24/03/2013

Evangelho do dia e comentário





Tempo Quaresma 
SEMANA SANTA




Domingo de Ramos

Evangelho: Lc 22, 14-23

14 Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa com os Apóstolos e 15 disse-lhes: «Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer,16 porque vos digo que não mais a comerei até que ela se cumpra no reino de Deus». 17 Tendo tomado o cálice, deu graças, e disse: «Tomai e distribuí-o entre vós,18 porque vos declaro que não tornarei a beber do fruto da vide até que chegue o reino de Deus». 19 Depois tomou um pão, deu graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: «Isto é o Meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim». 20 Depois da ceia fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova Aliança no Meu sangue, que é derramado por vós». 21 «Entretanto, eis que a mão de quem Me há-de entregar está à mesa comigo. 22 Em verdade, o Filho do Homem vai, segundo o que está decretado, mas, ai daquele homem por quem será entregue!». 23 Eles começaram a perguntar entre si qual deles seria o que haveria de fazer tal coisa

Comentário:

Tão pouco seguros de si estavam os Apóstolos que cada um duvidava da sua própria fidelidade a Jesus Cristo.
No entanto, esta insegurança, que nasce, sem dúvida, de uma fé ainda não fortalecida pelo Espírito Santo é esbatida, por assim dizer, pela sua humildade em reconhecê-la e, mais, desejarem que conste para todo o sempre no Evangelho.

Admirável lição!

Tomemos sobre cada um de nos este empenho em considerar o pouca coisa que somos e que, não obstante tudo quanto sabemos sobre Jesus Cristo, a nossa adesão a Ele, nosso Mestre e Salvador, somos capazes de duvidar, de hesitar de, talvez, trair a Sua confiança em nós.

Peçamos-lhe que nos guie e fortaleça a nossa fé sempre fraca e débil.

(ama, comentário sobre Lc 12, 14-23, 2013.02.18)

Tratado dos actos humanos 69


Questão 18: Da bondade e da malícia dos actos humanos em geral.

Art. 5. ― Se os actos morais bons e maus diferem especificamente.


(I, q. 48, a . 1, ad 2, II Sent., dist. XL, a . 1, III Cont. Gent., cap. IX, De Malo, q. 2, a . 4, De Virtut., q. 1, a . 2, ad 3).

O quinto discute-se assim. ― Parece que os actos morais bons e maus não diferem especificamente.



Leitura espiritual para 24 Mar


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

El “lugar” de Judas 4


Ernesto Juliá Diaz

Cabría pensar, sin embargo, lo siguiente: sabiendo que el hombre no tiene un verdadero lugar completamente autónomo e independiente; si podría, en cambio, querer “apoderarse”, del “ser como dioses”, en la reducida y falsa imagen de Dios, que el demonio inspira en la mente y en el corazón de quien aspira a ser “como dios”.

No parece, sin embargo, que Judas haya caído en semejante tentación.

Siguiendo este razonamiento, podemos considerar que Judas, al encontrarse de frente al verdadero Dios, y con la conciencia clara de que es de “verdad” el verdadero Dios, toma también conciencia  de no poder reducirlo a su “imagen”. Le queda solamente una solución: “se va a su lugar”.

Ernesto Juliá Diaz, [1] Julio 15, 2009



[1] Ernesto Juliá Díaz (Ferrol, 1934). Abogado y ordenado sacerdote en 1962, su labor pastoral le ha llevado a distintos países del mundo: Italia, donde ha residido desde 1956 hasta 1992, Australia, Filipinas, Taiwan, Kenya, Nigeria, Estados Unidos, Puerto Rico, Inglaterra, Francia, Bélgica, Holanda, Portugal, Suiza. Ha escrito en medios de comunicación italianos y españoles. Colaboró semanalmente en ABC durante ocho años. Ha publicado varios coleccionables en “Mundo Cristiano”. Ha participado en congresos y reuniones de espiritualidad, con profesores de la talla de Giovanni Colombo, Ignacio de la Potterie; Hans Urs von Baltasar, Inos Biffi, José Luis Illanes, Eugenio Corecco, etc. Tiene entre otros libros: Un anhelo de vida y El renacer de cada día. Ensayos y relatos breves además de varios libros de espiritualidad: Reflexiones sobre la Navidad, Cuatro encuentros con Cristo, Con Cristo resucitado. Y algunas ediciones de bolsillo como Josemaría Escrivá: vivencias y recuerdos, Conversiones de un santo, Porque casarse en la Iglesia y Letanías de la Virgen. En el año 2008 publicó también, Confesiones de Judas y La Biblia. Una lectura para cada día del año. En Cobel Ediciones ha publicado recientemente "Anotaciones de un converso. Cronica de un re-encuentro con Dios Padre". "El santo de lo ordinario (san Josemaría Escrivá), "La cita del amanecer. Anotaciones de un cristiano ingenuo". "Pararse a pensar no da dolor de cabeza".

