A VOZ DO MAGISTÉRIO
«Seguindo,
pois, os Santos Padres, todos a uma voz ensinamos que há-de confessar-se um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus
Cristo, o mesmo perfeito na divindade e o mesmo perfeito na humanidade,
verdadeiramente Deus e o mesmo verdadeiramente homem de alma racional e de
corpo, consubstancial com o Pai enquanto à divindade e o mesmo consubstancial
connosco enquanto à humanidade,
semelhante em tudo a nós, excepto no pecado [i] gerado do Pai antes dos séculos enquanto à divindade e o
mesmo, nos últimos dias, por nós e para nossa salvação, gerado de Maria Virgem,
mãe de Deus, enquanto à humanidade; que se há-de reconhecer um só e mesmo
Cristo Filho Senhor unigénito em duas naturezas, sem confusão, sem alteração,
sem divisão, sem separação; de modo algum apagada a diferença de naturezas por
causa da união, mas conservando, antes, cada natureza a sua propriedade e
concorrendo numa só pessoa e numa só hipóstasis, não quebrado ou dividido em
duas pessoas, mas um só e mesmo Filho unigénito, Deus Verbo Senhor Jesus
Cristo, como dos primórdios acerca d’Ele nos ensinaram os profetas e o próprio
Jesus Cristo e no-lo transmitiu o Símbolo dos Padres».
Concílio
Ecuménico de Calcedónia, sessão 5 (22-X-451). Definição das duas naturezas de
Cristo (Denz 301-302).
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