Tempo comum XXI Semana
Evangelho: Mt 23, 23-26
23 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que pagais o dízimo da
hortelã e do endro e do cominho, e descuidais as coisas mais importantes da
Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! São estas coisas que era preciso
praticar, sem omitir as outras. 24 Condutores cegos, que filtrais um
mosquito e engolis um camelo! 25 «Ai de vós, escribas e fariseus
hipócritas, que limpais o que está por fora do copo e do prato, e por dentro
estais cheios de rapina e de imundície! 26 Fariseu cego, purifica
primeiro o que está dentro do copo e do prato, para que também o que está fora
fique limpo.
Comentário:
É
o Senhor Quem define as coisas mais importantes da Lei: JUSTIÇA, MISERICÓRDIA,
FIDELIDADE.
Parece
não ser possível existir uma sem as outras duas e, de facto, são como que um
reflexo do próprio Deus Nosso Senhor que é sumamente Justo, cheio de
Misericórdia e absolutamente Fiel.
(AMA, Comentário, Mt 23,
23-26, 2013.08.27)
Leitura espiritual
Temas
Culto das imagens: católicos e protestantes
Citações
bíblicas manejadas pelos protestantes para nos assinalar como idolatras:
ÉXODO
20: 3-5; DEUTERONÓMIO 4: 15-21; DEUTERONÓMIO 7: 25-26; LEVÍTICO 20: 1
Citações
bíblicas onde Deus manda elaborar imagens:
ÉXODO
25: 10-22; NÚMEROS 21: 8-9; 1 REIS 6: 23-26
O
Catecismo de a Igreja Católica no seu número 2113 é bem explícito a este
respeito quando diz que a idolatria não se refere só aos cultos falsos do
paganismo, que é uma tentação constante da fé que consiste simplesmente em
divinizar o que não é Deus. Há idolatria a partir do momento em que o homem
honra e reverencia uma criatura em lugar de Deus, trate-se de outros deuses
segundo crenças diferentes, trate-se de demónios segundo o satanismo e o
ocultismo em geral, trate-se do poder, do prazer, da raça, dos antepassados ou
do dinheiro entre outras tantas coisas que podem levar a considerar-se como
deuses. Segundo o Evangelista Mateus não podemos servir ao mesmo tempo a Deus e
o dinheiro com tudo o que isto implica, não podemos dizer-nos católicos e ao
mesmo tempo praticar a imagiologia ou qualquer culto que tenha que ver com o
ocultismo, não podemos dizer-nos católicos e acreditar nas disciplinas
orientais onde encontramos o Feng Shui, a Meditação e os Chacras entre outros,
não podemos dizer-nos católicos e ler literatura protestantoide, não podemos
dizer-nos católicos e rejeitar a Igreja Católica e o que Cristo Jesus deixou
nela para que fosse administrado pelos homens. O próprio Catecismo de a Igreja
Católica no seu número 2112 recorda-nos que o primeiro mandamento da lei de
Deus condena o politeísmo e exige ao homem não ter outros deuses além do Deus
verdadeiro, por outro lado o numero 2114 do mesmo Catecismo, refere que a vida
humana se unifica na adoração do Único Deus, esse mandamento de adorar a Único
Senhor dá unidade ao homem e salva-o de uma dispersão definitiva, tal quer
dizer por outras palavras, que a idolatria é portanto uma perversão do sentido
religioso inato no homem. Em conclusão a idolatria consiste em pôr uma pessoa,
coisa ou desejo acima de Deus, tirar a Deus o lugar que só a Ele corresponde, e
quando digo Deus refiro-me simplesmente a Deus Trino, Deus Pai, Deus Filho e
Deus Espírito Santo.
Segundo
a Enciclopédia Católica, etimologicamente a palavra idolatria denota adoração
divina outorgada a uma imagem, mas o seu significado alargou-se a toda a
adoração divina outorgada a qualquer pessoa ou coisa diferente do único e
verdadeiro Deus. São Tomás de Aquino trata a idolatria como uma espécie do
género da superstição o que é um vazio oposto à virtude da religião e consiste
em dar honra divina a coisas que não são Deus ou ao próprio Deus mesmo de uma
maneira equívoca. A nota específica da idolatria é a sua directa oposição ao
objecto primário da adoração Divina, é quando se confere a uma criatura a
reverência devida só a Deus. Existe uma diferencia essencial entre a idolatria
e a veneração de imagens praticada na Igreja Católica, enquanto o idolatra
atribui poderes divinos à imagem, o católico, por seu lado, reverencia-a, ou
seja, nas imagens católicas não há divindade nem virtude devida pela qual devam
ser adoradas, não se pode dirigir-lhes petições, não se deve depositar
confiança nelas, a honra que a elas se atribui está referida somente a Cristo
Jesus.
