25/02/2016

NUNC COEPI – Índice de publicações em Fev 25

nunc coepi – Índice de publicações em Fev 25

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 16 19-31, Leit Espiritual - Doutrina Social da Igreja

JMA – Quaresma

Doutrina – Demónio

Alexandre Zabot, Ciência e Igreja, Notícias e outros temas – 23

AT - Salmos – 115


Agenda Quinta-Feira

Reflexões quaresmais

Quaresma de 2016 – 14ª Reflexão

Como rezar, Senhor? Como rezar segundo a Tua vontade, Senhor?

Como a uma criança, sentas-me ao Teu colo e dizes-me amorosamente:

Não te ensinei, meu filho, o Pai Nosso? Então já te ensinei como rezares!
Fala comigo do que quiseres e quando quiseres, reconhece que sou o teu Deus, tudo posso e que te amo com amor eterno. Coloca-te nas Minhas mãos, confiadamente, segundo a Minha vontade, acredita que tudo o que for necessariamente bom para a tua vida e para a dos outros, Eu to darei. E depois, cheio de confiança, pede, perseverantemente, e ser-te-á concedido tudo o que te for necessário para ti e para aqueles por quem pedes.
E ama, meu filho, ama!

Ternamente, encosto a minha cabeça ao Teu peito e aí repouso das minhas dúvidas.

E peço-Te em oração confiante:
Já que me ensinas-Te a rezar, Senhor, ajuda-me agora, lembrando-me sempre de que tudo o que faça na minha vida, To devo entregar em oração, para que «tudo em Ti comece e tudo em Ti acabe.»

Que bom é falar contigo, Senhor!


joaquim mexia alves, Monte Real, 24 de Fevereiro de 2016


Igreja: celeiro de vocações científicas?

Igreja e Ciência – 3 

Harmonia entre a Ciência e a Igreja

…/3

Ao longo da história sacerdotes, religiosos e religiosas sempre foram pessoas muito instruídas.

Grande parte desta erudição se deve aos estudos teológicos que faziam parte da formação e da vida destas pessoas.
Evidentemente que pessoas instruídas tendem a ter os horizontes intelectuais abertos para outras áreas.
Creio que esta seja a grande razão de terem surgido grandes cientistas entre muitas pessoas da Igreja.
Copérnico, que propôs que a Terra girava em torno do Sol, era cónego.
O descobridor do primeiro asteróide, Ceres, foi o padre Giuseppe Piazzi.
Mendel descobriu as leis da genética no seu mosteiro na República Checa.
E para citar só os mais famosos ainda é preciso lembrar do padre Lemaître que propôs a teoria do Big Bang e de Nicolau Steno, que foi bispo e é considerado o pai da Geologia moderna.
Essa lista nada modesta só inclui sacerdotes cujos trabalhos científicos causaram grande impacto.
Há muitos outros ainda que não foram citados.

Uma lista como esta não quer dizer que a Igreja é um celeiro de vocações científicas, mas sim que na prática as relações entre a Igreja e a Ciência são muito frutíferas.
Como afirmou o papa João Paulo II há 30 anos em Colónia.



alexandre zabot 


(revisão da versão portuguesa por ama)

Evangelho, comentário, L. espiritual


Quaresma
Semana II

Evangelho: Lc 16, 19-31

19 «Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e todos os dias se banqueteava esplendidamente. 20 Havia também um mendigo, chamado Lázaro, que, coberto de chagas, estava deitado à sua porta, 21 desejando saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico, e até os cães vinham lamber-lhe as chagas. 22 «Sucedeu morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico, e foi sepultado. 23 Quando estava nos tormentos do inferno, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. 24 Então exclamou: Pai Abraão, compadece-te de mim, e manda Lázaro que molhe em água a ponta do seu dedo para refrescar a minha língua, pois sou atormentado nestas chamas. 25 Abraão disse-lhe: Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida, e Lázaro, ao contrário, recebeu males; por isso ele é agora consolado e tu és atormentado. 26 Além disso, há entre nós e vós um grande abismo; de maneira que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os daí podem passar para nós. 27 O rico disse: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à minha casa paterna, 28 pois tenho cinco irmãos, para que os advirta disto, e não suceda virem também eles parar a este lugar de tormentos. 29 Abraão disse-lhe: Têm Moisés e os profetas; oiçam-nos. 30 Ele, porém, disse: Não basta isso, pai Abraão, mas, se alguém do reino dos mortos for ter com eles, farão penitência. 31 Ele disse-lhe: Se não ouvem Moisés e os profetas, também não acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos».

Comentário:

Para sempre este nome LÁZARO ficou associado aos marginalizados da sociedade sofredores das maiores carências, vivendo no limite da dignidade humana.

