Mas quando traduzimos os termos dessa estranha história usando a terminologia mais concreta e complicada de nosso tempo, descobrimos que a história está cheia de nomes e memórias cuja familiaridade por si só significa falsificação. Por exemplo, quando dizemos que um país conta com determinado número de muçulmanos, nós de facto queremos dizer que ele conta com determinado número de monoteístas; e com isso queremos dizer que lá vive determinado número de homens, homens dentro da média daquela velha crença humana: que o soberano invisível permanece invisível. Eles mantém-na juntamente com certos costumes de certa cultura e sob as leis mais simples de certo legislador, mas fariam o mesmo se seu legislador fosse Licurgo ou Sólon.
(G. K. Chesterton, O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
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