Resumos sobre a Fé cristã 61


A elevação sobrenatural e o pecado original 3

3. Algumas consequências práticas

A principal consequência prática da doutrina da elevação e do pecado original é o realismo que guia a vida do cristão, consciente, quer da grandeza do facto de ser filho de Deus, quer da miséria da sua condição de pecador. Este realismo:

a) Previne tanto um optimismo ingénuo como um pessimismo desesperançado e «proporciona uma visão de lúcido discernimento sobre a situação do homem e da sua acção neste mundo .... Ignorar que o homem tem uma natureza ferida, inclinada para o mal, dá lugar a graves erros no domínio da educação, da política, da acção social e dos costumes» (Catecismo, 407).

b) Dá uma serena confiança em Deus, Criador e Pai misericordioso, que não abandona a sua criatura, perdoa sempre e conduz tudo para o bem, mesmo no meio de adversidades. «Repete: “omnia in bonum!”, tudo o que sucede, “tudo o que me sucede”, é para meu bem... Portanto – esta é a conclusão acertada: aceita isso, que te parece tão custoso, como uma doce realidade» 8.

c) Suscita uma atitude de profunda humildade, que leva a reconhecer, sem estranheza, os próprios pecados e a ter dor deles por serem ofensa a Deus e não tanto pelo que supõem de defeito pessoal.

d) Ajuda a distinguir o que é próprio da natureza humana enquanto tal, do que é consequência da ferida do pecado na natureza humana. Depois do pecado, nem tudo o que se experimenta como espontâneo é bom. A vida humana tem, pois, o carácter de um combate: é preciso lutar por comportar-se de modo humano e cristão (cf. Catecismo, 409). «Toda a tradição da Igreja falou dos cristãos como de milites Christi, soldados de Cristo. Soldados que levam a serenidade aos outros, enquanto combatem continuamente contra as más inclinações pessoais» 9. O cristão que se esforça por evitar o pecado não perde nada do que torna a vida boa e bela. Diante da ideia de ser necessário que o homem faça o mal para experimentar a sua liberdade autónoma, pois no fundo uma vida sem pecado seria aborrecida, levanta-se a figura de Maria, concebida imaculada, que mostra que uma vida completamente entregue a Deus, longe de produzir tédio, converte-se numa aventura cheia de luz e de infinitas surpresas 10.


Santiago Sanz

Bibliografia básica

Catecismo da Igreja Católica, 374-421.
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 72-78.
João Paulo II, Creo en Dios Padre. Catequesis sobre el Credo (I), Palabra, Madrid 1996, 219 seg.
DS, n. 222-231; 370-395; 1510-1516; 4313.

Leituras recomendadas:

João Paulo II, Memória e Identidade, Bertrand Editora, Lisboa 2005.
Bento XVI, Homilia, 8-XII-2005.
Joseph Ratzinger, Creación y pecado, Eunsa, Pamplona 1992.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)

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Notas:
8 São Josemaria, Sulco, 127; cf. Rm 8,28.
9 São Josemaria, Cristo que Passa, 74.
10 Cf. Bento XVI, Homilia, 8-XII-2005.

É tempo de esperança, e eu vivo desse tesouro


"É tempo de esperança, e eu vivo desse tesouro. Não é uma frase, Padre; é uma realidade", dizes-me. Então... o mundo inteiro, todos os valores humanos que te atraem com uma força enorme (amizade, arte, ciência, filosofia, teologia, desporto, natureza, cultura, almas...), tudo isso, deposita-o na esperança – na esperança de Cristo. (Sulco, 293)

Onde quer que nos encontremos, esta é a exortação do Senhor: vigiai! Em face deste apelo de Deus, alimentemos nas nossas consciências os desejos esperançosos de santidade, com obras. Dá-me, meu filho, o teu coração, sugere-nos o senhor ao ouvido. Deixa-te de construir castelos com a fantasia, decide-te a abrir a tua alma a Deus, pois exclusivamente no Senhor acharás o fundamento real para a tua esperança e para fazer o bem aos outros. Quando não lutamos connosco mesmos, quando não rechaçamos terminantemente os inimigos que estão dentro da cidadela interior – o orgulho, a inveja, a concupiscência da carne e dos olhos, a auto-suficiência, a tresloucada avidez da libertinagem – quando não existe essa peleja interior, os mais nobres ideais definham como a flor do feno; ao romper o sol ardente, a erva seca, a flor cai e acaba a sua vistosa formosura. Depois, pela menor fenda brotarão o desalento e a tristeza, como plantas daninhas e invasoras.

Jesus não se conforma com um assentimento titubeante. Pretende, tem direito a que caminhemos com inteireza, sem concessões às dificuldades. Exige passos firmes concretos; pois, de ordinário, os propósitos gerais servem para pouco. Os propósitos pouco delineados parecem-me entusiasmos falazes que intentam calar as chamadas divinas percebidas pelo coração; fogos-fátuos, que não queimam nem dão calor e que desaparecem com a mesma fugacidade com que surgiram.

Por isso, convencer-me-ei de que as tuas intenções de alcançar a meta são sinceras, se te vir caminhar com determinação. Faz o bem, revendo as tuas atitudes habituais quanto à ocupação de cada instante; pratica a justiça, precisamente nos ambientes que frequentas, ainda que a fadiga te vença; fomenta a felicidade dos que te rodeiam, servindo os outros com alegria no lugar do teu trabalho, com esforço para o acabar com a maior perfeição possível, com a tua compreensão, com o teu sorriso, com a tua atitude cristã. E tudo por Deus, com o pensamento na sua glória, com o olhar no alto, anelando a Pátria definitiva, pois só esse fim vale a pena. (Amigos de Deus, 211).