Evangelho: Lc 17, 1-6
1
Disse, depois, aos discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai
daquele que os causa! 2 Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma
pedra de moinho e o lançassem ao mar, do que escandalizar um só destes
pequeninos. 3 Tende cuidado convosco! Se o teu irmão te ofender, repreende-o;
e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. 4 Se te ofender sete vezes ao dia e sete
vezes te vier dizer: ‘Arrependo-me’, perdoa-lhe.» 5 Os Apóstolos disseram ao
Senhor: «Aumenta a nossa fé.» 6 O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um
grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: ‘Arranca-te daí e planta-te no mar’,
e ela havia de obedecer-vos.»
Comentário:
Entendemos, por este
trecho de S. Lucas, que a fé tem graus, dimensões.
Pouca fé; muita fé; fé
suficiente?
Admite-se considerar as
duas primeiras já a terceira não tem cabimento, nem vale a pena apreciá-la.
Sabemos que a fé é um dom
de Deus e, como tal, é Ele quem no-la concede conforme – estou convencido – a
nossa vontade e desejo.
Porque desejamos uma fé
forte e sólida?
Porque, evidentemente, sentimos
que nos coloca ao abrigo de dúvidas e tentações e nos faz ver e entender os
desígnios de Deus nas nossas vidas.
Tem um preço? Um custo?
Uma condição?
Evidentemente: fazer, em
tudo a vontade de Deus.
Não será possível – nunca
– ter esta fé se não estivermos dispostos a cumprir a vontade de Deus, porque,
ao fazê-lo, declaramos sem margem para dúvidas que acreditamos que é o melhor e
mais conveniente.
(AMA,
comentário sobre, Lc 17, 1-6, 13.11.2017)
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