PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
DOMINGO
PLANO DE VIDA; (Coisas muito simples,
curtas, objectivas)
Propósito: Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho
da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união
de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o
ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
LEITURA ESPIRITUAL
1 «Guardai-vos de
fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por
eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no
Céu. 2 Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de
ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados
pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. 3 Quando deres esmola, que a tua mão esquerda
não saiba o que faz a tua direita, 4 a fim de que a tua esmola permaneça em
segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.» 5 «Quando orardes, não
sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos
das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a
sua recompensa. 6 Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e,
fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de
recompensar-te. 7 Nas vossas
orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam
que, por muito falarem, serão atendidos. 8 Não façais como eles, porque o vosso
Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.» 9 «Rezai, pois,
assim: ‘Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, 10 venha o
teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra. 11 Dá-nos
hoje o nosso pão de cada dia; 12 perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a
quem nos tem ofendido; 13 e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do
Mal.’ 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai
celeste vos perdoará a vós. 15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas
ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.» 16
«E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que
desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos
digo: já receberam a sua recompensa. 17 Tu, porém, quando jejuares, perfuma a
cabeça e lava o rosto, 18 para que o teu jejum não seja conhecido dos homens,
mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto,
há-de recompensar-te.» 19 «Não acumuleis tesouros na terra, onde a traça e
a ferrugem os corroem e os ladrões arrombam os muros, a fim de os roubar. 20 Acumulai
tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não
arrombam nem furtam. 21 Pois, onde estiver o teu tesouro, aí estará também o
teu coração. 22 A lâmpada do corpo são os olhos; se os teus olhos estiverem
sãos, todo o teu corpo andará iluminado. 23 Se, porém, os teus olhos estiverem
doentes, todo o teu corpo andará em trevas. Portanto, se a luz que há em ti são
trevas, quão grandes serão essas trevas! 24 Ninguém pode servir a dois
senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e
desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.» 25 «Por isso vos
digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou
beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não é
a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido? 26 Olhai as
aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai
celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas? 27 Qual de vós, por mais
que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida? 28 Porque
vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não
trabalham nem fiam! 29 Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua
magnificência, se vestiu como qualquer deles. 30 Ora, se Deus veste assim a
erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará
muito mais por vós, homens de pouca fé? 31 Não vos preocupeis, dizendo: ‘Que
comeremos, que beberemos, ou que vestiremos?’ 32 Os pagãos, esses sim,
afadigam-se com tais coisas; porém, o vosso Pai celeste bem sabe que tendes
necessidade de tudo isso. 33 Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça,
e tudo o mais se vos dará por acréscimo. 34 Não vos preocupeis, portanto, com o
dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações. Basta a cada
dia o seu problema.»
Comentário:
Na sequência do discurso anterior - ser sal da terra e luz do mundo - Jesus
vem, de certo modo completar o que disse.
Não há, nem podia haver, nenhuma contradição, tão só
uma vigorosa chamada de atenção para o são critério e rectidão de intenção dos
nossos actos.
Ser visto pelos outros como exemplo a seguir é muito
diferente que desejar ser visto pelos outros para ser admirado e louvado.
Nunca
será demais lembramos que e o que fazemos tem como que dois “espectadores.
Os
homens: nossos iguais, e Deus Nosso Senhor e Criador.
Sendo
assim, a aquém pretendemos agradar com os nossos actos?
Quem
procuramos que nos aceite o que fazemos como algo válido e com recta intenção?
Parece
que a resposta é simples: o “expectador que nos interessa é Deus Nosso Senhor
porque só dele virá o prémio que pode servir para a nossa salvação.
Dos
homens, pode mos, talvez, esperar admiração, mas isso… de que nos servirá?
A recta intenção.
A quem podem interessar as
boas obras que fazemos?
Em primeiro lugar, a Deus
Nosso Senhor que, de facto, não espera outra coisa de nós para nos dar o justo
prémio.
E, depois, aos outros para
que lhes sirvam de exemplo.
Qual será a nossa escolha?
Na verdade, devemos escolher
as duas porque se precisamos de agradar a Deus também é nosso dever dar bom
exemplo.
O que interessa é a
intenção: obter um prémio divino ou uma consolação terrena?
Pensemos bem e com honestidade e talvez concluamos que
muitas coisas que temos e outras que gostaríamos de ter são absolutamente
dispensáveis.
Todo este trecho do Evangelho tem no seu
começo a verdadeira lição que o Senhor pretendia dar aos seus discípulos a
todos nós.
Este tema abordado por Jesus
Cristo é de enorme importância como regra de conduta para todos os cristãos.
As nossas boas obras devem
ter como primeiro objectivo agradar a Deus, mas, têm de ser exemplo para os
outros.
A naturalidade e contenção
com que as praticamos deverão, por isso mesmo, estar em evidência de tal forma
que outros sejam levados a imitar-nos.
(AMA, 2017
FAMÍLIA
Na
família às vezes têm que tolerar erros e falhas das crianças, mas em outros
casos você tem que corrigi-los.
Em
ambos os casos, busca-se o bem das crianças, que às vezes precisam de força e
outros momentos de gentileza.
Nem
o rigor excessivo nem a suavidade excessiva são bons.
REFLEXÃO
A
comunhão Espiritual consiste num desejo ardente de receber Jesus Sacramentado e
num abraço amoroso como se já O tivéssemos recebido.
(Santo
Afonso Maria de Ligório, Visitas al Santíssimo Sacramento, Rialp,
Madrid, 1965, pg. 40, trad. ama)
SÃO JOSEMARIA – textos
Cuidar das pequenas coisas
Cuidar das pequenas coisas constitui uma mortificação constante,
caminho para tornar a vida mais agradável aos outros. (Sulco, 991)
Pensando naqueles que, à medida que o tempo passa, ainda se
dedicam a sonhar em
sonhos vãos e pueris, como Tartarin de
Tarascon com caçar leões nos corredores
de casa, onde se calhar só há ratos e pouco mais, pensando neles, insisto,
lembro a grandeza de actuar com espírito divino no cumprimento fiel das
obrigações habituais de cada dia, com essas lutas que enchem Nosso Senhor de alegria e que só Ele e cada
um de nós conhece.
Convençam-se de que normalmente não vão encontrar ocasiões para
grandes façanhas, entre outros motivos porque não é habitual que surjam essas
oportunidades. Pelo contrário, não faltam ocasiões de demonstrar o amor a Jesus
Cristo, através do que é pequeno, do normal. (...) Portanto, tu e eu vamos
aproveitar até as oportunidades mais banais que se apresentarem à nossa volta,
para santificá-las, para nos santificarmos e para santificar os que compartilham
connosco os mesmos afãs quotidianos, sentindo nas nossas vidas o peso doce e
sugestivo da co-redenção.
(Amigos de Deus, 8-9)
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