Sexta-Feira
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
PLANO DE VIDA: (Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Pequena mortificação
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
ANO DE SÃO
JOSÉ
REDEMPTORIS
CUSTOS
V.
O PRIMADO DA VIDA INTERIOR
25.
Também quanto ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré se estende o mesmo
clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José.
Trata-se, contudo, de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil
interior desta figura. Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José
“fez”; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas “acções”, envolvidas pelo
silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em
contacto com o mistério “escondido desde todos os séculos”, que “estabeleceu a
sua morada” sob o tecto da sua casa. Isto explica, por exemplo, a razão porque
Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou
promotora da renovação do culto de São José na cristandade ocidental.
MATRIMÓNIO
Porquê casar-se na
Igreja, (segundo São João Paulo II 2)
Antes de tudo porque isto corresponde plenamente à dignidade e ao valor da pessoa humana. Sabemos que o matrimónio sacramental é o fundamento da ligação indissolúvel do homem e da mulher, e somente esta visão do matrimónio permanece em certo relacionamento com a dignidade da pessoa humana, em certo relacionamento com aquilo que o homem é.
A pessoa possui um particular valor, e tal valor da
pessoa merece uma particular afirmação. A pessoa não pode se tornar um objecto
a utilizar – e assim seria se as relações sexuais não fossem mantidas pela instituição
do matrimónio, da instituição do matrimónio monogâmico e indissolúvel.
Existe uma outra razão, que começa a formar-se na nossa
consciência quando com os olhos da fé olhamos o destino e avocação de cada ser
humano.
SÃO
JOSEMARIA -Textos
Dóceis
ao Espírito Santo
É
Jesus Nosso Senhor que o quer: é preciso segui-lo de perto. Não há outro
caminho. Esta é a obra do Espírito Santo em cada alma - na tua - e tens de ser
dócil, para não pôr obstáculos ao teu Deus. (Forja,
860)
Para
pôr em prática, ainda que seja de um modo muito genérico, um estilo de vida que
nos anime a conviver com o Espírito Santo - e, ao mesmo tempo com o Pai e o
Filho - numa verdadeira intimidade com o Paráclito, devemos firmar-nos em três
realidades fundamentais: docilidade - digo-o mais uma vez - vida de oração,
união com a Cruz. Em primeiro lugar, docilidade - porque é o Espírito Santo
que, com as suas inspirações, vai dando tom sobrenatural aos nossos
pensamentos, desejos e obras. É Ele que nos impele a aderir à doutrina de
Cristo e a assimilá-la em profundidade; que nos dá luz para tomar consciência
da nossa vocação pessoal e força para realizar tudo o que Deus espera de nós.
Se formos dóceis ao Espírito Santo, a imagem de Cristo ir-se-á formando, cada
vez mais nítida, em nós e assim nos iremos aproximando cada vez mais de Deus
Pai. Os que são conduzidos pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Se
nos deixarmos guiar por esse princípio de vida, presente em nós, que é o
Espírito Santo, a nossa vitalidade espiritual irá crescendo e abandonar-nos-emos
nas mãos do nosso Pai Deus, com a mesma espontaneidade e confiança com que um
menino se lança nos braços do pai. Se não vos tornardes como meninos, não
entrareis no Reino dos Céus, disse o Senhor. É este o antigo e sempre actual
caminho da infância espiritual, que não é sentimentalismo nem falta de
maturidade humana, mas sim maioridade sobrenatural, que nos leva a aprofun-dar
as maravilhas do amor divino, reconhecer a nossa pequenez e a identificar
plenamente a nossa vontade com a de Deus. (Cristo
que passa, 135)
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