Todavia
a culpa da idolatria, não deve ser avaliada somente pela sua natureza
abstracta, a forma concreta que assume na consciência do pecador é o elemento
realmente importante, nenhum pecado é mortal, se não foi cometido com claro
conhecimento e livre determinação. É razoável, cristão e caritativo, supor que
os falsos deuses dos pagãos e dos primeiros aborígenes eram nas suas
consciências, o único Deus verdadeiro que conheciam, e que a sua adoração, a
ser correcta na sua intenção, se elevava ao Único Deus verdadeiro, juntamente
com a dos judeus e os cristãos aos quais se lhes tinha revelado.
A
adoração de um só Deus é inculcada desde o livro do Génesis até ao livro do
Apocalipse. O Monoteísmo parece ter sido o ponto de partida de todos os
sistemas religiosos conhecidos através de documentos confiáveis. O Animismo, o
Totemismo e o Fetichismo das classes mais baixas, a adoração da natureza, dos
antepassados e dos heróis das nações civilizadas, são formas híbridas de
religião desenvolvidas sobre as linhas psicológicas indicadas acima, todas são
encarnações das mentes incultas ou cultas, e manifestações de uma noção fundamental,
pelo seu nome, e muito acima do homem, projectando desta forma, um poder sobre
este o qual depende para o bem e para o mal.
Pelo
seu lado o Politeísmo nasce da confusão das segundas causas com a primeira
causa, cresce na proporção inversa ao grau de facultades mentais, morre sob a
clara luz da razão ou da revelação
Em
alguns dicionários os verbos adorar e venerar costumam confundir-se, muitas
vezes relacionam-se como sinónimos ainda que costumem ser completamente
diferentes. A ignorância protestante não tem limites, se somamos a isto o
desconhecimento por falta de preparação do povo católico encontramos então que
uma grande maioria dos nossos fiéis, desconhece as verdades da nossa fé e não
tem as ferramentas para a defender. É por isso que ante o avanço progressivo
das seitas, dos grupos pseudo cristãos e das ideologias que se encontram dentro
do paganismo, não somente é suficiente ter como livro de apoio as Sagradas
Escrituras, necessitamos mais, necessitamos livros de Apologética, necessitamos
livros de Moral, necessitamos bibliografia Cristológica, Mariológica,
necessitamos do Concilio Vaticano II, necessitamos do Catecismo da Igreja
Católica e entre outros do Código de Direito Canónico. Com ele começamos a
ilustrar-nos, a preparar-nos e a aprofundar no que é nosso, e naquela da qual,
pelo contrário, somos presa fácil daqueles que vêm pregar um evangelho que não
é o verdadeiro evangelho de Jesus.
Ora
bem, visto tudo o anteriormente exposto e supondo que foi fácil de compreender,
para que com isso possamos reforçar as nossas verdades de fé, torna-se
necessário definir alguns termos que nos enriquecerão no conhecimento que a
nossa Igreja reparte.
Culto
é a reverência que damos a Deus, à Santíssima Virgem Maria Mãe de Deus e aos
Santos, na Igreja Católica existem três tipos de cultos, por razão da dignidade
diferente daqueles para os quais vai a nossa reverência, estes cultos são:
Latria
dirigida unicamente à Santa Trindade.
Dulia
dirigida especificamente aos Santos, Anjos e Mártires.
Hiperdulia
dirigida somente à Santíssima Virgem Maria.
Antes
de começar a definir os tipos de cultos existentes na Igreja Católica e
esclarecidos ante todo o exposto anteriormente torna-se necessário concretizar
o seguinte: Os cristãos de todas as denominações adoram somente em Espírito e
Verdade a Deus Todo-Poderoso, Ele é o verdadeiro Deus, Ele não aceita nenhum
tipo de concorrência, já que Ele é único e muito ciumento, perante isto devemos
ter claro para que não haja titubeios nem nenhum tipo de dúvidas. Ora bem, nós
os católicos, somos uma denominação cristã e adoramos da mesma maneira O Único
Deus verdadeiro, para nós é um Deus Trino, que é Deus Pai criador do Universo,
Deus Filho Redentor e Salvador do mundo e Deus Espírito Santo que é o amor que
brota do Pai e do Filho, porem outras palavras a Santa Trindade.
