9 Disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 «Subiram dois homens ao templo a fazer oração: um era fariseu e o outro publicano. 11 O fariseu, de pé, orava no seu interior desta forma: Graças Te dou, ó Deus, porque não sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano. 12 Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo o que possuo. 13 O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, pecador. 14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa e o outro não; porque quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
Comentário:
Eu ouso levantar os olhos para o Céu, não por me considerar melhor que o publicano - bem ao contrário, pobre de mim - mas porque é no Céu que quero fixar o meu olhar e não na terra.
O que pode haver na terra que valha um avo do que posso encontrar no Céu?
Nada, absolutamente!
Então, mais vale olhar bem alto para o lugar para onde aspiro ir que olhar ao rés da terra onde não me convém ficar.
(ama, comentário sobre Lc 18, 9-17, Lapa, 2011.04.02)
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