13/02/2020

NUNC COEPI

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NUNC COEPI


Penitência é atender os que sofrem


Esta é a receita para o teu caminho de cristão: oração, penitência, trabalho sem descanso, com um cumprimento amoroso do dever. (Forja, 65)

E se agora não te ocorre como responder concretamente aos apelos divinos que se fazem ouvir no teu coração, ouve-me bem.Penitência é o cumprimento exacto do horário que te fixaste, mesmo que o corpo resista ou a mente pretenda evadir-se com sonhos quiméricos. Penitência é levantares-te pontualmente. E também, não deixar para mais tarde, sem motivo justificado, essa tarefa que te é mais difícil ou custosa. A penitência está em saber compaginar as tuas obrigações relativas a Deus, aos outros e a ti próprio, exigindo-te, de modo que consigas encontrar o tempo necessário para cada coisa. És penitente quando te submetes amorosamente ao teu plano de oração, apesar de estares cansado, sem vontade ou frio. (Amigos de Deus, 138)

THALITA KUM 100


THALITA KUM 100 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


 Há, portanto, uma responsabilidade muito “alargada” e não é aceitável que alguém se refugie no repúdio e crítica desses actos e leis quando, na verdade, o seu voto - ou ausência dele – o permitiu.
Dizemos muitas vezes que são “os outros”, o governo, os deputados, os ministros… e esquecemo-nos que, na base de tudo, estamos nós – todos – os que levámos essas pessoas aos lugares onde estão.

O que podemos fazer?

Podemos fazer tudo e devemos fazer tudo.
Começando pelo princípio, votando em consciência nas pessoas que nos merecem crédito.
Nunca votar por conveniência – mais vale votar neste, que é um mal menor, que votar naquele, como de facto desejava – o que equivale a fazer depender a nossa opinião e vontade de cálculos imponderáveis e “estratégias” absolutamente falíveis.
Muito menos, deixar de votar, quer dizer, eximir-se de uma obrigação grave.
Esta atitude tem sempre consequências devastadoras.
Quando se vê que num país a abstenção é elevada – muitas vezes ultrapassa mais de metade da população – é a mesma coisa que dizer que os eleitos governarão para essa percentagem que os elegeu em detrimento ou desconsideração da outra parte.

Nunca se pode “servir a dois senhores”!

«As famílias, os grupos, os Estados, a própria Comunidade internacional, necessitam de abrir-se ao perdão para restaurar os laços interrompidos, superar situações estéreis de mútua condenação, vencer a tentação de excluir os outros, negando-lhes a possibilidade de apelo.
A capacidade de perdão está na base de cada projecto de uma sociedade futura mais justa e solidária. 
Pelo contrário, a falta de perdão, especialmente quando alimenta o prolongamento de conflitos, supõe custos enormes para o desenvolvimento dos povos.
Os recursos são destinados para manter a corrida aos armamentos, as despesas de guerra, as consequências das represálias económicas.
Acabam assim por faltar os recursos financeiros necessários para gerar desenvolvimento, paz e justiça.
Quantos sofrimentos a humanidade padece por não saber reconciliar-se, e quantos atrasos por não saber perdoar!
A paz é a condição do desenvolvimento, mas uma verdadeira paz torna-se possível somente com o perdão.
A proposta do perdão não é de imediata compreensão nem de fácil aceitação; é uma mensagem de certo modo paradoxal.
De facto, o perdão implica sempre uma aparente perda a curto termo, mas garante, a longo prazo, um lucro real.
Com a violência é exactamente o contrário: opta-se por um lucro de vencimento imediato, mas prepara para depois uma perda real e permanente.
À primeira vista, o perdão poderia parecer uma fraqueza, mas não: Tanto para ser concedido quanto para ser aceite supõe uma força espiritual e uma coragem moral a toda a prova.
Em vez de humilhar a pessoa, o perdão leva-a a um humanismo mais pleno e mais rico, capaz de reflectir em si um raio do esplendor do Criador.». [1]


(AMA, reflexões).






