Segunda-Feira
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor
que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente
em minha casa, boa disposição.
Senhor
que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com
naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que
nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade”
ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando
graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Sorrir,
ser amável.
LEITURA ESPIRITUAL
Evangelho
Lc XXIII, 1-56
Jesus diante de
Pilatos e de Herodes
1 Levantando-se todos,
levaram-no a Pilatos 2 e começaram a acusá-lo, nestes termos: «Encontrámos este
homem a sublevar o povo, a impedir que se pagasse tributo a César e a dizer-se
Ele próprio o Messias-Rei.» 3 Pilatos interrogou-o: «Tu és o rei dos judeus?»
Jesus respondeu: «Tu o dizes.» 4 Pilatos disse, então, aos sumos sacerdotes e à
multidão: «Nada encontro de culpável neste homem.» 5 Mas eles insistiram,
dizendo: «Ele amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia até
aqui.» 6 Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; 7 e, ao saber
que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, que também se encontrava
em Jerusalém nesses dias. 8 Ao ver Jesus, Herodes ficou extremamente
satisfeito, pois havia bastante tempo que o queria ver, devido ao que ouvia
dizer dele, esperando que fizesse algum milagre na sua presença. 9 Fez-lhe
muitas perguntas, mas Ele nada respondeu. 10 Os sumos sacerdotes e os doutores
da Lei, que lá estavam, acusavam-no com veemência. 11 Herodes, com os seus
oficiais, tratou-o com desprezo e, por troça, mandou-o cobrir com uma capa
vistosa, enviando-o de novo a Pilatos. 12 Nesse dia, Herodes e Pilatos ficaram
amigos, pois eram inimigos um do outro.
Jesus de novo ante
Pilatos
13 Pilatos convocou os sumos
sacerdotes, os chefes e o povo, 14 e disse-lhes: «Trouxestes este homem à minha
presença como se andasse a revoltar o povo. Interroguei-o diante de vós e não
encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais. 15 Herodes tão-pouco, visto
que no-lo mandou de novo. Como vedes, Ele nada praticou que mereça a morte. 16
Vou, portanto, libertá-lo, depois de o castigar.»
Jesus e Barrabás
17 Ora, em cada festa,
Pilatos era obrigado a soltar-lhes um preso. 18 E todos se puseram a gritar: «A
esse mata-o e solta-nos Barrabás!» 19 Este último fora metido na prisão por
causa de uma insurreição desencadeada na cidade, e por homicídio. 20 De novo,
Pilatos dirigiu-lhes a palavra, querendo libertar Jesus. 21 Mas eles gritavam:
«Crucifica-o! Crucifica-o!» 22 Pilatos disse-lhes pela terceira vez: «Que mal
fez Ele, então? Nada encontrei nele que mereça a morte. Por isso, vou
libertá-lo, depois de o castigar.» 23 Mas eles insistiam em altos brados,
pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência.
Condenação de
Jesus
24 Então, Pilatos decidiu
que se fizesse o que eles pediam. 25 Libertou o que fora preso por sedição e
homicídio, que eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.
26 Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que
voltava do campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus. 27
Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e
se lamentavam por Ele. 28 Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: «Filhas de
Jerusalém, não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos
filhos; 29 pois virão dias em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que
não geraram e os peitos que não amamentaram.’ 30 Hão-de, então, dizer aos
montes: ‘Caí sobre nós!’ E às colinas: ‘Cobri-nos!’ 31 Porque, se tratam assim
a árvore verde, o que não acontecerá à seca?» 32 E levavam também dois
malfeitores, para serem executados com Ele.
Crucifixão
33 Quando chegaram ao lugar
chamado Calvário, crucificaram-no a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro
à esquerda. 34 Jesus dizia: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.»
Depois, deitaram sortes para dividirem entre si as suas vestes. 35 O povo
permanecia ali, a observar; e os chefes zombavam, dizendo: «Salvou os outros;
salve-se a si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.» 36 Os soldados também
troçavam dele. Aproximando-se para lhe oferecerem vinagre, 37 diziam: «Se és o
rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!» 38 E por cima dele havia uma inscrição:
«Este é o rei dos judeus.»
O bom ladrão
39 Ora, um dos malfeitores
que tinham sido crucificados insultava-o, dizendo: «Não és Tu o Messias?
