Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
14/03/2013
Francisco I - Papa
É grande a alegria de todos os cristãos: a Sede Vacante está ocupada como deve pelo escolhido pelo Espírito Santo.
Devem estar contentes, sobremaneira, os inimigos da Santa Igreja Católica.
Porquê:
Porque alguns - bastantes - comentaristas 'encartados' não têm falado noutra coisa que a Cúria Romana a precisar de urgente reforma já que, constituída por vetustas personalidades 'agarradas' ao poder, têm condicionado a Igreja e, até, aventam alguns mais ilustrados, o Próprio Sumo Pontífice.
Assim e - neste momento lembramos o escrito em Lc 11, 12, - como Francisco I foi eleito pela própria Cúria esta, a Igreja, não pode senão estar condenada ao fracasso, ao desaparecimento!
Desenganem-se! A Igreja é eterna!
Rezemos por esses pretensos fazedores de opinião, que, efectivamente, não sabem o que dizem.
AMA
Evangelho do dia e comentário
Quaresma Semana IV
Evangelho: Jo 5, 31-47
31 «Se dou
testemunho de Mim mesmo, o Meu testemunho não é verdadeiro. 32 Outro é o que dá
testemunho de Mim; e sei que é verdadeiro o testemunho que dá de Mim. 33 Vós
enviastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade. 34 Eu, porém, não
recebo o testemunho dum homem, mas digo-vos estas coisas a fim de que sejais
salvos. 35 João era uma lâmpada ardente e luminosa. E vós, por uns momentos,
quisestes alegrar-vos com a sua luz. 36 «Mas tenho um testemunho maior que o de
João: as obras que o Pai Me deu que cumprisse, estas mesmas obras que Eu faço
dão testemunho de Mim, de que o Pai Me enviou. 37 E o Pai que Me enviou, Esse
mesmo deu testemunho de Mim. Vós nunca ouvistes a Sua voz nem vistes a Sua face
38 e não tendes em vós, de modo permanente, a Sua palavra, porque não
acreditais n'Aquele que Ele enviou. 39 «Examinai as Escrituras, visto que
julgais ter nelas a vida eterna: elas são as que dão testemunho de Mim. 40 E
não quereis vir a Mim, para terdes vida. 41 A glória, não a recebo dos homens,
42 mas sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43 Vim em nome de Meu Pai e
vós não Me recebeis; se vier outro em seu próprio nome, recebê-lo-eis. 44 Como
podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros e não buscais a glória
que só de Deus vem? 45 Não julgueis que sou Eu que vos hei-de acusar diante do
Pai; Moisés, em quem confiais, é que vos acusará. 46 Se acreditásseis em
Moisés, certamente acreditaríeis também em Mim, porque ele escreveu de Mim. 47
Porém, se não dais crédito aos seus escritos, como haveis de dar crédito às
Minhas palavras?».
Comentário:
Jesus Cristo faz o que diz, as Suas obras correspondem às Suas palavras
e, este, é o testemunho mais evidente da Verdade.
Podemos dizer coisas muito belas e profundas e, até, ‘convencer’ alguns
mas, esse ‘crédito’ desvanecer-se-á como fumo se as nossas obras não
corresponderem ao que dizemos.
Preocupemo-nos, pois, em fazer e, depois, em dizer.
‘Res non verba’ é um aforismo muito antigo e, também, muito a propósito
neste comentário.
O mundo está repleto de ‘bons faladores’ que arrastam pessoas e as levam
por caminhos que não são os correctos porque, as suas obras, não condizem com o
que apregoam.
Tentar ‘convencer’ outros pela palavra sem a acção é estultícia e engano
e, tanto mais grave será, quanto a ‘categoria’ que se tenha ou o cargo que se
desempenhe.
(ama,
comentário sobre Jo 5, 31-47, 2012.03.22)
Tratado dos actos humanos 60
Leitura espiritual para 14 Mar
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
Para ver, clicar SFF.