[1] são joão paulo ii, Mensagem no Dia Mundial da Paz 2002 § 9-10.

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Mc 7, 24-30

24 Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e de Sídon. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse, mas não pode passar despercebido, 25 porque logo uma mulher que tinha uma filha possessa de um espírito maligno, ouvindo falar dele, veio lançar-se a seus pés. 26 Era gentia, siro-fenícia de origem, e pedia que livrasse a filha o demónio. 27 Ele respondeu: «Deixa que os filhos comam primeiro pois não está bem tomar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos.» 28 Mas ela replicou: «Dizes bem, Senhor, mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas dos filhos.» 29 «Em atenção a essa palavra, vai: o demónio saiu de tua filha.» 30 Ela voltou para casa e encontrou a menina recostada na cama. O demónio tinha-a deixado.

Comentário:

Aqui está bem expresso que o Senhor não faz acepção de pessoas.

As Suas palavras aparentemente duras para a mulher que O interpelava de facto não o são já que esta não estranha o tratamento que lhe é dado.

Jesus Cristo quis deliberadamente mostrar aos circunstantes que todo o ser humano tem o mesmo valor intrínseco perante Deus Criador e nem o facto de ter dado – por assim dizer – a primazia ao povo judeu no cumprimento da promessa feita a Abraão é motivo para não atender os que O procuram com Fé e Confiança.

(ama, comentário sobre MC 7, 24-30, 2015.02.12)


Leitura espiritual


Novo Testamento

Cartas de São Paulo

2ª Carta a Timóteo

2Tm 4

Exortação solene –

1 Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há-de julgar os vivos e os mortos, peço-te encarecidamente, pela sua vinda e pelo seu Reino: 2 proclama a palavra, insiste em tempo propício e fora dele, convence, repreende, exorta com toda a compreensão e competência. 3 Virão tempos em que o ensinamento salutar não será aceite, mas as pessoas acumularão mestres que lhes encham os ouvidos, de acordo com os próprios desejos. 4 Desviarão os ouvidos da verdade e divagarão ao sabor de fábulas. 5 Tu, porém, controla-te em tudo, suporta as adversidades, dedica-te ao trabalho do Evangelho e desempenha com esmero o teu ministério.

Paulo no crepúsculo da vida –

6 Quanto a mim, já estou pronto para oferecer-me como sacrifício; avizinha-se o tempo da minha libertação. 7 Combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel. 8 A partir de agora, já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia, o Senhor, justo juiz, e não somente a mim, mas a todos os que anseiam pela sua vinda.

Últimas recomendações –

9 Vem ter comigo quanto antes, 10 pois Demas abandonou-me. Preferiu o mundo presente e foi para Tessalónica. Crescente foi para a Galácia, e Tito para a Dalmácia. 11 Apenas Lucas está comigo. Traz contigo Marcos, pois me será de grande ajuda no ministério. 12 Quanto a Tíquico, enviei-o a Éfeso. 13 Quando vieres, traz o manto que deixei em Tróade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos. 14 Alexandre, o fundidor de cobre, causou-me muitos danos. O Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras. 15 Toma tu também cuidado com ele, pois muito se tem oposto ao nosso ensinamento. 16 Na minha primeira defesa, ninguém esteve ao meu lado. Todos me abandonaram. Que não lhes seja levado em conta. 17 O Senhor, porém, esteve comigo e deu-me forças, a fim de que, por meu intermédio, o anúncio fosse plenamente proclamado e todos os gentios o escutassem. Assim fui arrebatado da boca do leão. 18 O Senhor me livrará de todo o mal e me levará a salvo para o seu Reino celeste. A Ele, a glória, pelos séculos dos séculos. Ámen!

Saudação final –

19 Saúda Priscila e Áquila, bem como a família de Onesíforo. 20 Erasto ficou em Corinto. Deixei Trófimo doente em Mileto. 21 Faz o possível por vir antes do Inverno. Cumprimentos de Êubulo, Pudente, Lino, Claúdia, e todos os irmãos. 22 O Senhor esteja contigo e a graça vos acompanhe.




Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?