11/10/2020

Reflexão

 


Os erros do passado

A memória dos erros do passado deve servir-nos para evitar repeti-los no presente e no futuro.

Nada mais que isso!

 

(AMA, 2020)

Perguntas e respostas

 

A. OS IDEAIS E OS SEUS TIPOS 

5.

Pergunto:

Qualquer ideal é bom?

Respondo:

Pode haver tantos ideais como bens, pois qualquer bem pode ser muito desejado pelo coração humano. No entanto, não é bom tomar por ideal aqueles bens que criam obstáculos a conseguir bens melhores. Por exemplo, levar uma vida cómoda é um bem que coloca travão a muitas metas de maior categoria. Possuem ideais melhores aqueles que aspiram a bens mais elevados.

Pequena agenda do cristão

 



DOMINGO

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



[i] Cfr. Lc 1, 38
[ii] AMA, orações pessoais
[iii] AMA, orações pessoais
[iv] AMA, orações pessoais
[v] Btº Álvaro del Portillo (oração pessoal)

Outubro - Mês do Rosário




MISTÉRIOS DOLOROSOS 

Quinto Mistério


Jesus é crucificado


Chegou ao fim o Teu calvário. O sofrimento, os insultos, o vexame de seres despido em público, o opróbrio de seres contado entre os salteadores, tudo se consumou.
Inclinas a cabeça gotejante, e expiras.
E o mundo cobre-se de trevas. E muitos ressuscitaram.
E eu?
Coberto pelas trevas ou ressuscitado?
Inclinado em prostração pelo sacrifício tremendo, coberto de crepes, as lágrimas correndo, o corpo alquebrado pela angústia do meu Senhor morto, ou, ao contrário, ressuscitado para a vida que acabas-Te de dar-me, para a luminosa realidade de Teu filho e irmão, para a felicidade de finalmente ter sido liberto da minha escravidão ao pecado?
Como pude eu, Senhor, mergulhar nas trevas?
Como posso eu, Senhor, passear-me indiferente ao Teu sacrifício?
Como é possível que eu não me transfigure num homem novo, diferente?
Porquê não começo a caminhar em frente, para Ti, em vez dos desvios que faço continuamente, das paragens para deter-me em coisas que não valem nada, nesta minha viagem para me juntar a Ti?
Nessa Cruz onde expiras-Te, caberei eu também?
Posso, Senhor, juntar-me a Ti de braços estendidos e participar conTigo?
Porque não quisesTe Senhor, que eu fosse, ao menos, esse ladrão que levaste conTigo para o Paraíso?
Mais fácil, muito mais fácil teria sido, sem dúvida. Tu queres de mim, Senhor, toda a minha entrega e, eu, não Te dou senão bocadinhos de mim, da minha vida e, mesmo esses, de má vontade e sem determinação.
Posso eu merecer este Teu sacrifício?
Decerto que sim, mas só com a Tua ajuda, Senhor. Só com a Tua ajuda constante.
Bastará um momento, uma fracção de segundo, que me falte o Teu apoio e eu sou de novo aquele que Te flagela, que Te coloca a coroa de espinhos, que Te trespassa o peito com a lança, que Te vê morrer sem compreender nada, sem fazer nada.
Não podes, Senhor, deixar-me. Tenho de ser digno da Tua morte, tenho de merecer o Teu calvário, a Tua Cruz.
Protesto eu que a minha cruz é pesada, difícil e, no entanto, não morro nela. Pelo contrário, constantemente sinto a Tua mão a ajudar-me a carregá-la, o seu peso descansar também no Teu ombro dorido. Pois é, Senhor, mas eu não passo de um pobre pecador, desnorteado por vezes, cheio de ambições, de vaidade e fraquezas. Tenho à minha frente a Tua cruz, essa enorme cruz onde morresTe por mim.
Inclino-me contristado e com o coração compungido pela dor de Te ver partir, de Te ver morrer.
Sei porem que ressuscitarás e que estarás sempre comigo, até que resolvas chamar-me para o pé de Ti.
Nada mais quero, nada mais desejo.
O que for preciso, Senhor, o que for necessário fazer para merecer esta Tua morte, que eu o faça com a Tua ajuda, com o alento que sabes dar, com a Tua misericórdia e bondade infinitas.
E então, quando prostrado Te adorar, quando estiver no Teu seio, dir-Te-ei: Obrigado Senhor, pela Tua morte, sem ela não estaria aqui gozando a Vida Eterna.

(AMA, 1999)

A Paz de Cristo no Reino de Cristo


Característica evidente de um homem de Deus, de uma mulher de Deus, é a paz na alma: Tem "a paz" e dá "a paz" às pessoas com quem convive. (Forja, 649)

Não é lícito escudar-se em razões aparentemente piedosas para espoliar os outros do que lhes pertence: Se alguém diz: «Eu amo a Deus" mas odeia o seu irmão, é mentiroso». Mas também se engana a si mesmo quem regateia ao Senhor o amor e a reverência – a adoração – que Lhe são devidos como Criador e nosso Pai; a quem se nega a obedecer aos Seus mandamentos com a falsa desculpa de que algum deles é incompatível com o serviço dos homens claramente adverte São João que nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: «Se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados». (Amigos de Deus, 166)