23/08/2021

NUNC COEPI: Publicações em Agosto 23

 


Segunda-Feira

 

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me: 

Sorrir, ser amável.

 


LEITURA ESPIRITUAL

 

Evangelho

 

 

Lc XXIII, 1-56

Jesus diante de Pilatos e de Herodes

1 Levantando-se todos, levaram-no a Pilatos 2 e começaram a acusá-lo, nestes termos: «Encontrámos este homem a sublevar o povo, a impedir que se pagasse tributo a César e a dizer-se Ele próprio o Messias-Rei.» 3 Pilatos interrogou-o: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu: «Tu o dizes.» 4 Pilatos disse, então, aos sumos sacerdotes e à multidão: «Nada encontro de culpável neste homem.» 5 Mas eles insistiram, dizendo: «Ele amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia até aqui.» 6 Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; 7 e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, que também se encontrava em Jerusalém nesses dias. 8 Ao ver Jesus, Herodes ficou extremamente satisfeito, pois havia bastante tempo que o queria ver, devido ao que ouvia dizer dele, esperando que fizesse algum milagre na sua presença. 9 Fez-lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu. 10 Os sumos sacerdotes e os doutores da Lei, que lá estavam, acusavam-no com veemência. 11 Herodes, com os seus oficiais, tratou-o com desprezo e, por troça, mandou-o cobrir com uma capa vistosa, enviando-o de novo a Pilatos. 12 Nesse dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos, pois eram inimigos um do outro.

 

Jesus de novo ante Pilatos

13 Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, 14 e disse-lhes: «Trouxestes este homem à minha presença como se andasse a revoltar o povo. Interroguei-o diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais. 15 Herodes tão-pouco, visto que no-lo mandou de novo. Como vedes, Ele nada praticou que mereça a morte. 16 Vou, portanto, libertá-lo, depois de o castigar.»

 

Jesus e Barrabás

17 Ora, em cada festa, Pilatos era obrigado a soltar-lhes um preso. 18 E todos se puseram a gritar: «A esse mata-o e solta-nos Barrabás!» 19 Este último fora metido na prisão por causa de uma insurreição desencadeada na cidade, e por homicídio. 20 De novo, Pilatos dirigiu-lhes a palavra, querendo libertar Jesus. 21 Mas eles gritavam: «Crucifica-o! Crucifica-o!» 22 Pilatos disse-lhes pela terceira vez: «Que mal fez Ele, então? Nada encontrei nele que mereça a morte. Por isso, vou libertá-lo, depois de o castigar.» 23 Mas eles insistiam em altos brados, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência.

 

Condenação de Jesus

24 Então, Pilatos decidiu que se fizesse o que eles pediam. 25 Libertou o que fora preso por sedição e homicídio, que eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam. 26 Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus. 27 Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele. 28 Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; 29 pois virão dias em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram.’ 30 Hão-de, então, dizer aos montes: ‘Caí sobre nós!’ E às colinas: ‘Cobri-nos!’ 31 Porque, se tratam assim a árvore verde, o que não acontecerá à seca?» 32 E levavam também dois malfeitores, para serem executados com Ele.

 

Crucifixão

33 Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-no a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. 34 Jesus dizia: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.» Depois, deitaram sortes para dividirem entre si as suas vestes. 35 O povo permanecia ali, a observar; e os chefes zombavam, dizendo: «Salvou os outros; salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.» 36 Os soldados também troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem vinagre, 37 diziam: «Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!» 38 E por cima dele havia uma inscrição: «Este é o rei dos judeus.»

