Tempo de Quaresma |
“O que vou confessar este ano – pode ser uma conclusão do exame – é mais ou menos o que confessei o ano passado!”
Bom…talvez seja algo bom porque, se por um lado constatamos que voltamos a cair nas mesmas faltas e a cometer os mesmos erros, isso não quer dizer – de modo nenhum – que não haja arrependimento e que não tenha existido esforço de emenda.
Além do mais, há que ter em atenção que a necessidade da Confissão não se manifesta quando se verifica uma falta “nova”, algo que nunca tínhamos feito antes. Isto é um disparate porque podemos comparar a uma falta que comummente praticamos e que está de tal forma enraizada que nem nos damos, muitas vezes, conta dela, como será, por exemplo, a vaidade pessoal, a uma outra que, seja lá porque motivo for, praticámos uma primeira vez.
Considerando o conceito da “falta nova”, só sentiríamos a necessidade de a confessar quando a mesma saísse do “padrão” comum ou, usando outro exemplo, o apego aos bens terrenos que, todos, mais ou menos temos.
ama, 2011.03.13
cont./
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