10/05/2023

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Mês de Maio

História das Aparições de Fátima - 2

Segunda aparição do Anjo

 

Local: Quintal da casa de Lúcia, junto ao Poço do Arneiro

 

Data: Verão de 1916

 

«– Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.

 

– Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.

 

– De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores.

 

Atraí, assim, sobre a vossa Pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.»

 

Notas:

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010 p. 170 (IV Memória)

 

O escapulário que acalmou uma tormenta no mar

 

No ano de 1845, o navio King of the Ocean deixava o Porto de Londres com destino à Austrália. Entre os passageiros, encontrava-se o pastor protestante inglês James Fisher, com esposa e dois filhos, de 9 e 7 anos de idade. O tempo esteve bom nas primeiras semanas de viagem, mas, quando já se adiantava Oceano Índico adentro, uma forte tormenta, vinda do noroeste, varreu o oceano. As ondas irrompiam furiosamente, as velas se rasgavam e, a bordo, o madeiramento não parecia mais do que canas à mercê dos ventos e das ondas dessa noite memorável. Ordenaram aos passageiros que descessem às suas cabines. Não havia o que fazer. Ouviam-se ordens de comando, gritos de desespero e súplicas de misericórdia.

 

O Sr. Fisher, com a família e mais outras pessoas, subiu ao convés e pediu que todos se unissem na oração, suplicando perdão e misericórdia.

 

Havia na tripulação um jovem marinheiro irlandês, da comarca de Louth, chamado John Mc Auliffe, que, desabotoando a camisa, tirou do pescoço um escapulário. Brandiu-o em forma de cruz e o arremessou ao mar. Em breve, as águas abateram seu furor, a tempestade acalmou-se e uma pequena onda lançou para junto do jovem marinheiro o mesmo escapulário que, poucos minutos antes, ele havia lançado ao mar escapelado. Assim, o navio chegou são e salvo ao porto de Botany.

 

Ora, as únicas pessoas que haviam notado o gesto do marinheiro e o regresso do escapulário ao convés foram os Fisher. Com profunda reverência, aproximaram-se então do rapaz e lhes pediram que explicasse o significado daquelas peças tão simples de pano castanho, marcadas com as letras B.V.M.

 

Uma vez informados, prometeram, ali mesmo, abraçar a fé cuja protectora e advogada é a poderosa Virgem do Carmo, Nossa Senhora, Mãe de Jesus.

 

Já na cidade australiana de Sidney, eles se encaminharam para a pequenina capela de Santa Maria, feita então de madeira no local onde hoje se ergue um templo magnífico, e foram recebidos ao seio da Igreja pelo Pe. Paulding, mais tarde arcebispo.

 

Fonte ALETEIA

 

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Jesus como Amigo

 

No Evangelho consta que Jesus Cristo afirmou aos Seus seguidores mais directos que já não lhes chamava servos mas amigos.

Acondição do servo é estar ás ordens do seu Senhor, aquele que detem sobra ele – como era então – poder quase absoluto de vida e de morte.

O servo não tinha vontade própria porque em tudo cumpria a vontade do seu senhor.

Um amigo não!

Faz o que o seu amigo deseja não para obedecer a uma ordem mas porque quer agradar-lhe fazendo o que sabe lhe dá gosto, prazer, contentamento.

Ou seja exerce a sua vontade própria porque quer, por escolha sua e não por imposição seja qual for.

Os amigos têm entre si uma intimidade que o o senhor não tem de ter com o seu servo.

Como que vivem todos os momentos em uníssuno com o seu amigo, as suas tristezas ealegrias, os momentos mais defícieis e os mais felizes, os desejos e aspeirações,partilham planos, juntam esforços, completam-se no que precisam.

A Santíssima Virgem naturalmente como qualquer jovem da sua idade teria amigos e amigas com quem partiçlava as “suas coisas”.

Como depois faria com os Apóstolos trocariam impressões, ouviria o que eles teriam a dizer, esclarecendo as dúvidas que pudessem apresentar, dando-lhe um apoio e e assistência dedicada e interessada. Afinal… era amigos do seu Divino Filho!

Eu gosto de pensar em Jesus Cristo como um amigo íntimo, embora sabendo como sei que Ele me conhece muitíssimo melhor que eu me conheço a mim mesmo, estou constantetemente a contar-lhe coisas da minha vida, sempre na esperança confiada de que Ele não me faltará ccom o que possa ajudar-me.

Fico tranquilo, com uma visão mais clara e serena do que me vai acontecendo, esqueço o que já se passou e não foi tão agradável, sinto-me muito bem.

 

Mas… o que talvez contribua mais para aminha felicidade é a certezaque tenho que este AMIGO nunca me abandonará mesmo que por vezes – muitas vezes – eu o desiluda com o que penso e faço.

 

Com a minha Mãe do Céu… igual tenho-a como a minha maior amiga em quem possaa confiar inteira e totalmente.

 

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