 

O bom ladrão

39 Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também.» 40 Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? 41 Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.» 42 E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.» 43 Ele respondeu-lhe: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»

 

Morte de Jesus

44 Por volta do meio-dia, as trevas cobriram toda a região até às três horas da tarde. 45 O Sol tinha-se eclipsado e o véu do templo rasgou-se ao meio. 46 Dando um forte grito, Jesus exclamou: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.» Dito isto, expirou. 47 Ao ver o que se passava, o centurião deu glória a Deus, dizendo: «Verdadeiramente, este homem era justo!» 48 E toda a multidão que se tinha aglomerado para este espectáculo, vendo o que acontecera, regressava batendo no peito. 49 Todos os seus conhecidos e as mulheres que o tinham acompanhado desde a Galileia mantinham-se à distância, observando estas coisas.

 

Sepultura de Jesus

50 Um membro do Conselho, chamado José, homem recto e justo, 51 não tinha concordado com a decisão nem com o procedimento dos outros. Era natural de Arimateia, cidade da Judeia, e esperava o Reino de Deus. 52 Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. 53 Descendo-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro talhado na rocha, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 54 Era o dia da Preparação e já começava o sábado. 55 Entretanto, as mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia acompanharam José, observaram o túmulo e viram como o corpo de Jesus fora depositado. 56 Ao regressar, prepararam aromas e perfumes; e, durante o sábado, observaram o descanso, conforme o preceito.

 

Comentário

 

Havendo muito que comentar sinto que não tenho nada de novo para dizer.

Quanto o Evangelista nos relata é tão explícito e concreto que dispensa qualquer comentário, assim… detenho-me a contemplar estas cenas de tragédia até conseguir convertê-las em cenas de alegria e esperança, de agradecimento profundo e sincero.

Quanto se passou nestas horas de  martírio foi consentido e desejado por Jesus Cristo e, eu só tenho de tentar compreeder bem porque o fez.

E, a única conclusão a que chego é que tudo, absolutamente, foi feito e consentido por AMOR, um AMOR tão grande como o Seu Infinito Coração.

 

(AMA, 2021)

 


VIRTUDES

 

As virtudes e a graça. As virtudes cristãs

As feridas deixadas pelo pecado original na natureza humana dificultam a aquisição e o exercício das virtudes humanas (cf. Catecismo, 1811). Para adquiri-las e praticá-las, o cristão conta com a graça de Deus que cura a natureza humana.

Além disso, a graça, ao elevar a natureza humana a participar da natureza divina, eleva essas virtudes ao plano sobrenatural (cf. Catecismo, 1810), levando a pessoa humana a actuar segundo a recta razão iluminada pela fé: numa palavra, a imitar Cristo. Deste modo, as virtudes humanas tornam-se virtudes cristãs.

 

 


REFLEXÃO

Fidelidade

Um homem é fiel quando considera que determinada causa é digna do seu empenho; quando se consagra de maneira voluntária e completa a esse empreendimento; quando se dedica de forma contínua e prática, trabalhando firmemente a seu serviço.

 

(Javier Abad Gómez, Fidelidade, Quadrante, 1991 pg. 10)


 

SÃO JOSEMARIA - textos

 

Traz sobre o peito o santo escapulário

Traz sobre o peito o santo escapulário do Carmo. – Poucas devoções (há muitas, e muito boas devoções marianas) estão tão arraigadas entre os fiéis e têm tantas bênçãos dos Pontífices. – Além disso, é tão maternal este privilégio sabatino! (Caminho, 500)

Quando te perguntaram que imagem da Virgem te dava mais devoção, e respondeste – como quem já fez bem a experiência – "todas", compreendi que eras um bom filho; por isso te parecem bem (enamoram-me, disseste) todos os retratos da tua Mãe. (Caminho, 501)

Maria, Mestra da oração.

– Olha como pede a seu Filho em Caná. E como insiste, sem desanimar, com perseverança. – E como consegue. – Aprende. (Caminho, 502)

Se queres ser fiel, sê muito mariano. A Nossa Mãe, desde a embaixada do Anjo até à sua agonia ao pé da Cruz, não teve outro coração nem outra vida que a de Jesus. Recorre a Maria, com terna devoção de filho, e Ela alcançar-te-á essa lealdade e abnegação que desejas. (Via Sacra, Est. XIII, n.4)