Salva-te a ti mesmo e a nós também.» 40 Mas o outro, tomando a palavra,
repreendeu-o: «Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? 41
Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas acções
mereciam; mas Ele nada praticou de condenável.» 42 E acrescentou: «Jesus,
lembra-te de mim, quando estiveres no teu Reino.» 43 Ele respondeu-lhe: «Em
verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»
Morte de Jesus
44 Por volta do meio-dia, as
trevas cobriram toda a região até às três horas da tarde. 45 O Sol tinha-se
eclipsado e o véu do templo rasgou-se ao meio. 46 Dando um forte grito, Jesus
exclamou: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.» Dito isto, expirou. 47
Ao ver o que se passava, o centurião deu glória a Deus, dizendo:
«Verdadeiramente, este homem era justo!» 48 E toda a multidão que se tinha
aglomerado para este espectáculo, vendo o que acontecera, regressava batendo no
peito. 49 Todos os seus conhecidos e as mulheres que o tinham acompanhado desde
a Galileia mantinham-se à distância, observando estas coisas.
Sepultura de Jesus
50 Um membro do Conselho,
chamado José, homem recto e justo, 51 não tinha concordado com a decisão nem
com o procedimento dos outros. Era natural de Arimateia, cidade da Judeia, e
esperava o Reino de Deus. 52 Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.
53 Descendo-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro talhado
na rocha, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 54 Era o dia da Preparação e
já começava o sábado. 55 Entretanto, as mulheres que tinham vindo com Ele da
Galileia acompanharam José, observaram o túmulo e viram como o corpo de Jesus
fora depositado. 56 Ao regressar, prepararam aromas e perfumes; e, durante o
sábado, observaram o descanso, conforme o preceito.
Comentário
Havendo muito que comentar sinto que não tenho nada
de novo para dizer.
Quanto o Evangelista nos relata é tão explícito e
concreto que dispensa qualquer comentário, assim… detenho-me a contemplar estas
cenas de tragédia até conseguir convertê-las em cenas de alegria e esperança, de
agradecimento profundo e sincero.
Quanto se passou nestas horas de martírio foi consentido e desejado por Jesus
Cristo e, eu só tenho de tentar compreeder bem porque o fez.
E, a única conclusão a que chego é que tudo,
absolutamente, foi feito e consentido por AMOR, um AMOR tão grande como o Seu Infinito
Coração.
(AMA, 2021)
VIRTUDES
As virtudes e a graça. As virtudes cristãs
As feridas deixadas pelo pecado original na natureza humana dificultam a aquisição e o exercício das virtudes humanas (cf. Catecismo, 1811). Para adquiri-las e praticá-las, o cristão conta com a graça de Deus que cura a natureza humana.
Além disso, a graça, ao elevar a natureza humana a
participar da natureza divina, eleva essas virtudes ao plano sobrenatural (cf. Catecismo, 1810),
levando a pessoa humana a actuar segundo a recta razão iluminada pela fé: numa
palavra, a imitar Cristo. Deste modo, as virtudes humanas tornam-se virtudes
cristãs.
REFLEXÃO
Fidelidade
Um
homem é fiel quando considera que determinada causa é digna do seu empenho;
quando se consagra de maneira voluntária e completa a esse empreendimento;
quando se dedica de forma contínua e prática, trabalhando firmemente a seu
serviço.
(Javier
Abad Gómez, Fidelidade, Quadrante, 1991 pg. 10)
SÃO JOSEMARIA - textos
Traz sobre o peito o santo escapulário
Traz
sobre o peito o santo escapulário do Carmo. – Poucas devoções (há muitas, e
muito boas devoções marianas) estão tão arraigadas entre os fiéis e têm tantas
bênçãos dos Pontífices. – Além disso, é tão maternal este privilégio sabatino! (Caminho,
500)
Quando
te perguntaram que imagem da Virgem te dava mais devoção, e respondeste – como
quem já fez bem a experiência – "todas", compreendi que eras um bom
filho; por isso te parecem bem (enamoram-me, disseste) todos os retratos da tua
Mãe. (Caminho,
501)
Maria,
Mestra da oração.
–
Olha como pede a seu Filho em Caná. E como insiste, sem desanimar, com
perseverança. – E como consegue. – Aprende. (Caminho, 502)
Se
queres ser fiel, sê muito mariano. A Nossa Mãe, desde a embaixada do Anjo até à
sua agonia ao pé da Cruz, não teve outro coração nem outra vida que a de Jesus.
Recorre a Maria, com terna devoção de filho, e Ela alcançar-te-á essa lealdade
e abnegação que desejas. (Via Sacra, Est. XIII, n.4)