O Trabalho: Caminho de santidade
Está
a ajudar-te muito, dizes-me, este pensamento: desde os primeiros cristãos,
quantos comerciantes terão sido santos? E queres demonstrar que também agora
isso é possível... O Senhor não te abandonará nesse empenho. (Sulco,
490)
Para
seguir os passos de Cristo, o apóstolo de hoje não vem reformar nada, e menos
ainda desentender-se da realidade histórica que o rodeia... Basta-lhe actuar
como os primeiros cristãos, vivificando o ambiente. (Sulco,
320)
O
que sempre ensinei – desde há quarenta anos – é que todo o trabalho humano
honesto, tanto intelectual como manual, deve ser realizado pelo cristão com a
maior perfeição possível: com perfeição humana (competência profissional) e com
perfeição cristã (por amor à vontade de Deus e em serviço dos homens). Porque,
feito assim, esse trabalho humano, por humilde e insignificante que pareça, contribui
para a ordenação cristã das realidades temporais – a manifestação da sua
dimensão divina – e é assumido e integrado na obra prodigiosa da Criação e da
Redenção do mundo: eleva-se assim o trabalho à ordem da graça, santifica-se,
converte-se em obra de Deus, operatio Dei, opus Dei.
Ao
recordar aos cristãos as palavras maravilhosas do Génesis – que Deus criou o
homem para que trabalhasse –, fixámo-nos no exemplo de Cristo, que passou a
quase totalidade da sua vida terrena trabalhando numa aldeia como artesão.
Amamos esse trabalho humano que Ele abraçou como condição de vida, e cultivou e
santificou. Vemos no trabalho – na nobre e criadora fadiga dos homens – não só
um dos mais altos valores humanos, meio imprescindível para o progresso da
sociedade e o ordenamento cada vez mais justo das relações entre os homens, mas
também um sinal do amor de Deus para com as suas criaturas e do amor dos homens
entre si e para com Deus: um meio de perfeição, um caminho de santificação. (Temas
Actuais do Cristianismo, 10)
Resumos sobre a Fé Cristã
A Criação 5
1. O acto criador 5
1.2. «O mundo foi criado
para a glória de Deus» (Concílio Vaticano I)
Deus
criou tudo «não para aumentar a Sua glória mas para a manifestar e comunicar»
(São Boaventura, Sent., 2,1,2,2,1). O Concílio Vaticano I (1870) afirma que «na
sua bondade e pela sua força omnipotente, não para aumentar a sua felicidade,
nem para adquirir a sua perfeição, mas para a manifestar pelos bens que concede
às suas criaturas, Deus, no Seu libérrimo desígnio, criou do nada,
simultaneamente, e desde o princípio do tempo uma e outra criatura – a
espiritual e a corporal» (DS 3002; cf. Catecismo, 293).
«A
glória de Deus está em que se realize esta manifestação e esta comunicação da
sua bondade, em ordem às quais o mundo foi criado. Fazer de nós “filhos
adoptivos por Jesus Cristo. Assim aprouve à sua vontade, para que fosse
enaltecida a glória da sua graça” (Ef 1,5-6): “Porque a glória de Deus é o
homem vivo e a vida do homem é a visão de Deus” (Santo Ireneu de Lião, Adversus
haereses, 4,20,7)» (Catecismo, 294).
Longe
de uma dialéctica de princípios contrapostos – como ocorre no dualismo de traço
maniqueu e, também, no idealismo monista hegeliano – afirmar a glória de Deus
como fim da criação não implica uma negação do homem, mas um pressuposto
indispensável para a sua realização. O optimismo cristão mergulha as suas
raízes na exaltação conjunta de Deus e do homem: «o homem é grande só se Deus é
grande» 8. Trata-se de um optimismo e de uma lógica que afirmam a
absoluta prioridade do bem, mas que, nem por isso, são cegos perante a presença
do mal no mundo e na história.
santiago sanz
Bibliografia básica
Catecismo da Igreja Católica, 279-374.
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 51-72.
DS, n. 125, 150, 800, 806, 1333, 3000-3007, 3021-3026,
4319, 4336, 4341.
Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes, 10-18, 19-21,
36-39.
João Paulo II, Creo en Dios Padre. Catequesis sobre el
Credo (I), Palabra, Madrid 1996, 181-218.
Leituras recomendadas:
Santo Agostinho, Confissões, livro XII.
São Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I, qq. 44-46.
São Josemaria, Homilia «Amar o mundo apaixonadamente»
em Temas Actuais do Cristianismo, 113-123.
Joseph Ratzinger, Creación y pecado, Eunsa, Pamplona
1992.
João Paulo II, Memória e Identidade, Bertrand Editora,
Lisboa 2005.
(Resumos
da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
_______________________
Notas:
8
Bento XVI, Homilia, 15-VIII-2005.
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