12/09/2011

Princípios filosóficos do Cristianismo

Caminho e Luz

Princípio de substância (I)

A estrutura do juízo

O que até agora dissemos, vamos explicá-lo de outro modo falando da estrutura do juízo.
É sabido que o tomismo fez desse entendimento como actus essendi a chave da sua filosofia. Este acto de ser encontra-se em Deus de forma plena e imparticipada. Enquanto na criatura se encontra de forma participada e limitada pela essência receptora com a qual realiza uma composição real, não enquanto dos entes acabados, mas enquanto dos co-princípios de uma única realidade. É um dogma sagrado no tomismo dizer que o esse é absolutamente inconceptuálizavel, não é um quid, não é um algo. Subtrai-se, portanto, ao conhecimento quiditativo: esse non est ens, sed est quo ens é.
Pois bem, o que queríamos é mostrar que o ser é conceptualizável que o primeiro conceito e mais genuíno que o homem faz é que aí há uma realidade, quer dizer, algo. E não se pode dizer que o juízo «Deus existe» seja irredutível ao juízo «Deus é uma realidade», quer dizer, algo, alegando que cometeríamos então uma tautologia. Reflictamos sobre ele.

josé antonio sayés, [i]  trad ama,





[i] Sacerdote, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana e professor de Teologia fundamental na Faculdade de Teologia do Norte de Espanha.
Escreveu mais de quarenta obras de teologia e filosofia e é um dos Teólogos vivos mais importantes da Igreja Católica. Destacou-se pelas suas prolíferas conferências, a publicação de livros quase anualmente e pelos seus artigos incisivos em defesa da fé verdadeira.

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