Rossini - The Barber of Seville - Davis High School Orchestra.
selecção ALS
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
12/09/2011
Evolucionismo
O problema da selecção natural é – como já se disse – que jamais se observou um salto de espécie, nem tampouco se pode prevenir. E a ciência necessita que as demonstrações confirmem as suposições. Por outro lado, a selecção natural parece um processo evidente e irrefutável, porque estabelece que sobrevivemos como indivíduos mais aptos para sobreviver. Mas semelhante afirmação coloca um grave problema, pois – como observou Karl Popper – parece-se demasiado a uma tautología (a=a), e com tautologías não se faz ciência. Além do mais, a selecção natural não introduz novidades, pois opera sobre o que previamente sofreu uma mutação. É portanto, um agente passivo e externo, como uma rede que apanha uns peixes e deixa livres outros, mas não os engendra. A selecção natural é responsável – se se me permite a comparação – do que resta em pé numa cidade que sofreu, ao longo dos séculos, guerras, inundações, terramotos e incêndios. Em certo sentido, o que ficou em pé é uma cidade. Mas a causa dos seus edifícios actuais não são essas desgraças, mas sim os engenheiros e arquitectos que os levantaram. O aqueduto de Segóvia passou a prova da selecção natural, mas não foi levantado pela selecção natural.
jose ramón ayllón, trad. ama
Princípios filosóficos do Cristianismo
Caminho e Luz |
Princípio de substância (I)
A estrutura do juízo
O que até agora dissemos, vamos explicá-lo de outro modo falando da estrutura do juízo.
É sabido que o tomismo fez desse entendimento como actus essendi a chave da sua filosofia. Este acto de ser encontra-se em Deus de forma plena e imparticipada. Enquanto na criatura se encontra de forma participada e limitada pela essência receptora com a qual realiza uma composição real, não enquanto dos entes acabados, mas enquanto dos co-princípios de uma única realidade. É um dogma sagrado no tomismo dizer que o esse é absolutamente inconceptuálizavel, não é um quid, não é um algo. Subtrai-se, portanto, ao conhecimento quiditativo: esse non est ens, sed est quo ens é.
Pois bem, o que queríamos é mostrar que o ser é conceptualizável que o primeiro conceito e mais genuíno que o homem faz é que aí há uma realidade, quer dizer, algo. E não se pode dizer que o juízo «Deus existe» seja irredutível ao juízo «Deus é uma realidade», quer dizer, algo, alegando que cometeríamos então uma tautologia. Reflictamos sobre ele.
[i] Sacerdote, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana e professor de Teologia fundamental na Faculdade de Teologia do Norte de Espanha.
Escreveu mais de quarenta obras de teologia e filosofia e é um dos Teólogos vivos mais importantes da Igreja Católica. Destacou-se pelas suas prolíferas conferências, a publicação de livros quase anualmente e pelos seus artigos incisivos em defesa da fé verdadeira.
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José Antonio Sayés
Textos de São Josemaria Escrivá
"Isto é o meu Corpo"... e Jesus imolou-se, ocultando-se sob as espécies de pão. Agora está ali, com a sua Carne e com o seu Sangue, com a sua Alma e com a sua Divindade: como no dia em que Tomé meteu os dedos nas suas Chagas gloriosas. E, no entanto, em tantas ocasiões, tu passas de largo, sem esboçares sequer uma breve saudação de simples cortesia, como fazes com qualquer pessoa conhecida que encontras ao passar! Tens bastante menos fé do que Tomé! (Sulco, 684)
O Criador se desfez em carinho pelas suas criaturas. Nosso Senhor Jesus Cristo, como se já não fossem suficientes todas as outras provas da sua misericórdia, institui a Eucaristia para que possamos tê-Lo sempre perto de nós e porque – tanto quanto nos é possível entender – movido pelo seu Amor, Ele, que de nada necessita, não quis prescindir de nós. A Trindade apaixonou-se pelo homem, elevado à ordem da graça e feito à sua imagem e semelhança, redimiu-o do pecado – do pecado de Adão que se propagou a toda a sua descendência e dos pecados pessoais de cada um – e deseja vivamente morar na nossa alma, como diz o Evangelho: se alguém Me ama, guardará a minha palavra, e Meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e faremos nele morada.
Esta corrente trinitária de amor pelos homens perpetua-se de maneira sublime na Eucaristia. Há já muitos anos, todos aprendemos no catecismo que a Sagrada Eucaristia pode ser considerada como Sacrifício e como Sacramento e que o sacramento se nos apresenta como Comunhão e como um tesouro no altar, mais concretamente, no Sacrário. (Cristo que passa, nn. 84–85)
© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979
O Jardim.
