12/11/2018

Evangelho e comentário


Tempo comum


Evangelho: Lc 17, 1-6

1 Disse, depois, aos discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os causa! 2 Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem ao mar, do que escandalizar um só destes pequeninos. 3 Tende cuidado convosco! Se o teu irmão te ofender, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. 4 Se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: ‘Arrependo-me’, perdoa-lhe.» 5 Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé.» 6 O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: ‘Arranca-te daí e planta-te no mar’, e ela havia de obedecer-vos.»

Comentário:

Entendemos, por este trecho de S. Lucas, que a fé tem graus, dimensões.

Pouca fé; muita fé; fé suficiente?

Admite-se considerar as duas primeiras já a terceira não tem cabimento, nem vale a pena apreciá-la.

Sabemos que a fé é um dom de Deus e, como tal, é Ele quem no-la concede conforme – estou convencido – a nossa vontade e desejo.

Porque desejamos uma fé forte e sólida?

Porque, evidentemente, sentimos que nos coloca ao abrigo de dúvidas e tentações e nos faz ver e entender os desígnios de Deus nas nossas vidas.
Tem um preço? Um custo? Uma condição?
Evidentemente: fazer, em tudo a vontade de Deus.

Não será possível – nunca – ter esta fé se não estivermos dispostos a cumprir a vontade de Deus, porque, ao fazê-lo, declaramos sem margem para dúvidas que acreditamos que é o melhor e mais conveniente.

(AMA, comentário sobre, Lc 17, 1-6, 13.11.2017)




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