Como um médico descrente há-de responder diante de Deus pela sua própria vida, isto é lá com ele. O que é certo é não poder a sociedade e o doente confiar num médico que não sente a responsabilidade em face do Eterno Juiz. Como poderia eu confiar no médico materialista que não crê nem em Deus nem na alma, e que pretende, de acordo com um colega francês materialista, que o “homem é um tubo digestivo aberto nas duas pontas?”. - Quê! Isso é o homem? Isso e nada mais? Como há-de tratar-me semelhante médico? E um médico para quem Deus eterno e a alma não existem tratará com a mesma dedicação os seus doentes ricos e pobres? Não dará ele, em certas circunstâncias, aos seus pacientes conselhos capazes de comprometer a integridade da sua alma, e dos seus costumes?
(tihamer toth, A profissão do Médico) [i]
Cont/
[i] Monsenhor Tihamer Toth nasceu em Szolnok (Hungria) em 1889. Estudou na Universidade de Pázmány, em Budapeste, e foi ordenado sacerdote em 1912.
Em 1916, começou um programa de rádio famoso que se tornou famoso no país. Em 1924, foi nomeado professor de Pedagogia na Universidade de Pázmány e, em 1931, foi escolhido para ser director do seminário de Budapeste. Foi sagrado bispo em 1938, mas faleceu pouco depois, em 1939. Em 1943, iniciou-se o processo para a sua beatificação.
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