Navegando pela minha Cidade |
Numa azul manhã do princípio de Setembro passeei durante horas no verde do Jardim Botânico do Porto. É um jardim cheio de jardins por dentro e em cada um deles pode-se estar inteiramente como se não houvesse outros, tendo cada um o seu cheiro, as suas flores e a sua identidade.
O Jardim dos Jotas, encimado por um banco forrado a azulejos românticos na sombra de um caramanchão de glicínias tem oito jotas em dois grupos de quatro simetricamente opostos feitos com buxo que guardam – ou abraçam - dálias cor de laranja. As letras desenhadas a buxo são as iniciais dos avós dos escritores Sophia Mello Breyner Andresen e Ruben A. : Joana Lehman e João Henrique Andresen.
“Os jardins civilizados - diziam eles – são sempre jardins de buxo”[1]. Quem isto sentenciou foram os gladíolos e eu digo que sim, e que o jardineiro deste foi um grande amor.
E depois, todas as árvores dos cinco continentes em que, cada uma por si só, é um verdadeiro jardim cujo nome soa melhor na língua de Lineu: o Liquidambar styraciflua, salix babylonica, araucária augustifolia, chaenomeles japónica, quercus palustris, liriodendrum tulipifera, etc, etc.
Todas elas com uma verdade tão autêntica que parece que só ali onde estão poderiam existir, por terem sido plantadas num gesto sublime de esperança e de dádiva ao futuro.
Se assim não tivesse sido feito, seria um deserto cheio de vazio ou um matagal de egoísmo impenetrável. Porque a falta dessa centelha da vida que é o amor é um suicídio lento, bem como o desamor é um lento homicídio.
O primeiro dono do terreno onde está este jardim foi um citoyen chamado Jean Pierre Salabert que o comprou na segunda metade do século XVIII e que - ironicamente – também foi vítima das invasões francesas, pois viu-o confiscado pelo Estado que lho tinha vendido para se ressarcir dos saques, violações e mortes feitas pelos soldados de Napoleão.
Na Rua do Campo Alegre as enormes portas de ferro fundido deste jardim - que tem jardins por dentro - estão o dia todo abertas a quem quiser entrar. Ali não há guardas ou portarias; nem guichets e bilhetes de entrada a pagar. E isto é mais do que justo porque muitos pagaram com a vida por ele. Entra-se livremente com os ventos da história.
Os jardineiros vão podando as sebes de camélias densas e brilhantes; varrendo as folhas que caiem ou adubando algum canteiro de rosas numa actividade e diligência de abelha. Outros tratam de alguma árvore ferida numa noite de tempestade com a atenção e o carinho de uma boa enfermeira.
É que as árvores e as flores são como os homens: se não se cuidam; se não se amam; se não vencem a preguiça; se não acreditam que a noite é o dia das flores, das plantas e das estátuas[2] perdem o sentido da vida. E se não acreditam que as coisas extraordinárias e as coisas fantásticas também são verdadeiras[3], perdem o sentido do sobrenatural.
É como bem diz um provérbio chinês: não é a erva daninha que mata o jardim mas antes a preguiça do jardineiro.
Penso que foi neste jardim que nasceu a seguinte citação: A poesia é oferecida a cada pessoa só uma vez e o efeito da negação é irreversível. O amor é oferecido raramente e aquele que o nega algumas vezes depois não o encontra mais. Mas a santidade é oferecida a cada pessoa de novo cada dia, e por isso aqueles que renunciam à santidade são obrigados a repetir a negação todos os dias.[4]
Afonso Cabral
O confessor como educador
Por isto a confissão é acessível a todos, crianças incluídas.
Procuremos além disso personalizar, não dizendo sempre o mesmo, mas adaptando-nos a cada penitente. A educação hoje deve tender mais a que o homem compreenda por si mesmo como deve obrar e que exige dele o amor a Deus e ao próximo. Temos de favorecer a autonomia da pessoa, não submete-la à nossa vontade, uma vez que uma obediência não livre não é senão a caricatura da obediência cristã.
A verdadeira obediência é o fruto da entrega por amor a Deus, sendo por sua vez vontade de Deus que nos desenvolvamos como pessoas livres e responsáveis.
Procuremos além disso personalizar, não dizendo sempre o mesmo, mas adaptando-nos a cada penitente. A educação hoje deve tender mais a que o homem compreenda por si mesmo como deve obrar e que exige dele o amor a Deus e ao próximo. Temos de favorecer a autonomia da pessoa, não submete-la à nossa vontade, uma vez que uma obediência não livre não é senão a caricatura da obediência cristã.
A verdadeira obediência é o fruto da entrega por amor a Deus, sendo por sua vez vontade de Deus que nos desenvolvamos como pessoas livres e responsáveis.