O CULTO DE ADORAÇÂO OU
LATRIA
Está
reservado única e exclusivamente a Deus Trino, quer dizer, a Deus Padre, a Deus
Filho e a Deus Espírito Santo, três Pessoas e um só Deus, isto inclui a Hóstia
Consagrada que é o próprio Cristo com todo seu Corpo, Sangre, Alma e Divindade,
sob as espécies do pão e do vinho, mistério grande, que conhecemos também como
o Dogma de a Transubstanciação.
Este
Culto de Adoração o Latria inclui reconhecer a Deus como Único Deus, como Único
Salvador, como Único Redentor na pessoa do seu Filho Cristo Jesus, como o Único
que é Infinito, como o Único que é Perfeito, como o Único que é Caminho,
Verdade e Vida, como o Único que é o Alfa e Omega , o seja, Principio e Fim de
tudo, como o Único que é Omnisciente
como o más grande que ha sido, é e será, como o Único Omnipresente, como
a Única fonte de amor, de paz e de bondade, como o Único a que lhe devemos amor
por cima de tudo, como o Único que se entrego voluntariamente na Cruz por ti e
por mim, como o Único que merece submissão absoluta e total de pensamento,
palavra e obra, como o Único em o que tudo tem a sua origem e sem o qual não há
nada, de onde vimos e a Quem regressaremos. Portanto todo aquele que renda
Culto de Adoração a qualquer que não seja este Deus, está caindo na idolatria.
O CULTO DE VENERAÇAO OU
DULÍA
Este
Culto está dirigido aos Santos, aos Mártires em Cristo e aos Anjos, tem as sus
raízes na Sagrada Escritura especificamente nos Actos dos Apóstolos e no
Apocalipse.
Depois
disto, olhei e vi uma grande multidão de todas as nações, raças, línguas e
povos. Estavam em pé diante do trono e diante do Cordeiro, e eram tantos que
ninguém podia conta-los. Iam vestidos de branco e levavam palmas das mãos.
Todos gritavam com forte voz! A salvação deve-se ao nosso Deus que está sentado
no trono do Cordeiro! e todos os anjos estavam em pé à volta do trono e dos
anciãos e dos quatro seres viventes, e inclinaram-se diante do trono até tocar
o solo com o rosto e adoraram a Deus. (Apocalipse 7: 9-11)
Este
Culto de Veneração aos Santos é testemunhado com certeza desde a primeira
metade do século II, portanto é antiquíssimo.
Uma
compreensão adequada da doutrina de a Igreja sobre os Santos só é possível de
entender dentro do âmbito de os artigos da fé relacionados com esta doutrina.
A
Comunhão dos Santos, está conformada por a Igreja que está no Céu, a que se
purifica no estado chamado Purgatório e a que peregrina em a terra, as três
estão na comunhão constante na própria caridade de Deus e o próximo, de facto,
todos os que somos de Cristo, a ter o Seu Espírito formamos uma só Igreja e
estamos unidos nele.
A
doutrina da única mediação de Cristo não exclui outras mediações subordinadas,
as quais se realizam e exercem dentro da absoluta mediação de Cristo. (1
Timóteo 2: 1-7)
A
doutrina da Igreja Católica propõe os Santos que contemplam já claramente a
Deus Uno e Trino como testemunhas históricas da vocação universal à santidade,
eles, fruto eminente da redenção de Cristo, são prova e testemunho de que Deus,
em todos os tempos, em todos os povos, nas mais variadas condições
sócio-culturais e nos diversos estados de vida, chama os seus filhos a alcançar
a plenitude da maturidade em Cristo, todos estamos chamados à Santidade mas
para tal temos que renunciar ao que este oferece mundo em prazeres efémeros,
temos que ser fortes ante as tentações do demónio as quais são tão variadas e
subliminares e da mesma forma lutar com inteireza ante a concupiscência da
carne.
Nós
anunciamos Cristo, aconselhando e ensinando todos em toda a sabedoria para nos
apresenta-mos perfeitos a Cristo. Para isto trabalho e luto com toda a força e
o poder que Cristo me dá. (Colossenses 1: 28-29)
Os
Santos foram homens e mulheres que no seu tempo viveram a sua própria vida como
qualquer de nós, com angústias, limitações, desencantos, frustrações,
incompreensões e vexames, mas com a diferença de que souberam ser fieis ao
Senhor ante toda a circunstancia, não lhe voltaram as costas, não o negaram e
deixaram tudo por Ele, foram discípulos insignes do Senhor e portanto modelos
de vida evangélica. Nos diferentes processos de canonização a Igreja reconhece
a heroicidade das suas virtudes e portanto propõe-os como modelos a imitar.
