por El Reto del amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
28/01/2019
Temas para reflectir e meditar
União com Cristo
(A visão das rejeições da humanidade)
(A oração em Getsemani) Torna patente que Jesus rezou por todos, e se interessou pelos mínimos detalhes de cada pessoa. Desejava, simultaneamente, que houvesse da nossa parte uma séria, habitual e responsável correspondência no trato com Ele.
Não cessava na Sua santa insistência de que orássemos, estreitamente unidos à Sua oração eterna e de valor infinito.
(A visão das rejeições da humanidade)
(A oração em Getsemani) Torna patente que Jesus rezou por todos, e se interessou pelos mínimos detalhes de cada pessoa. Desejava, simultaneamente, que houvesse da nossa parte uma séria, habitual e responsável correspondência no trato com Ele.
Não cessava na Sua santa insistência de que orássemos, estreitamente unidos à Sua oração eterna e de valor infinito.
(javier echevarría, Getsemani, Planeta, 3ª Ed. Cap. I, 11)
A correcção fraterna
A prática da correcção fraterna – que
tem tradição evangélica – é uma manifestação de carinho sobrenatural e de
confiança. Agradece-a quando a receberes, e não deixes de praticá-la com quem
convives. (Forja, 566)
Sede prudentes e actuai sempre com
simplicidade, virtude tão própria dos bons filhos de Deus. Sede naturais na
vossa linguagem e na vossa actuação. Chegai ao fundo dos problemas; não fiqueis
à superfície. Reparai que é preciso contar antecipadamente com o sofrimento
alheio e com o nosso, se desejamos deveras cumprir santamente e com honradez as
nossas obrigações de cristãos.
Não vos oculto que, quando tenho que
corrigir ou tomar uma decisão que fará sofrer alguém, padeço antes, durante e
depois; e não sou um sentimental. Consola-me pensar que só os animais não
choram; nós, os homens, filhos de Deus, choramos. Sei que em determinados momentos,
também vós tereis que sofrer, se vos esforçardes por levar a cabo fielmente o
vosso dever. Não vos esqueçais de que é mais cómodo – mas é um descaminho –
evitar o sofrimento a todo o custo, com o pretexto de não magoar o próximo;
frequentemente o que se esconde por trás desta omissão é uma vergonhosa fuga ao
sofrimento próprio, porque normalmente não é agradável fazer uma advertência
séria a alguém. Meus filhos, lembrai-vos de que o inferno está cheio de bocas
fechadas.
(...) Para curar uma ferida, primeiro
limpa-se esta muito bem e inclusivamente ao seu redor, desde bastante
distância. O médico sabe perfeitamente que isso dói, mas se omitir essa
operação, depois doerá ainda mais. A seguir, põe-se logo o desinfectante; arde
– pica, como dizemos na minha terra – mortifica, mas não há outra solução para
a ferida não infectar.
Se para a saúde corporal é óbvio que
se têm de tomar estas medidas, mesmo que se trate de escoriações de pouca
importância, nas coisas grandes da saúde da alma – nos pontos nevrálgicos da
vida do ser humano – imaginai como será preciso lavar, como será preciso
cortar, como será preciso limpar, como será preciso desinfectar, como será
preciso sofrer! A prudência exige-nos intervir assim e não fugir ao dever,
porque não o cumprir seria uma falta de consideração e inclusivamente um
atentado grave, contra a justiça e contra a fortaleza. (Amigos
de Deus, nn. 160–161)
Leitura espiritual
O
reconhecimento da presença que nos ama
Cada momento da nossa vida
está impregnado da divina Presença, que nos ama e nos cumula dos Seus dons.
Viver a fé significa saber
reconhecer essa amorosa Presença sempre gratificante.
Graças à fé, Cristo
torna-se pouco a pouco a Luz que ilumina toda a vida do homem e todo o mundo.
Assim, Ele torna-se
presença viva e actuante na vida dos Seus discípulos e cada momento da vida é
portador da Sua presença.
O tempo é a Presença
escrita com P maiúsculo; é a Presença de Cristo na nossa vida, é Presença
pessoal de Deus, que Se revela como Alguém que espera algo de nós.
Deus manifesta-Se-nos
através da Sua vontade.
Mas que vontade?
Sempre a do nosso bem,
pois Deus é amor.
Cada instante da tua vida
é momento de encontro com esta Presença que te ama.