E esta multidão imensa de “Lázaros” não cessa de aumentar na medida exactamente inversa em que cresce a classe dos privilegiados com meios de fortuna, muitas vezes conseguidos à custa desses mesmos “Lázaros” que ignoram.

O que espanta é que alguns desses… se admirem com as consequências do seu comportamento.


(ama, comentário sobre Lc 16, 19-31,  2015.03.05)


Leitura espiritual



COMPÊNDIO
DA DOUTRINA SOCIAL
DA IGREJA


PRIMEIRA PARTE



CAPÍTULO I

O DESÍGNIO DE AMOR DE DEUS
A TODA A HUMANIDADE


II. JESUS CRISTO CUMPRIMENTO DO DESÍGNIO DE AMOR DO PAI


a) Em Jesus Cristo cumpre-se o evento decisivo da história de Deus com os homens


28 A benevolência e a misericórdia, que inspiram o agir de Deus e oferecem a sua chave de interpretação, tornam-se tão próximas do homem a ponto de assumir os traços do homem Jesus, o Verbo feito carne.
Na narração de Lucas, Jesus descreve o Seu ministério messiânico com as palavras de Isaías que evocam o significado profético do jubileu:

«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor» [i].

Jesus coloca-se na linha do cumprimento, não só porque cumpre o que tinha sido prometido e que, portanto, era esperado por Israel, mas também no sentido mais profundo de que n’Ele se cumpre o evento definitivo da história de Deus com os homens.
Com efeito, Ele proclama:

«Aquele que me viu, viu também o Pai » [ii].

Jesus, por outras palavras, manifesta de modo tangível e definitivo quem é Deus e como Ele se comporta com os homens.

29 O amor que anima o ministério de Jesus entre os homens é aquele mesmo experimentado pelo Filho na união íntima com o Pai.
O Novo Testamento consente-nos penetrar a experiência que o próprio Jesus vive e comunica do amor de Deus Seu Pai — Abbá — e, portanto, no próprio coração da vida divina.
Jesus anuncia a misericórdia libertadora de Deus para com aqueles que encontra no Seu caminho, a começar pelos pobres, pelos marginalizados, pelos pecadores, e convida a segui-lo, pois Ele por primeiro, e de modo de todo singular, obedece ao desígnio do amor de Deus como Seu enviado no mundo.

A consciência que Jesus tem de ser o Filho expressa precisamente esta experiência originária.
O Filho recebeu tudo, e gratuitamente, do Pai:

«Tudo o que o Pai possui é meu» [iii].

Ele, por Sua vez, tem a missão de tornar todos os homens partícipes desse dom e dessa relação filial:

«Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai» [iv].

Reconhecer o amor do Pai significa para Jesus inspirar a Sua acção na mesma gratuitidade e misericórdia de Deus, geradoras de vida nova, e tornar-se assim, com a Sua própria existência, exemplo e modelo para os Seus discípulos.
Estes são chamados a viver como Ele e, depois da Sua Páscoa de morte e ressurreição, também n’Ele e d’Ele, graças ao dom sobre-abundante do Espírito Santo, o Consolador que interioriza nos corações o estilo de vida do próprio Cristo.


b) A revelação do Amor Trinitário


30 O testemunho do Novo Testamento, com o deslumbramento sempre novo de quem foi fulgurado pelo amor de Deus [v], colhe na luz da plena revelação do Amor trinitário proporcionada pela Páscoa de Jesus Cristo, o significado último da Encarnação do Filho de Deus e da Sua missão entre os homens.
Escreve São Paulo:

«Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas que por todos nós o entregou, como não nos dará também, com ele todas as coisas?» [vi].

Semelhante linguagem usa-a também São João:

«Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos Ele amado e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados» [vii].

31 O Rosto de Deus, progressivamente revelado na história da salvação, resplandece plenamente no Rosto de Jesus Cristo Crucifixo e Ressuscitado.
Deus é Trindade: Pai, Filho, Espírito Santo, realmente distintos e realmente um, porque comunhão infinita de amor.
O amor gratuito de Deus pela humanidade revela-se antes de tudo, como o amor fontal do Pai, de quem tudo provém; como comunicação gratuita que o Filho faz d’Ele, entregando-se ao Pai e doando-se aos homens; como fecundidade sempre nova do amor divino que o Espírito Santo derrama no coração dos homens [viii].

Com palavras e obras, e de modo pleno e definitivo com a Sua morte e ressurreição [ix], Jesus revela à humanidade que Deus é Pai e que todos somos chamados por graça a ser filhos d’Ele no Espírito [x], e por isso irmãos e irmãs entre nós.
É por esta razão que a Igreja crê firmemente que «a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontram no seu Senhor e Mestre» [xi].

32 Contemplando a inefável gratuitidade e sobre-abundância do dom divino do Filho por parte do Pai, que Jesus ensinou e testemunhou doando a Sua vida por nós, o Apóstolo predilecto do Senhor daí aufere o profundo sentido e a mais lógica consequência:

«Caríssimos, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito» [xii].

A reciprocidade do amor é exigida pelo mandamento que o próprio Jesus define novo e Seu:

«Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros» [xiii].

O mandamento do amor recíproco traça a via para viver em Cristo a vida trinitária na Igreja, Corpo de Cristo, e transformar com Ele a história até ao seu pleno cumprimento na Jerusalém Celeste.

33 O mandamento do amor recíproco, que constitui a lei de vida do povo de Deus [xiv], deve inspirar, purificar e elevar todas as relações humanas na vida social e política:

«Humanidade significa chamada à comunhão inter-pessoal» [xv], porque a imagem e semelhança do Deus trinitário são a raiz de «todo o “ethos” humano cujo vértice é o mandamento do amor» [xvi].

O fenómeno cultural, social, económico e político hodierno da interdependência, que intensifica e torna particularmente evidentes os vínculos que unem a família humana, ressalta uma vez mais, à luz da Revelação, «um novo modelo de unidade do género humano, no qual, em última instância, a solidariedade se deve inspirar.
Este supremo modelo de unidade, reflexo da vida íntima de Deus, uno em três Pessoas, é o que nós cristãos designamos com a palavra “comunhão”» [xvii].

III. A PESSOA HUMANA NO DESÍGNIO DE AMOR DE DEUS

a) O Amor trinitário, origem e meta da pessoa humana

34 A revelação em Cristo do mistério de Deus como Amor trinitário é também a revelação da vocação da pessoa humana ao amor.
Tal revelação ilumina a dignidade e a liberdade pessoal do homem e da mulher, bem como a intrínseca sociabilidade humana em toda a profundidade:

«Ser pessoa à imagem e semelhança de Deus comporta um existir em relação, em referência ao outro “eu”» [xviii], porque o próprio Deus, uno e trino, é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Na comunhão de amor que é Deus, em que as três Pessoas divinas se amam reciprocamente e são o Único Deus, a pessoa humana é chamada a descobrir a origem e a meta da sua existência e da história. Os Padres Conciliares, na Constituição Pastoral «Gaudium et spes», ensinam que «quando o Senhor Jesus pede ao Pai que “todos sejam um..., como nós também somos um” [xix], abrindo perspectivas inacessíveis à razão humana, acena a uma certa semelhança entre a união das Pessoas divinas e a união dos filhos de Deus, na verdade e na caridade.
Esta semelhança mostra que o homem, única criatura na terra que Deus quis por si mesma, não pode realizar-se plenamente senão pelo dom sincero de si mesmo [xx]» [xxi].

35 A revelação cristã projecta uma nova luz sobre a identidade, sobre a vocação e sobre o destino último da pessoa e do género humano. Toda a pessoa é por Deus criada, amada e salva em Jesus Cristo, e realiza-se tecendo multíplices relações de amor, de justiça e de solidariedade com as outras pessoas, na medida em que desenvolve a sua actividade multiforme no mundo.
O agir humano, quando tende a promover a dignidade e a vocação integral da pessoa, a qualidade das suas condições de existência, o encontro e a solidariedade dos povos e das nações, é conforme ao desígnio de Deus, que nunca deixa de mostrar o Seu amor e a Sua Providência para com Seus filhos.

36 As páginas do primeiro livro da Sagrada Escritura, que descrevem a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus [xxii], encerram um ensinamento fundamental sobre a identidade e a vocação da pessoa humana.
Dizem-nos que a criação do homem e da mulher é um acto livre e gratuito de Deus; que o homem e a mulher constituem, porque livres e inteligentes, o tu criado de Deus e que somente na relação com Ele podem descobrir e realizar o significado autêntico e pleno de sua vida pessoal e social; que estes, precisamente na sua complementaridade e reciprocidade, são a imagem do Amor Trinitário no universo criado; que a eles, que são o ápice da criação, o Criador confia a tarefa de ordenar segundo o desígnio do seu Criador a natureza criada [xxiii].

37 O livro da Génesis propõe-nos algumas linhas mestras da antropologia cristã: a inalienável dignidade da pessoa humana, que tem a sua raiz e a sua garantia no desígnio criador de Deus; a sociabilidade constitutiva do ser humano, que tem o seu protótipo na relação originária entre o homem e a mulher, «união esta que foi a primeira expressão da comunhão de pessoas» [xxiv]; o significado do agir humano no mundo, que é ligado à descoberta e ao respeito da lei natural que Deus imprimiu no universo criado, para que a humanidade o habite e guarde segundo o Seu projecto [xxv].

Esta visão da pessoa humana, da sociedade e da história é radicada em Deus e é iluminada pela realização do Seu desígnio de salvação.

(cont)





[i] 4, 18-19; cf. Is 61, 1-2
[ii] Jo 14, 9
[iii] Jo 16, 15
[iv] Jo 15, 15
[v] cf. Rm 8, 26
[vi] Rm 8, 31-32
[vii] 1 Jo 4, 10
[viii] cf. Rm 5, 5
[ix] Cf. Concílio Vaticano II, Const. dogm. Dei Verbum, 4: AAS 58 (1966) 819.
[x] cf. Rm 8, 15; Gal 4, 6
[xi] Cf. Concílio Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, 10: AAS 58 (1966) 1033.
[xii] 1 Jo 4, 11-12
[xiii] Jo 13, 34
[xiv] Cf. Concílio Vaticano, Const. Dogm. Lumen gentium, 9: AAS 57 (1965) 12-14.
[xv] João Paulo II, Carta apost. Mulieris dignitatem, 7: AAS 80 (1988) 1666.
[xvi] João Paulo II, Carta apost. Mulieris dignitatem, 7: AAS 80 (1988) 1665-1666.
[xvii] João Paulo II, Carta encicl. Sollicitudo rei socialis, 40: AAS 80 (1988) 569.
[xviii] João Paulo II, Carta apost. Mulieris dignitatem, 7: AAS 80 (1988) 1664.
[xix] Jo 17, 21-22
[xx] cf. Lc 17, 33
[xxi] Concílio Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, 24: AAS 58 (1966) 1045.
[xxii] cf. Gn 1, 26-27
[xxiii] cf. Gn 1, 28
[xxiv] Concílio Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, 12: AAS 58 (1966) 1034.
[xxv] cf. 2Pd 3, 13

Antigo testamento / Salmos

Salmo 115









1 Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!
2 Porque perguntam as nações: "Onde está o Deus deles?"
3 O nosso Deus está nos céus, e pode fazer tudo o que lhe agrada.
4 Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos humanas.
5 Têm boca, mas não podem falar; olhos, mas não podem ver; têm ouvidos, mas não podem ouvir; nariz, mas não podem sentir cheiro; têm mãos, mas nada podem apalpar; pés, mas não podem andar; e não emitem som algum com a garganta.
6 Tornem-se como eles aqueles que os fazem e todos os que neles confiam.
7 Confie no Senhor, ó Israel! Ele é o seu socorro e o seu escudo.
8 Confiem no Senhor, sacerdotes! Ele é o seu socorro e o seu escudo.
9 Vocês que temem o Senhor, confiem no Senhor! Ele é o seu socorro e o seu escudo.
10 O Senhor lembra-se de nós e nos abençoará; abençoará os israelitas, abençoará os sacerdotes, abençoará os que temem o Senhor, do menor ao maior.
11 Que o Senhor os multiplique, vocês e os seus filhos.
12 Sejam vocês abençoados pelo Senhor, que fez os céus e a terra.
13 Os mais altos céus pertencem ao Senhor, mas a terra, ele a confiou ao homem.
14 Os mortos não louvam o Senhor, tampouco nenhum dos que descem ao silêncio.

15 Mas nós bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre! Aleluia!

A tarefa dos pais de família é importantíssima

Admira a bondade do nosso Pai Deus: não te enche de alegria a certeza de que o teu lar, a tua família, o teu país, que amas com loucura, são matéria de santidade? (Forja, 689)

Comove-me que o Apóstolo qualifique o matrimónio cristão como "sacramentum magnum", sacramento grande. Também daqui deduzo que o trabalho dos pais de família é importantíssimo.

– Participais do poder criador de Deus e, por isso, o amor humano é santo, nobre e bom: uma alegria do coração, à qual Nosso Senhor, na sua providência amorosa, quer que outros livremente renunciemos.

Cada filho que Deus vos concede é uma grande bênção divina: não tenhais medo aos filhos! (Forja, 691)

Nas minhas conversas com tantos casais, insisto em que, enquanto eles viverem e os filhos também viverem, devem ajudá-los a ser santos, sabendo que na terra ninguém será santo. Não faremos mais que lutar, lutar e lutar.

E acrescento: – Vós, mães e pais cristãos, sois um grande motor espiritual, que manda aos vossos filhos fortaleza de Deus para essa luta, para vencer, para que sejam santos. Não os defraudeis! (Forja, 692)

Não tenhas medo de querer bem às almas, por Ele; e não te importes de amar ainda mais aos teus, sempre que, querendo-lhes muito, o ames a Ele milhões de vezes mais. (Sulco, 693)


Pela tua intimidade com Cristo, estás obrigado a dar fruto: Fruto que sacie a fome das almas, quando se aproximarem de ti, no trabalho, no convívio, no ambiente familiar... (Forja, 981)