Os
Santos são cidadãos da Jerusalém do Céu que cantam sem cessar a glória e a
misericórdia de Deus, cumpriu-se neles a passagem pascal deste mundo para o
Pai.
Tudo
isto a Igreja o confessa quando com agradecimento a Deus Pai proclama:
Ofereces-nos o exemplo da sua vida, a ajuda da sua intercessão e a participação
no seu destino.
Finalmente
é preciso recordar que o objectivo primordial da Veneração aos Santos consiste
em glorificar a Deus e a santificação do homem, mediante uma vida plenamente
conforme a vontade divina e a imitação das virtudes de aqueles que foram
discípulos eminentes do Senhor.
Em
termos gerais o Culto de Veneração ou Dulia está reservado aos Anjos, aos Mártires
em Cristo e aos Santos, no caso dos Anjos considerando as suas diferentes
hierarquias, no caso dos Santos aos que foram canonizados pela Igreja.
A
Igreja Católica nunca exigiu a Veneração aos Santos, sempre alertou sobre o que
se deve fazer, tratando com tal orientar, a intercessão dos Santos é real e a
que eles pelos seus próprios méritos logrados na terra vivem a glória de estar
com Jesus no céu.
A
Igreja Católica honra e venera os Santos, não os adoramos, como ocorre por
exemplo com o Culto que realiza o culto das imagens onde se adoram as deidades
africanas camufladas com o nome dos Santos católicos, tudo isto para confundir,
enganar e conseguir adeptos, é por isso que o culto das imagens em África é uma
religião, a religião dos Ioruba ou Locuris, e fora de África é um Sincretismo
religioso, que mistura a religião Ioruba com a religião Católica, um culto que aplica a ameaça aos seus adeptos
para infundir temor, um Culto pertencente às artes obscuras proibido por Deus
Ter
esculturas ou imagens em hora dos Santos não pode considerar-se uma idolatria é
como ter fotografias de seres queridos. Para poder entender tudo isto, repito é
necessário vê-lo, analisá-lo e estudá-lo sob a fé católica, de contrário,
estaremos interpretando a Sagrada Escritura erroneamente como o fazem os irmãos
separados e isso permitir-nos-á tirar conclusões que estão fora de ordem.
O CULTO DE VENERAÇÃO OU
HIPERDULiA
O Culto que nós os católicos rendemos a Maria
a Mãe de Deus designa-se con o nome de Hiperdulia é um Culto de Veneração que
está acima do Culto tributado aos Santos, os Mártires em Cristo e os Anjos,
porque simplesmente Ela é a Mãe de Deus.
Quando
os irmãos separados assinalam que nós os católicos adoramos a Virgem Maria
temos que encher-nos de caridade primeiramente para saber responder-lhes e ver
nisso a grande ignorância que têm para julgar as coisas de Deus, o
desconhecimento completo sobre a Igreja Católica e o pouco escrúpulo em
discernir sensatamente a Sagrada Escritura. Para estudar e posteriormente
analisar a Palavra de Deus é necessário o discernimento do Espírito Santo,
seguir normas ou instruções de pessoas preparadas como as que estão no nosso
sagrado Magistério e por último desligar-se das paixões e ser objectivo na hora
de dar opiniões, considerando antes de mais que a Sagrada Escritura é a Palavra
de Deus e o Senhor que é um Deus muito severo e justo diz claramente: Não
julgueis para que não sejais julgados.
A
Veneração da Santíssima Virgem Maria Mãe de Deus não tem nada que ver com os
cultos pagãos reflectidos no Antigo e Novo Testamento, mas antes com o facto de
que Deus quis fazer-se homem, nascido de mulher, não foram os cristãos os que
escolheram a Virgem Maria como a Mãe de Deus, foi o próprio Deus quem a
escolheu para que fosse sua Mãe.
Maria
não é só Mãe da natureza humana de Jesus, Jesus é uma pessoa divina que tem
duas naturezas, natureza humana porque se encarna numa mulher e nasce dela e
natureza divina porque é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, é o verbo
encarnado. Ao nascer Jesus, não nasce somente a natureza dele, nasce também ele
como pessoa, toda a Mãe portanto é Mãe da pessoa a quem esta dando à luz,
portanto a Virgem Maria é verdadeira Mãe de Deus de que o Verbo que é Jesus se
fez carne.
