14/03/2013

Papa Francisco I - Escudo de Armas como Arcebispo


Francisco I - Papa


É grande a alegria de todos os cristãos: a Sede Vacante está ocupada como deve pelo escolhido pelo Espírito Santo.

Devem estar contentes, sobremaneira, os inimigos da Santa Igreja Católica.

Porquê:

Porque alguns - bastantes - comentaristas 'encartados' não têm falado noutra coisa que a Cúria Romana a precisar de urgente reforma já que, constituída por vetustas personalidades 'agarradas' ao poder, têm condicionado a Igreja e, até, aventam alguns mais ilustrados, o Próprio Sumo Pontífice.

Assim e - neste momento lembramos o escrito em Lc 11, 12, - como Francisco I foi eleito pela própria Cúria esta, a Igreja, não pode senão estar condenada ao fracasso, ao desaparecimento!

Desenganem-se! A Igreja é eterna!

Rezemos por esses pretensos fazedores de opinião, que, efectivamente, não sabem o que dizem.

AMA


Evangelho do dia e comentário




Quaresma Semana IV





Evangelho: Jo 5, 31-47

31 «Se dou testemunho de Mim mesmo, o Meu testemunho não é verdadeiro. 32 Outro é o que dá testemunho de Mim; e sei que é verdadeiro o testemunho que dá de Mim. 33 Vós enviastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade. 34 Eu, porém, não recebo o testemunho dum homem, mas digo-vos estas coisas a fim de que sejais salvos. 35 João era uma lâmpada ardente e luminosa. E vós, por uns momentos, quisestes alegrar-vos com a sua luz. 36 «Mas tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai Me deu que cumprisse, estas mesmas obras que Eu faço dão testemunho de Mim, de que o Pai Me enviou. 37 E o Pai que Me enviou, Esse mesmo deu testemunho de Mim. Vós nunca ouvistes a Sua voz nem vistes a Sua face 38 e não tendes em vós, de modo permanente, a Sua palavra, porque não acreditais n'Aquele que Ele enviou. 39 «Examinai as Escrituras, visto que julgais ter nelas a vida eterna: elas são as que dão testemunho de Mim. 40 E não quereis vir a Mim, para terdes vida. 41 A glória, não a recebo dos homens, 42 mas sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43 Vim em nome de Meu Pai e vós não Me recebeis; se vier outro em seu próprio nome, recebê-lo-eis. 44 Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros e não buscais a glória que só de Deus vem? 45 Não julgueis que sou Eu que vos hei-de acusar diante do Pai; Moisés, em quem confiais, é que vos acusará. 46 Se acreditásseis em Moisés, certamente acreditaríeis também em Mim, porque ele escreveu de Mim. 47 Porém, se não dais crédito aos seus escritos, como haveis de dar crédito às Minhas palavras?».

Comentário:

Jesus Cristo faz o que diz, as Suas obras correspondem às Suas palavras e, este, é o testemunho mais evidente da Verdade.

Podemos dizer coisas muito belas e profundas e, até, ‘convencer’ alguns mas, esse ‘crédito’ desvanecer-se-á como fumo se as nossas obras não corresponderem ao que dizemos.

Preocupemo-nos, pois, em fazer e, depois, em dizer.

‘Res non verba’ é um aforismo muito antigo e, também, muito a propósito neste comentário.

O mundo está repleto de ‘bons faladores’ que arrastam pessoas e as levam por caminhos que não são os correctos porque, as suas obras, não condizem com o que apregoam.

Tentar ‘convencer’ outros pela palavra sem a acção é estultícia e engano e, tanto mais grave será, quanto a ‘categoria’ que se tenha ou o cargo que se desempenhe.

(ama, comentário sobre Jo 5, 31-47, 2012.03.22)

Tratado dos actos humanos 60


Questão 17: Dos actos ordenados pela vontade.

Art. 5 ― Se o acto da vontade é ordenado.




(I Ethic., lect. XX).

O quinto discute-se assim. ― Parece que o acto da vontade não é ordenado.



