Movido
por esta "mola" interior que me impele constantemente, resolvo
escrever.
'Outra
vez! A mesma coisa! Não tens mais que fazer, ocupar o tempo!'
Esta...
a reacção habitual do tentador e, também como habitualmente, (não "ligo
meia... se o incomoda... ainda bem...) e sigo em frente.
Tenho
Fátima permanentemente no meu pensamento diário. Nem poderia ser de outro modo
dada a minha "união" tão forte e íntima, desde que me conheço Áquele
Local Sagrado.
Hoje,
em particular, detenho-me nas palavras que o Anjo de Portugal, na Loca do Cabeço, dirigiu aos Pastorinhos:
"Rezai pela conversão dos pecadores".
Mas...
pecadores... somos todos os seres humanos na medida em que somos imperfeitos e,
logo, falhamos, consentimos, deixamo-nos ir...
O
Anjo referia-se aos "grandes pecadores", os que notóriamente ofendem
a Deus?
Penso
que não.
Ao
dizer "pecadores" queria referir-se a todos; ou seja... a mim também.
Daqui
que conclua que o que tenho a fazer é rezar por mim, pedindo aos Santos
Pastorinhos que me incluam nos seus pedidos.
Voltando
um pouco atrás detenho-sobre a palavra "pecado" e o que realmente
significa.
Pecar
é essencialmente ofender a Deus, muito ou pouco, não é esse o detalhe sobre o
qual quero discorrer.
Ofender
a Deus é, como poderei dizer em palavras humanas que são as minhas, causar-Lhe
um desgosto.
Quando
concluo isto fico estarrecido: Eu... causar um desgosto ao meu Deus e Senhor a
Quem Amo e Venero com todo o meu ser.!?
O
Anjo de Portugal foi muito claro: "Os pecadores", o que, para mim
equivale dizer... por mim.
Portanto,
concluo que tenho de rezar por mim!
Mas...
consciente do meu nada... será que a oração de "um nada" tem algum
valor?
Concluo
que esta a lição da Cananeia: o considerando-se como um cachorrinho não a
impediu de pedir Jesus a cura da filha.
Tal
bastou a Jesus.
O
Anjo nos Valinhos falava com crianças inocentes e puras que entenderam
perfeitamente o que lhes pedia.
O
que passam a fazer?
Pequenos
sacrifícios, orações simples... tudo de acordo com a sua idade e inocência.
Não
escreveram nada, falaram pouco, passavam desapercebidos.
Hoje...
não! O mundo inteiro pode conhecê-los, invocá-los e venerá-los os Altares da Terra.
Não
os conheci pessoalmente, a Senhora veio buscar para o Céu, ainda crianças Santa
Jacinta e São Francisco, mas conheci muito bem os Pais Olympia e António Marto
de quem falo noutro escrito já publicado.
Sinto
por estes MENINOS uma ternura e carinho tão grandes!!!
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