Jesus
é o único e verdadeiro Senhor, Rei e Mediador, Ele veio para que todos unidos a
Ele como membros do seu Corpo Místico participemos do seu senhorio, do seu
reinado e da sua mediação este é o privilégio que recebemos no Sacramento do
Baptismo, ora bem, se isto é certo como efectivamente é, que todos somos
membros de Cristo, quanto mais a sua Mãe a quem Ele associou de forma única à
sua obra de redenção.
Não
podemos rebaixar a Santíssima Virgem Maria da altura na qual Deus a colocou, ao
fazê-la Mãe do seu Filho, pelo que merece ser venerada em atenção Àquele a quem
levou no seu seio sagrado, experiencia irrepetível que faz dela uma pessoa
diferente. De maneira que a veneração que ela merece é também diferente a que
damos aos Santos, aos Mártires em Cristo e aos Anjos, é por isso que essa veneração
dada à Virgem Maria a designamos como Hiperdulia que quer dizer por outras
palavras que a veneramos como a maior, não a estamos adorando, seria uma grande
torpeza igualá-la a Deus, isso sim poder-se-ia então definir como uma
idolatria.
Se
examinamos objectivamente e sem paixões a Sagrada Escritura encontramos em
muitos versículos o lugar que Deus deu à Santíssima Virgem Maria, quem como
Deus:
Maria
é Cheia de Graça (Lucas 1: 28); Maria é Obediente (Lucas 1: 45); Maria é
Humilde (Lucas 1: 38); Maria é cumpridora de a Palavra de Deus (Mateus 12:
46-50); Maria é Amiga de Deus (João 2: 1-12); Maria acompanhou a Deus até à
Cruz (João 19: 25); Maria acompanhou a os Apóstolos (Actos 1: 12-14); Maria é a
Mãe de Deus (Lucas 1: 43)
A
doutrina protestante omitindo a Palavra de Deus e interpretando-a como melhor
lhe parece, ignora todas as citações bíblicas anteriores para confundir os
católicos, tentar provar que Maria não é Virgem, não é a Mãe de Deus e não tem
qualquer grandeza, heis aqui três citações bíblicas aplicadas por eles na sua
forma proselitista de pregar:
A
grandeza de Maria não reside de facto na sua virgindade, mas na sua obediência
à vontade de Deus. Mas é um facto que foi Virgem antes do parto, no parto e
depois do parto, porque para Deus não há nada impossível, é só questão de ler
com atenção a Sagrada Escritura e discerni-la à luz do Espírito Santo, rever os
documentos marianos dos Santos Padres da Igreja e aprofundar no Documento
Marialis Cultus.
Os
três textos anteriormente citados não falam dos filhos de Maria falam de os
irmãos de Jesus, o que não é o mesmo na linguajem bíblica. Vamos portanto
analisar que tipo de irmãos de Jesus são Tiago, José, Simão e Judas.
Se
Jesus deixa Maria nas mãos de João é porque ela não tem esposo, nem filhos que
a pudessem acolher e, para os judeus, era sinal de maldição que uma mulher
ficasse sozinha.
Ante
a evidência destes textos e a explicação dos mesmos com o raciocínio lógico que
temos, cabe a pregunta: Porquê os irmãos separados continuam lendo e interpretando
mal a Sagrada Escritura? Tudo tem uma explicação e é que a doutrina protestante
como a palavra o diz consiste em protestar todas as verdades da Igreja
Católica, os irmãos separados recebem uma preparação que lhes muda a vida,
assistem a estudos bíblicos onde se lhes exige aprender de memoria muitos
textos bíblicos, se lhes ensina como combater a doutrina católica utilizando a
Sagrada Escritura, têm uma disciplina e uma constância que nós não temos, e
tudo vem da tese protestante que Martinho Lutero elaborou, considerado como um
herege, e na qual nega as verdades católicas que são verdades de fé.
A
Santíssima Virgem Maria está adornada com muitas virtudes e qualidades como por
exemplo: Mãe dos homens, Mãe da Igreja, Avogada nossa, Corredentora, Medianeira
de todas as graças e Rainha e Senhora de tudo o criado, além disso a Igreja
Católica discerniu, estudou e definiu no seu Sagrado Magistério quatro dogmas
que a acompanham, ou melhor dito, quatro verdades de fé: A Maternidade Divina,
a Imaculada Conceição, a Virgindade Perpétua e a Assunção aos céus.