A autêntica felicidade, essa que não sucumbe ante a dor, ante a prova, ante o fracasso humano, ante o cansaço, ante a escuridão que costuma esconder-nos a visão estimulante do que se nos escapa; essa felicidade, é dom de Deus. Como tal é e deve ser acolhida com gratidão e com o compromisso vinculativo de a cultivar bebendo nas fontes donde brota.
Essa felicidade verdadeira, que não está ao sabor dos acontecimentos e dos sentimentos ou das emoções, é fundamentalmente fruto de um encontro na transcendência, mais para além do sensível e perceptível, mais interior que exteriorizada, e mais permanente que flutuante.
A felicidade capaz de encher o coração e serenar o espírito, brota de um encontro pessoal e amoroso; do encontro com o Senhor, da experiencia de Deus.
Esse encontro, que não é episódico nem isolado, mas frequente e cuidado com esmero e carinho, leva a tal compenetração com Jesus Cristo, que ainda que sem sentir a emoção do agradável, ajuda a viver com a paz interior; com essa paz que supera as adversidades, sofrendo-as com o convencimento de que têm um sentido muito profundo e valioso; o sentido de nossa vinculação à cruz de Jesus Cristo, na qual está cravada a salvação do mundo; e, portanto, o sentido da própria vida.
(mons. garcía aracil, trad ama)
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