15/07/2022

Publicações em Julho 15

  


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mt XI…)

 

Estavamos num minuto de silêncio, todos procuravamos compreender as últimas palavras de Jesus.

A verdade, porém, é me ia dando conta do pouco que sou, das minhas limitações e fraquezas que me subjugam e colocam como que uma carga insopurtável sobre os ombros. Esta carga impede-me de ser livre nas minhas opções e desejos de melhoria pessoal como se não houvesse qualquer remédio. Deixo-me abater e fico inerte e truncado sem reagir.

Agora oiço Jesus que diz:

«Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve» e, no meu espírito tudo se esclarece. Sim… compreendo claramente que, nos braços de Cristo, tenho um refúgio seguro e inviolável onde estarei em absoluta paz.

Sendo assim, como absolutamente sei que é, digo-lhe confiante:

‘Senhor… acolhe-me nos Teus braços amorosos e leva-me a cumprir em tudo a Tua Vontade Santa.

 

Reflexão

Pode desejar-se a morte?

Estou dividido na resposta porque penso que esta depende muito das circunstâncias, mas, de facto, só me ocorre uma em que esse desejo se pode aceitar e que é morrer em vez de pecar mortalmente.

Se o pecado mortal traz consigo a morte da alma porque corta de forma abrupta a relação com Deus, que, definitivamente é o pior que pode acontecer, então talvez se justifique desejar que o Senhor conceda a graça de uma morte na segurança da Vida Eterna.

Neste caso talvez não se deva chamar "desejo de morrer", mas sim ânsia de salvação.

 

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