39.
Jesus Cristo deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da
verdade (1 Tm 2, 4). E esta santa ambição deve informar o nosso comportamento:
havemos de dar uma forte carga apostólica a quanto fazemos, nas situações e nos
momentos mais diversos. Assim, cada fiel da Obra, mesmo os que não estejam em
condições de realizar um apostolado imediato, devido à doença, por se
encontrarem num novo lugar ou desconhecer a língua, etc., desenvolverá um
trabalho apostólico diretíssimo muito fecundo. Consegui-lo-emos todos, se nos
esmerarmos no trato com Deus através das normas de piedade, empenhando-nos na
realização dum trabalho bem acabado, apresentando-o a Deus, em cada dia, na
Santa Missa. O Senhor espera que Lhe ofereçamos esse aproveitar e procurar as
pequenas mortificações ou exigências com um ritmo constante, «como o bater do
coração» 71.
A
união com Cristo na Cruz é de suma importância para a realização deste programa
apostólico. Não há possibilidade de seguir Jesus sem nos negarmos a nós mesmos,
sem cultivar o espírito de mortificação, sem praticar obras concretas de
penitência. O Santo Padre assinala que «cada cristão está chamado a
compreender, a viver e a testemunhar com a sua existência. A Cruz, a doação de
si mesmo por parte do Filho de Deus é, definitivamente, o “sinal” por
excelência que nos foi dado para compreender a verdade do homem e a verdade de
Deus: todos nós fomos criados e remidos por um Deus que por amor imolou o seu
único Filho. Eis por que na Cruz, como escrevi na Encíclica Deus cáritas est,
“cumpre-se aquele virar-se de Deus contra Si próprio, com o qual Ele Se entrega
para levantar o homem e salvá-lo: este é o amor na sua forma mais radical” (n.
12)» 72.
Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et
Operis Dei
Nota: Publicação devidamente
autorizada
____________________
Notas:
71
S. Josemaria, Forja, n. 518.
72
Bento XVI, Homilia, 26-III-2006.
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