termo monofisismo, provem de «uma natureza».
[5] CONC. DE CALCEDÓNIA, DS, 301-302.
[6] Cf. S. TH. III,2.1.

--
António Mexia Alves

Doutrina – 525


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

CAPÍTULO SEGUNDO

OS SACRAMENTOS DA CURA


308. A quem é reservada a absolvição de alguns pecados?


A absolvição de alguns pecados particularmente graves (como os punidos com a excomunhão) é reservada à Sé Apostólica ou ao Bispo do lugar ou aos presbíteros por ele autorizados, embora todo o sacerdote possa absolver de qualquer pecado e excomunhão a quem se encontra em perigo de morte.


Doutrina – 526

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

CAPÍTULO SEGUNDO

OS SACRAMENTOS DA CURA

309. O Confessor é obrigado ao segredo?


Dada a delicadeza e a grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, todo o confessor está obrigado a manter o sigilo sacramental, isto é, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos em confissão, sem nenhuma excepção e sob penas severíssimas.

Orações


Dia 07 de Março de 2019

No final deste dia o que tenho para Te apresentar-te, Senhor, que possa ser aceite por Ti.
Não fiz nada de extraordinário, limitei-me, posso dizer assim, a viver.

Quis viver em união contigo, particularmente na hora e meia de oração antes da Santa Missa.

Disse-Te tantas coisas que embora saiba da pouca importância que têm – se têm alguma – não deixas de ouvir e atender.

Um dia que chega ao fim.

Tenho que, antes de mais, agradecer por tudo quanto me proporcionaste que não posso enumerar sob risco de esquecer tanto e tanto.

Por isso Te peço:
Ajuda-me, amanhã, se me concederes o dia de amanhã a fazer – em tudo, absolutamente – a Tua Vontade Santa.

Um beijo meu AMOR!

(AMA, diário pessoal, 07.03.2019)

VIRTUDES – Prudência 7


UMA VEZ QUE SE TOMOU UMA DECISÃO, ELA DEVE PÔR-SE EM PRÁTICA COM RAPIDEZ E DILIGÊNCIA

Para ser prudente, não basta resolver aconselhar-se bem e julgar rectamente sobre o que se deve fazer. É preciso pôr em prática o que se julgou conveniente. Não o fazer, omiti-lo seria imprudente. Este acto, que consiste em pôr em prática o que se tem de fazer, é o ato próprio da virtude da prudência [9]. Portanto, a prudência pode definir-se como “a virtude da função imperativa da razão prática que determina directamente a acção»[10].

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

SÁBADO

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?




Orações sugeridas: