Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
21/05/2020
Orações de Maio
Salve,
ó Senhora Santa, Rainha Santíssima, Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita
igreja, eleita pelo Santíssimo Pai celestial, que vos consagrou por seu
Santíssimo e dilecto Filho e o Espírito Santo Paráclito.
Em
vós residiu e reside toda plenitude da graça e todo o bem.
Salve,
ó palácio do Senhor!
Salve,
ó tabernáculo do Senhor!
Salve,
ó morada do Senhor!
Salve,
ó manto do Senhor!
Salve,
ó serva do Senhor!
Salve,
ó mãe do Senhor!
E
salve vós todas, ó santas virtudes derramadas, pela graça e iluminação do
Espírito Santo, nos corações dos fiéis, transformando-os de infiéis em fiéis
servos de Deus!
Ámen.
SANTO ROSÁRIO rezar com São João Paulo II
Rezar com São João Paulo II:
SANTO ROSÁRIO - Ladainha de Nossa Senhora
Memórias de Fátima
O que me liga a Fátima - u
Tínhamos alguns “encargos”, já se vê, por exemplo, ir de
manhã à padaria do Heleno buscar o pão para o pequeno almoço. Que pão, senhores!
Muitas vezes, quando chegávamos a casa tínhamos de voltar
à padaria porque, pelo caminho, o pão fresco, estaladiço, já tinha “marchado”.
Outro “encargo” era ir ao Carmelo buscar leite fresco.
Levávamos uma jarra de esmalte branco, que colocávamos na
“roda” do parlatório e, passados poucos minutos, a “roda” dava a volta e lá
vinha a caneca cheia de leite.
(AMA,
Memórias de Fátima)
LEITURA ESPIRITUAL
São Lucas
Cap. XXI
1 Levantando
os olhos, Jesus viu os ricos deitarem no cofre do tesouro as suas ofertas. 2 Viu
também uma viúva pobre deitar lá duas moedinhas 3 e disse: «Em verdade vos digo
que esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros; 4 pois eles deitaram
no tesouro do que lhes sobejava, enquanto ela, da sua indigência, deitou tudo o
que tinha para viver.» 5 Como
alguns falassem do templo, dizendo que estava adornado de belas pedras e de
ofertas votivas, respondeu: 6 «Virá o dia em que, de tudo isto que estais a
contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.» 7 Perguntaram-lhe,
então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas
estão para acontecer?» 8 Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes
enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo
está próximo.’ Não os sigais. 9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas,
não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será
logo o fim.» 10 Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino
contra reino. 11 Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e
epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.» 12 «Mas, antes de tudo, vão deitar-vos
as mãos e perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e metendo-vos nas prisões;
hão-de conduzir-vos perante reis e governadores, por causa do meu nome. 13 Assim,
tereis ocasião de dar testemunho. 14 Gravai, pois, no vosso coração, que não
vos deveis preocupar com a vossa defesa, 15 porque Eu próprio vos darei
palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos
adversários. 16 Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos.
Hão-de causar a morte a alguns de vós 17 e sereis odiados por todos, por causa
do meu nome. 18 Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça. 19 Pela vossa
constância é que sereis salvos.» 20«Mas,
quando virdes Jerusalém sitiada por exércitos, ficai sabendo que a sua ruína
está próxima. 21 Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes; os que
estiverem dentro da cidade retirem-se; e os que estiverem no campo não voltem
para a cidade, 22 pois esses dias serão de punição, a fim de se cumprir tudo
quanto está escrito. 23 Ai das que estiverem grávidas e das que estiverem a
amamentar naqueles dias, porque haverá uma terrível angústia no país e um
castigo contra este povo. 24 Serão passados a fio de espada, serão levados
cativos para todas as nações; e Jerusalém será calcada pelos gentios, até se
completar o tempo dos pagãos.» 25 «Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas;
e, na Terra, angústia entre os povos, aterrados com o bramido e a agitação do
mar; 26 os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai acontecer ao
universo, pois as forças celestes serão abaladas. 27 Então, hão-de ver o Filho
do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória. 28 Quando estas coisas
começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa
redenção está próxima.» 29 E disse-lhes uma comparação: «Reparai na figueira e
nas restantes árvores. 30 Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a
saber que o Verão está próximo. 31 Assim também, quando virdes essas coisas,
conhecereis que o Reino de Deus está próximo. 32 Em verdade vos digo: Não passará esta geração
sem que tudo se cumpra. 33 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não
hão-de passar.» 34 «Tende cuidado convosco: que os
vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as
preocupações da vida, e que esse dia não caia sobre vós subitamente, 35 como um
laço; pois atingirá todos os que habitam a terra inteira. 36 Velai, pois,
orando continuamente, a fim de terdes força para escapar a tudo o que vai
acontecer e aparecerdes firmes diante do Filho do Homem.» 37 Durante o dia,
Jesus estava no templo a ensinar; mas saía para passar a noite no Monte das
Oliveiras. 38 E todo o povo, de madrugada, ia ter com Ele ao templo, para o
escutar.
Comentários:
1-4 -
Temos todos os
homens - sobretudo os cristãos - obrigação de dar algo para ajudar outros sejam
quem forem, quer através de instituições credíveis, ou pessoal e directamente.
Qual a medida que devemos usar? Aquela que corresponde a um são e esclarecido
critério. Temos um exemplo: Jesus Cristo que deu quanto tinha, inclusive a Sua
própria vida e por todos, não excluindo ninguém. Em "troca" quer
amor, que tentemos imita-lo como nos for possível.
Possuir
muito ou pouco não pode condicionar a esmola! A esmola – neste caso o que se dá
na Igreja – é uma obrigação de todos os cristãos que devem contribuir para o
sustento do clero e manutenção dos templos. Parece que quem é capaz a gastar
algum dinheiro com o objectivo de ganhar mais algum – caso das lotarias,
“raspadinhas”, etc., etc., não lhe ocorra que, o que – nestes casos - não passa
de uma mera hipótese, o dinheiro dado na Igreja tem “retorno” garantido,
seguro.
Muitas
vezes – talvez – nos ocorre o pensamento se e quanto devemos dar de esmola na
Santa Missa. Olhamos de soslaio para a bandeja que passa e vemos algumas –
muitas – moedas e, também notas de valor significativo. E ficamo-nos pensando o
que devemos fazer. Ocorre-nos que já damos esmola para muitas coisas,
organizações ou obras da Igreja e que, portanto, o nosso contributo, nesse
momento, pouco ou nada a acrescentará às reais necessidades da Igreja. Não me
parece que este deva ser um problema. O que damos – decidimos dar – não tem que
ver com “contabilidades” nem cálculos, mas apenas com a generosidade solidária.
Desde que nos sintamos em paz connosco próprios, não pensamos mais nisso, não
se trata nem de uma falta nem de uma omissão. O que pomos na bandeja é – tem de
ser – o fruto de uma decisão íntima que nos leva a julgar o que será mais
acertado fazer.
Dar
esmola na Igreja, de facto não é propriamente uma dádiva, mas antes c,omo que
uma devolução ou "amortização" do muito que recebemos de Deus. Sim,
pode ser fruto do nosso trabalho mas… quem nos proporciona esse trabalho? Na
"contabilidade" divina somos eternos devedores e Ele nunca reclama
que devolvamos como deveríamos. Mas convém muito que, pelo menos demos provas
de que desejamos fazê-lo.
De
facto, dar do que nos sobra ou, de alguma forma, não nos faz falta não deixa de
ser uma esmola meritória. Mas é, também, mais que isso porque, de certa forma,
ajuda a não cometer um pecado muito grave. Sim! Para que queremos e guardamos
para nós o que nos sobra seja em bens ou no que for? Não estará aqui um pecado
de avareza?
5-11 -
Desde sempre o homem suporta como que um “peso” coberto
de trevas e angústia com o chamado “fim do mundo”. Jesus Cristo, de facto, fala
em fenómenos espantosos… grandes sinais no céu, mas não confirma
que esses são prenúncios do fim. Podemos, no entanto, considerando uma Sua
afirmação: «Então,
hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória.» (Cfr
Lc 21, 27), que este será de facto, algo espantoso
preenchendo quanto existir no mundo.
O
Senhor faz um presságio sobre o fim do mundo? Julgo que não, descreve apenas o
que virá a acontecer e, fá-lo por três motivos: O primeiro para pôr de
sobreaviso os que O escutam; O segundo para demonstrar a precaridade das obras
humanas por mais grandiosas e espectaculares que possam ser; O terceiro para
que os que O ouvem e os que se seguirão, tenham bem presente que, Ele é o
Senhor, com todo o poder sobre o mundo e os homens e, portanto, o refúgio
seguro onde procurar abrigo e auxílio.
Há como que um
sentimento generalizado que, o chamado “fim do mundo” será uma enorme
catástrofe na qual desaparecerão todas as coisas criadas incluindo, obviamente,
a humanidade. Mas, de facto, não há nada absolutamente dito pelo Senhor donde
se possa inferir tal coisa. Quando Jesus Cristo fala em guerras, lutas,
terremotos, cataclismos tremendos não os coloca como “sinais”, marcos,
prenúncios do fim do mundo, mas apenas de eventos que virão a acontecer – e
algumas já acontecerem – pelo que convém ao homem estar preparado para elas.
Nada nos diz que esse “fim do mundo” não seja como que um suave apagar de uma
luz que se extingue voltando tudo ao estado anterior da criação. De resto,
poder-se-ia considerar que esse “fim do mundo apocalíptico” seria como uma
espécie de castigo divino brutal e definitivo. Não nos esqueçamos – nunca – que
Deus nos criou para a eternidade e não para uma vida terrena mais ou menos longa.
5-19 -
Cristo já tinha, por várias vezes, “avisado” os Seus
discípulos sobre as dificuldades e perigos de toda a ordem que teriam de
enfrentar por O seguirem. E, também uma vez mais, lhes dá garantia que, Ele,
nunca lhes faltará com a Sua assistência. Mas há, de facto, uma condição
importante: a perseverança! Por outras palavras: quem perseverar será salvo!
12-19
-
A perseverança
é uma virtude absolutamente necessária para atingir um objectivo que nos
propomos, chegar onde queremos ir. Quem desiste por causa das dificuldades, dos
escolhos, obstáculos e toda a sorte de contrariedades, não conseguirá dar um
passo em frente, antes retrocede no já andado. Por nós próprios, que podemos
nada, não conseguiremos a perseverança sem uma luta continua travada contra o
comodismo, o "deixar andar", a inércia. O cristão sabe muito bem que
nunca pode abrandar nesta luta pedindo as ajudas necessárias para a travar sem
descanso.
Parece impossível – sobretudo nos dias de hoje – que
tal Pastor, com este programa, possa ter seguidores fieis e indefectíveis. Mas,
a verdade, é que sempre teve e, cada dia, cresce essa multidão ávida de seguir
Jesus depois de ouvir as Suas palavras de vida eterna. Falávamos “nos dias de
hoje”, mas, de facto, sempre houve pessoas para quem o sacrifício ou renúncia
são algo obsoleto e disparatado “impróprio” de pessoas inteligentes e
“modernas”. A nós, cristãos, causam-nos pena porque ouvem e não entendem e veem
e não compreendem e, assim vão pela vida sem se preocuparem com o objectivo
grandioso e extraordinário da salvação eterna. Rezemos por eles.
20-28 -
O Evangelho escrito por São Lucas continua a transcrever
com grande riqueza de pormenores o “fim os tempos”. Jesus Cristo não terá feito
este discurso para “impressionar” ou atemorizar quem O escuta mas, apenas, com
o objectivo claro da necessidade de estar preparado para esses dias derradeiros.
E, pelas Suas palavras percebemos que não temos qualquer motivo para apreensão
ou temor porque, Ele mesmo, nos dá um sinal claríssimo de quando e como
acontecerá e o que devemos fazer: «Então,
hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória. Quando
estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a
vossa redenção está próxima.».
29-33 -
O
tema do “fim dos tempos” é, desde sempre, motivo de especulações e, nalguns
casos, apreensão. O desconhecimento do que e como será deixa apreensivos os que
pensam na vida corrente como se esta fosse definitiva. Mas todos sabemos que
não é assim e que tarde ou cedo, a morte reclamará os seus foros. E, este, sim,
é que é o “fim do mundo” que nos deve preocupar. Nós cristãos, temos a certeza
absoluta que a morte não será mais que uma passagem desta vida terrena para a
vida eterna e, é esta e só esta, a certeza que de facto temos. As palavras que
Jesus vai pronunciando sobre este tema, o Reino de Deus, a Vida Eterna, destinam-se
a pôr-nos alerta, de sobreaviso de modo a tudo fazer para estar - sempre –
preparados, sem medos nem receios, mas com a confiança na Justiça e
Misericórdia divinas que a nossa vida de bons filhos nos garante.
Não
devemos preocupar-nos como e quando será o “fim do mundo”, mas, sim, que esse "fim do mundo"
acontece realmente com a nossa morte. Sim... no momento em que morremos o mundo
deixa de existir para nós. Esta é a realidade que deve preocupar-nos e, por
isso mesmo, preparar enquanto é tempo -
hoje, agora - esse momento. Sem medos nem pessimismo porque, sabemos muito bem
o que fazer: Pedir com perseverança ajuda para cumprir - em tudo - a Vontade de
Deus.
As
palavras de Cristo são palavras de vida eterna, não são nem vaticínios nem
prenúncios, mas a constatação da simples e completa verdade. Mas, também, são
um aviso muito sério para ser levado em conta. Ninguém poderá, com verdade,
invocar desconhecimento ou surpresa. Que fazer, pois, senão estar preparados
para o futuro que não sabemos se próximo ou longínquo? E como nos havemos de
preparar? Não há outro caminho: seguir, em tudo, o Senhor que é o nosso Pastor
e Guia, pedindo também ao Espírito Santo que nos conceda os Seus Dons para
melhor conseguir esse objectivo.
34-36 -
Na
continuação dos versículos anteriores, o Evangelista insiste nas recomendações
do Senhor. De facto, Ele quer que todos se salvem, pois para isso, veio ao
mundo e morreu na Cruz. É o sempre repetido tema da vigilância, do estar
atento, do viver a nossa vida como cristãos autênticos que procuram, em tudo,
fazer a Vontade de Deus. E, Jesus, dá a “receita”: Orar continuamente, sem
desfalecimento, com fé e esperança que Ele não nos deixará entregues a nós
mesmos sem nos prestar a Sua assistência.
Como
Jesus Cristo nos disse tantas vezes, também nós, cristãos, temos de estar
convencidos desta verdade: Só a oração, confiante, contínua, nos salva. Não há
outro caminho, não existe outro meio.
Pequena agenda do cristão
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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