Temos de procurar muito mais convencer que mandar, ainda que seja só porque mandar sem convencer, leva a surpresas desagradáveis.
pedro revijano, trad ama
Tema para breve reflexão
Coerência é a terceira dimensão da fidelidade. Trata-se de viver de acordo com o que se crê, de ajustar a vida ao objecto da adesão e de aceitar incompreensões, perseguições, antes que permitir rupturas entre o que se vive e o que se crê.
(javier abad goméz, Fidelidade, Quadrante, 1989, pg. 36)
Evangelho do dia e comentário
Santíssimo Nome de Maria
1 Tendo terminado este discurso ao povo, entrou em Cafarnaum. 2 Ora um centurião tinha doente, quase a morrer, um servo que lhe era muito querido. 3 Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus a pedir-Lhe que viesse curar o seu servo. 4 Eles, tendo ido ter com Jesus, pediam-Lhe instantemente, dizendo: «Ele merece que lhe faças esta graça, 5 porque é amigo da nossa nação e até nos edificou a sinagoga». 6 Jesus foi com eles. Quando estava já perto da casa, o centurião mandou uns amigos a dizer-Lhe: «Senhor, não Te incomodes, porque eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto. 7 Por essa razão nem eu me achei digno de ir ter contigo; mas diz uma só palavra, e o meu servo será curado. 8 Porque também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: Vai! e ele vai; e a outro: Vem! e ele vem; e ao meu servo: Faz isto! e ele faz». 9 Jesus, ao ouvir isto, ficou admirado e, voltando-Se para a multidão que O seguia, disse: «Em verdade vos digo que não encontrei tanta fé em Israel». 10 Voltando para casa os que tinham sido enviados, encontraram o servo curado.
Comentário:
«Um servo que lhe era muito querido» assim o refere expressamente São Lucas. Porque o terá feito? Exactamente pelo insólito da constatação.
Num tempo em que os servos não eram objecto de qualquer consideração por parte dos seus amos que esperavam deles submissão total e prontidão absoluta ao cumprimento e satisfação dos seus desejos esta circunstância peculiar merecia, e por isso foi relatada.
O coração deste homem parece estar preparado para receber Jesus, em primeiro lugar porque ama verdadeiramente o seu próximo não obstante a sua categoria social e, depois, porque demonstra uma enorme humildade que o leva a considerar-se indigno de falar directamente com Jesus.
Ele ainda não o sabe mas, seguramente, virá a conhecer a sua filiação divina e, o seu excelente coração encher-se-á de amor por Aquele que é o AMOR.
Deus é Omnipotente?
1. Com efeito, ser movido e ser passivo é próprio de tudo. Ora, isso não cabe a Deus, pois Ele é imóvel, como já foi dito. Logo, não é omnipotente.
2. Além disso, pecar é um agir. Ora, Deus não pode pecar, nem “renegar-se a si mesmo”, como se diz na segunda Carta a Timóteo (2, 13). Logo, Deus não é omnipotente.
3. Ademais, diz-se de Deus que “mostra sua omnipotência sobretudo perdoando e praticando a misericórdia”. Assim, o máximo que pode a potência divina é o perdão e a misericórdia. Ora, existem coisas muito maiores do que o perdoar e ter misericórdia; por exemplo, criar outro mundo ou algo semelhante. Logo, Deus não é onipotente.
4. Ademais, sobre as palavras da primeira Carta aos Coríntios: “Deus tornou louca a sabedoria do mundo” (1, 20), a Glosa diz: “Mostrando possível o que esta sabedoria julgava impossível”. Parece, pois, que não se deve julgar possível ou impossível segundo as causas inferiores, como julga a sabedoria deste mundo, mas segundo a potência divina. Portanto, se Deus é omnipotente, tudo será possível. Nada haverá que seja impossível. Ora, negado o impossível, nega-se também o necessário, pois o que é necessário ser é impossível que não seja. Não haveria, então, nada necessário nas coisas, se Deus fosse omnipotente. Ora, isso é impossível. Logo, Deus não é omnipotente.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, está o que diz o Evangelho de Lucas: “Nenhuma palavra é impossível a Deus” (1, 37).
Ora, segundo o Filósofo, no livro V da Metafísica, o possível tem dupla acepção. Primeira, com relação a alguma potência. Por exemplo, é possível ao homem o que está sujeito a sua potência. Mas não se pode dizer que Deus seja omnipotente porque pode tudo o que é possível à natureza criada, pois a potência divina se estende a muito mais. Mas dizer que Deus pode tudo o que é possível à potência divina é um círculo vicioso. Pois seria dizer que Deus é omnipotente porque pode tudo o que pode. Portanto, deve-se dizer que Deus é chamado omnipotente porque pode absolutamente todo o possível, o que é outra maneira de conceber o possível. Ora, uma coisa é possível ou impossível absolutamente segundo a relação dos termos: possível, porque o predicado é compatível com o sujeito, por exemplo, que Sócrates esteja sentado; o impossível absolutamente significa que o predicado é incompatível com o sujeito, por exemplo, que o homem seja um asno.
