(Cfr. Lc 8, 49-56)
Temos sempre de pôr
todos os meios na procura do que necessitamos.
O Senhor não espera
de nós nada que vá além das nossas forças e das nossas capacidades.
Mas espera que as
utilizemos, todas, com critério e sem desfalecimentos.
E temos de admitir,
reconhecer e estar preparados para que Deus não queira.
Nos Seus desígnios,
Ele sabe o que é melhor para nós.
Se,
por exemplo, uma doença grave, uma dificuldade aparentemente intransponível,
não serão um meio para a nossa salvação ou, até, para a salvação de outros.
Confiança no
Senhor, sem dúvida, mas uma confiança total, absoluta.
Uma confiança de
filhos que têm a certeza que o seu Pai jamais lhes concederá algo que não seja
para seu próprio bem.
Mas esta confiança, não substitui
nem anula a necessidade de nos empenharmos totalmente em conseguir o que Deus
quer que façamos, e que é, fazer render ao máximo as nossas capacidades.
Como diz S.
Josemaria:
«Além da Sua graça
abundante e eficaz, o Senhor deu-te a cabeça, as mãos, as faculdades
intelectuais, para que faças frutificar os teus talentos.
Deus quer realizar
milagres constantes - ressuscitar mortos, dar ouvido aos surdos, vista aos
cegos, possibilidades de andar aos coxos... -, através da tua actuação
profissional santificada, convertida em holocausto grato a Deus e útil às
almas». [2]
Porque é grave e
importante esta obrigação de pôr a render, tirar proveito, não só das
qualidades, ou dons que recebemos de Deus, mas também aproveitar e usar bem as
oportunidades que Ele nos vai proporcionando ao longo da nossa vida.
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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