Leitura espiritual para 14 Mar


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

O Trabalho: Caminho de santidade


Está a ajudar-te muito, dizes-me, este pensamento: desde os primeiros cristãos, quantos comerciantes terão sido santos? E queres demonstrar que também agora isso é possível... O Senhor não te abandonará nesse empenho. (Sulco, 490)

Para seguir os passos de Cristo, o apóstolo de hoje não vem reformar nada, e menos ainda desentender-se da realidade histórica que o rodeia... Basta-lhe actuar como os primeiros cristãos, vivificando o ambiente. (Sulco, 320)

O que sempre ensinei – desde há quarenta anos – é que todo o trabalho humano honesto, tanto intelectual como manual, deve ser realizado pelo cristão com a maior perfeição possível: com perfeição humana (competência profissional) e com perfeição cristã (por amor à vontade de Deus e em serviço dos homens). Porque, feito assim, esse trabalho humano, por humilde e insignificante que pareça, contribui para a ordenação cristã das realidades temporais – a manifestação da sua dimensão divina – e é assumido e integrado na obra prodigiosa da Criação e da Redenção do mundo: eleva-se assim o trabalho à ordem da graça, santifica-se, converte-se em obra de Deus, operatio Dei, opus Dei.

Ao recordar aos cristãos as palavras maravilhosas do Génesis – que Deus criou o homem para que trabalhasse –, fixámo-nos no exemplo de Cristo, que passou a quase totalidade da sua vida terrena trabalhando numa aldeia como artesão. Amamos esse trabalho humano que Ele abraçou como condição de vida, e cultivou e santificou. Vemos no trabalho – na nobre e criadora fadiga dos homens – não só um dos mais altos valores humanos, meio imprescindível para o progresso da sociedade e o ordenamento cada vez mais justo das relações entre os homens, mas também um sinal do amor de Deus para com as suas criaturas e do amor dos homens entre si e para com Deus: um meio de perfeição, um caminho de santificação. (Temas Actuais do Cristianismo, 10)

Resumos sobre a Fé Cristã

A Criação 5

1. O acto criador 5

1.2. «O mundo foi criado para a glória de Deus» (Concílio Vaticano I)

Deus criou tudo «não para aumentar a Sua glória mas para a manifestar e comunicar» (São Boaventura, Sent., 2,1,2,2,1). O Concílio Vaticano I (1870) afirma que «na sua bondade e pela sua força omnipotente, não para aumentar a sua felicidade, nem para adquirir a sua perfeição, mas para a manifestar pelos bens que concede às suas criaturas, Deus, no Seu libérrimo desígnio, criou do nada, simultaneamente, e desde o princípio do tempo uma e outra criatura – a espiritual e a corporal» (DS 3002; cf. Catecismo, 293).

«A glória de Deus está em que se realize esta manifestação e esta comunicação da sua bondade, em ordem às quais o mundo foi criado. Fazer de nós “filhos adoptivos por Jesus Cristo. Assim aprouve à sua vontade, para que fosse enaltecida a glória da sua graça” (Ef 1,5-6): “Porque a glória de Deus é o homem vivo e a vida do homem é a visão de Deus” (Santo Ireneu de Lião, Adversus haereses, 4,20,7)» (Catecismo, 294).

Longe de uma dialéctica de princípios contrapostos – como ocorre no dualismo de traço maniqueu e, também, no idealismo monista hegeliano – afirmar a glória de Deus como fim da criação não implica uma negação do homem, mas um pressuposto indispensável para a sua realização. O optimismo cristão mergulha as suas raízes na exaltação conjunta de Deus e do homem: «o homem é grande só se Deus é grande» 8. Trata-se de um optimismo e de uma lógica que afirmam a absoluta prioridade do bem, mas que, nem por isso, são cegos perante a presença do mal no mundo e na história.

santiago sanz

Bibliografia básica

Catecismo da Igreja Católica, 279-374.
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 51-72.
DS, n. 125, 150, 800, 806, 1333, 3000-3007, 3021-3026, 4319, 4336, 4341.
Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes, 10-18, 19-21, 36-39.
João Paulo II, Creo en Dios Padre. Catequesis sobre el Credo (I), Palabra, Madrid 1996, 181-218.

Leituras recomendadas:

Santo Agostinho, Confissões, livro XII.
São Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I, qq. 44-46.
São Josemaria, Homilia «Amar o mundo apaixonadamente» em Temas Actuais do Cristianismo, 113-123.
Joseph Ratzinger, Creación y pecado, Eunsa, Pamplona 1992.
João Paulo II, Memória e Identidade, Bertrand Editora, Lisboa 2005.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)

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Notas:
8 Bento XVI, Homilia, 15-VIII-2005.