Como, no entanto, todo agente produz algo semelhante a si próprio, é preciso considerar que a toda potência activa corresponde um possível como objecto próprio, conforme à razão do ato sobre o qual se funda a potência activa. Por exemplo, a potência de esquentar se refere, como a seu objecto próprio, ao que é susceptível de aquecimento. Ora, o ser divino sobre o qual se funda a razão de potência divina é um ser infinito, e não limitado por qualquer género do ser, pois pré-contém em si a perfeição do todo ser. Por conseguinte, tudo o que pode ter a razão de ente se encontra contido nos possíveis absolutos, em relação aos quais Deus é chamado omnipotente.
Ora, nada se opõe à razão de ente, senão o não-ente. Logo, o que é incompatível com a razão de possível absoluto, sujeito à omnipotência divina, é o que implica em si mesmo simultaneamente o ser e o não-ser. Isto não está sujeito à omnipotência divina, não em razão de uma deficiência dela, mas porque não pode ter a razão de factível nem de possível. Assim, todas as coisas que não implicam contradição estão compreendidas entre os possíveis em relação às quais Deus é chamado omnipotente. Quanto às coisas que implicam contradição, não estão compreendidas na omnipotência divina, pois não comportam a razão de possíveis. Por conseguinte, convém mais dizer delas que não podem ser feitas, do que dizer: Deus não pode fazê-las. – Tal doutrina não contradiz a palavra do anjo: “A Deus nenhuma palavra é impossível”. Pois o que implica contradição não pode ser palavra, porque nenhum intelecto pode concebê-la.
Suma Teológica I, 25, 3
Quanto aos argumentos iniciais, portanto, deve-se dizer que:
1. Deus é omnipotente segundo a potência activa, não segundo a passiva, como foi dito. Por conseguinte, que não possa ser movido ou ser passivo não é incompatível com a omnipotência.
2. Pecar é falhar na perfeição do acto; em consequência, poder pecar é poder falhar no agir, o que incompatível com a omnipotência. Por isso Deus não pode pecar, ele que é omnipotente. No entanto, o Filósofo escreve no livro IV dos Tópicos: “Deus e o sábio podem praticar actos maus”. Isto, porém, se deve entender como uma proposição condicional cujo antecedente é impossível; por exemplo quando se diz que Deus pode praticar o mal, se quiser. Nada impede que uma proposição condicional seja verdadeira mesmo que seu antecedente e seu consequente sejam impossíveis; por exemplo, se o homem fosse um burro teria quatro patas. Ou então, quer dizer que Deus pode fazer coisas aparentemente más, que no entanto seriam boas, se as fizesse. Ou então, fala segundo a opinião comum dos gentios, que diziam poderem os homens ser divinizados, como Júpiter ou Mercúrio.
3. A omnipotência de Deus se manifesta sobretudo perdoando e praticando a misericórdia, porque, por essas acções, se mostra que Deus tem o supremo poder: ele perdoa livremente os pecados. Quem está ligado à lei de um superior não pode livremente perdoar os pecados. Ou, então, porque perdoando os homens e praticando a misericórdia, Deus os conduz à participação do bem infinito, que é o efeito supremo do poder divino. Ou ainda porque, como foi dito antes, o efeito da misericórdia divina é o fundamento de todas as obras divinas, pois nada a ninguém é devido a não ser em razão daquilo que lhe foi dado gratuitamente por Deus. Ora, a omnipotência divina se manifesta sobretudo em que a ela pertence a primeira instituição de todos os bens.
4. Não se afirma o possível absoluto nem em relação às causas superiores, nem em relação às inferiores, mas em si mesmo. Ao passo que o que é possível em relação a alguma potência é chamado possível em relação à sua causa próxima. Quando se trata de coisas cuja natureza exige ter a Deus por único autor, como a criação, a justificação, etc., diz-se que são possíveis em relação à causa superior. Ao contrário, das que podem ser realizadas pelas causas inferiores diz-se que são possíveis em relação a estas causas. Pois é segundo a condição da causa próxima que o efeito comporta contingência ou necessidade, como acima foi dito. Declara-se louca a sabedoria do mundo, porque julgava ser impossível ao próprio Deus o que é impossível à natureza. Vemos assim que a omnipotência de Deus não exclui das coisas nem a impossibilidade nem a necessidade.
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