2.
A Antiguidade Cristã (até 476, ano da queda do Império Romano do Ocidente)
A partir do séc. I, o
cristianismo iniciou a sua expansão, sob a orientação de São Pedro e dos
apóstolos e, depois, dos seus sucessores. Assiste-se, portanto, a um
progressivo aumento dos seguidores de Cristo, sobretudo no interior do Império
Romano; nos primeiros tempos do séc. IV constituíam, aproximadamente, 15% da
população do Império, e estavam concentrados nas cidades e na parte oriental do
império romano. A nova religião difundiu-se, de todos os modos, também para
além dessas fronteiras: na Arménia, Arábia, Etiópia, Pérsia, Índia.
O poder político romano
viu no cristianismo um perigo, pelo facto de reclamar um âmbito de liberdade na
consciência das pessoas a respeito da autoridade estatal; os seguidores de
Cristo tiveram que suportar numerosas perseguições, que conduziram muitos ao
martírio; a última e a mais cruel, teve lugar no início do séc. IV devida aos
imperadores Diocleciano e Galério.
No ano 313 o imperador
Constantino I, favorável à nova religião, concedeu aos cristãos a liberdade de
professarem a fé, e iniciou uma política muito benévola para com eles. Com o
imperador Teodósio I (379-395) o cristianismo converteu-se na religião oficial
do Império Romano. Entretanto, nos finais do séc. IV, os cristãos eram já a
maioria da população do império romano.
carlo
pioppi
Bibliografia básica
J. Orlandis, História
Breve do Cristianismo, Rei dos Livros, 1993.
M. Clemente, A Igreja no
tempo, Grifo, 2000.
A. Torresani, Breve storia
della Chiesa, Ares, Milano 1989.
(Resumos
da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
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