Alguém disse que o tempo é
como o sacramento do encontro do homem com Deus.
Ora, assim compreendido,
cada instante é um talento evangélico já que há nele um chamamento dessa
Presença.
Deus dá a Sua graça em
todos os momentos, sejam eles fáceis ou difíceis.
É portanto d’Ele que
recebemos, não só o dom da existência, mas também o da respiração, do alimento,
da amizade, a graça de cada momento da vida.
A constatação de Santa
Teresa do Menino Jesus de que «tudo é graça» [ii]
significa que tudo que te possa acontecer está ligado a uma determinada forma
de graça.
Deus vem ao teu encontro
sob a forma de um dom, na Sua graça que te interpela e neste sentido «tudo é
graça»
Ele quer que para ti tudo
resulte num “capital” de bem e até do próprio mal procura extrair algo de bom.
Evidentemente que o mal
não pode ser uma graça, mas na Sua omnipotência e infinita misericórdia, Deus
pode extrair dele o bem.
As consequências do mal
podem mesmo dar como fruto uma boa oportunidade para se alcançar a conversão.
Então, desse modo, «tudo é
graça» e tudo é um talento, porque o Senhor, sempre e em toda a parte, te
concede uma oportunidade.
Como é importante que
acredites nesta Presença constante que se manifesta dos mais diversos modos!
O momento presente,
qualquer que ele seja, é sempre portador do Amor, como disse o Cardeal Stefan
Wyszynski.
A graça é uma expressão do
Amor, e, por isso, qualquer momento está ligado ao amor de Deus, porque unido à
Sua graça.
O pecado em si nunca será
uma graça, mas o momento em que pecas está cheio da graça de Deus.
Mesmo quando cometes um
pecado grave, Cristo está junto de ti e ama-te.
Se te lembrasses e
acreditasses de verdade, que estás constantemente imerso no amor misericordioso
de Deus, que nunca te abandona, certamente não cairias.
Tudo
o que te sucede está ligado ao amor de Deus por ti, e ao Seu desejo de te
cumular de todo o bem.
Ele está bem presente na tua
vida independentemente do que faças.
O tempo é o sacramento do
teu encontro com Deus e com a Sua Misericórdia, com o Seu amor por ti.
O Seu anseio é que tudo
possa servir para o teu bem e que cada uma das tuas faltas se converta numa
«feliz culpa».
Se desta maneira
considerasses todos os momentos da tua vida, certamente nasceria em ti uma
oração espontânea que tenderia a tornar-se numa oração contínua, pois o Senhor
está sempre a teu lado e nunca deixa de te amar.
Cada momento da tua vida
está impregnado do amor dessa Presença que constantemente te envolve.
(Cfr Meditações sobre a
fé, Tadeus Dajczer)
(Revisão da versão
portuguesa por AMA)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Evangelho e comentário
São
Tomás de Aquino – Doutor da Igreja
Evangelho: Mc 3, 22-30
22 E os doutores da Lei, que tinham
descido de Jerusalém, afirmavam: «Ele tem Belzebu!» E ainda: «É pelo chefe dos
demónios que expulsa os demónios.» 23 Então, Jesus chamou-os e disse-lhes em
parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? 24 Se um reino se dividir
contra si mesmo, tal reino não pode perdurar; 25 e se uma família se dividir
contra si mesma, essa família não pode subsistir. 26 Se, portanto, Satanás se
levanta contra si próprio, está dividido e não poderá subsistir; é o seu fim.
27 Ninguém consegue entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens sem
primeiro o amarrar; só depois poderá saquear-lhe a casa. 28 Em verdade vos
digo: todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem os filhos dos
homens, tudo lhes será perdoado; 29 mas, quem blasfemar contra o Espírito
Santo, nunca mais terá perdão: é réu de pecado eterno.» 30 Disse-lhes isto
porque eles afirmavam: «Tem um espírito maligno.»
Comentário:
Este trecho do Evangelho parece não merecer
nenhum comentário… que há a dizer a propósito?
De facto, o discurso de Jesus Cristo é de
tal forma lógico e concreto que não oferecerá a menor dúvida a quem está de
boa-fé e tem intenção recta.
Aos outros… que lhes pode interessar
simples argumentação humana quando não têm em devida conta as palavras Divinas?
(ama, comentário sobre Mc 3, 22-30, 27.01.2014)
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