Sábado
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Honrar a Santíssima Virgem.
A minha
alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque
pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão
bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo
é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem.
Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou
os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido
a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me: Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha
querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que,
de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa
pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que
isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que
me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector,
guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
Exortação Apostólica do Sumo
Pontífice João Paulo II
Sobre a Figura e Missão de
São José na Vida de Cristo e da Igreja.
Aos Bispos, aos Sacerdotes e
Diáconos, aos Religiosos e Religiosas e a todos os fiéis da Igreja
Católica
II. O DEPOSITÁRIO DO
MISTÉRIO DE DEUS
5.
Ele tornou-se, portanto, um depositário singular do mistério “escondido desde todos
os séculos em Deus” (cf. Ef 3,9), como se tornara Maria, naquele momento
decisivo que é chamado pelo Apóstolo “plenitude dos tempos”, quando “Deus
enviou o seu Filho, nascido de mulher... para resgatar os que se encontravam
sob o jugo da lei e para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4,4-5).
“Aprouve a Deus - ensina o Concílio - na sua bondade e sabedoria, revelar-se a
si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade (cf. Ef 1,9), pelo qual os
homens, através de Cristo, Verbo Encarnado, tem acesso ao Pai no Espírito Santo
e se tornam participantes da natureza divina (cf. Ef 2,18; 2Pd 1,4)” (Const.
dogm. Dei Verbum, n. 5).
Deste
mistério divino, juntamente com Maria, José é o primeiro depositário.
Simultaneamente com Maria - e também em relação com Maria - ele participa nesta
fase culminante da auto-revelação de Deus em Cristo; e nela participa desde o
primeiro momento. Tendo diante dos olhos os textos de ambos os Evangelistas,
São Mateus e São Lucas, pode também dizer-se que José foi o primeiro a
participar na mesma fé da Mãe de Deus e que, procedendo deste modo, ele dá
apoio à sua esposa na fé na Anunciação divina. Ele é igualmente quem primeiro
foi posto por Deus no caminho daquela “peregrinação da fé”, na qual Maria,
sobretudo na altura do Calvário e do Pentecostes, irá adiante, de maneira
perfeita. (Cf. Const. dogm. Lumen gentium, n. 63).
SANTA MARIA AO
SÁBADO
Monstra te esse matrem!
Sim,
mostra que és Mãe, minha Mãe. Como, apesar de tudo quanto não sou e deveria
ser, tu és minha Mãe e me queres, e me proteges, e desejas a minha felicidade
aqui na terra e, depois, no Céu. Monstra
te esse matrem! Ajuda-me também a mostrar-me como teu filho, a
comportar-me, a conduzir a minha vida como teu filho, e, sobretudo: Recordare Virgo Mater Dei, dum steteris in
conspectu Domini et loquaris pro me bona. Ámen
VIRTUDES
Prudência 5
A medida da nova prudência é a de um amor sem medida ao
Reino de Deus, valor absoluto que torna relativo tudo o resto: «Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua
justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 33)
Pelo Reino vale a pena dar tudo (cf. Mt 13, 44-46), até a própria
vida, porque, segundo a lógica divina, quem encontra a sua vida perde-a, e quem
a perde encontra-a (cf. Mt 10, 39). Por isso, muitas atitudes que
parecem prudentes aos olhos humanos, são na realidade insensatas, como a do
homem que acumula riquezas, mas esquece a sua alma (cf. Lc 12, 16-20),
a do jovem que não quer seguir Cristo porque tem muitos bens (cf. Lc 18,
18-23), ou a do servo que guarda o seu talento em vez de o fazer
frutificar para o Senhor (cf. Mt 25, 24-28). São comportamentos
imprudentes que têm a sua raiz na falta de liberdade, na escravidão voluntária
em relação aos bens materiais ou ao conforto pessoal.
SÃO JOSEMARIA – textos
Vida interior
Gosto de comparar a vida interior a um
vestido, à veste nupcial de que fala o Evangelho. O tecido compõe-se de cada um
dos hábitos ou práticas de piedade que, como fibras, dão vigor ao pano. E,
assim como se despreza um fato com um rasgão, ainda que o resto esteja em boas
condições, se fizeres oração, se trabalhares... mas não fores penitente (ou
vice-versa), a tua vida interior, por assim dizer, não é completa. (Sulco, 649)