Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Mt XI…)
Estavamos num minuto de silêncio, todos procuravamos
compreender as últimas palavras de Jesus.
A verdade, porém, é me ia dando conta do pouco que sou,
das minhas limitações e fraquezas que me subjugam e colocam como que uma carga
insopurtável sobre os ombros. Esta carga impede-me de ser livre nas minhas
opções e desejos de melhoria pessoal como se não houvesse qualquer remédio.
Deixo-me abater e fico inerte e truncado sem reagir.
Agora oiço Jesus que diz:
«Vinde
a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e
encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha
carga é leve» e, no meu
espírito tudo se esclarece. Sim… compreendo claramente que, nos braços de
Cristo, tenho um refúgio seguro e inviolável onde estarei em absoluta paz.
Sendo assim, como absolutamente sei que é, digo-lhe
confiante:
‘Senhor… acolhe-me nos Teus braços amorosos e
leva-me a cumprir em tudo a Tua Vontade Santa.
Reflexão
Pode desejar-se a morte?
Estou dividido na resposta porque penso que esta
depende muito das circunstâncias, mas, de facto, só me ocorre uma em que esse
desejo se pode aceitar e que é morrer em vez de pecar mortalmente.
Se o pecado mortal traz consigo a morte da alma porque
corta de forma abrupta a relação com Deus, que, definitivamente é o pior que
pode acontecer, então talvez se justifique desejar que o Senhor conceda a graça
de uma morte na segurança da Vida Eterna.
Neste caso talvez não se deva chamar "desejo de
morrer", mas sim ânsia de salvação.
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