1 Subindo para uma pequena barca, tornou a passar o lago, e voltou para a Sua cidade. 2 Eis que Lhe apresentaram um paralítico que jazia no leito. Vendo Jesus a fé que eles tinham, disse ao paralítico: «Filho, tem confiança, são-te perdoados os teus pecados». 3 Então, alguns dos escribas disseram para consigo: «Este blasfema». 4 Tendo Jesus visto os seus pensamentos, disse: «Porque pensais mal nos vossos corações? 5 Que coisa é mais fácil de dizer: “São-te perdoados os teus pecados”, ou dizer: “Levanta-te e caminha”?6 Pois, para que saibais que o Filho do Homem tem poder sobre a terra de perdoar pecados» , disse então ao paralítico: «Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». 7 E ele levantou-se, e foi para sua casa. 8 Vendo isto, as multidões ficaram possuídas de temor, e glorificaram a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Comentário:
A grande, incomensurável, diferença entre o médico divino e o humano está na capacidade de curar a alma e o corpo, o que é espiritual e o terreno.
O poder divino de perdoar os pecados é "cedido" ao sacerdote que ouve a confissão dos nossos pecados - que não os confessamos a ele mas a Deus - e que investido desse poder nos perdoa e manda em paz.
Não nos diz: levanta-te, pega nessa enxerga que é o lastro das tuas faltas e vai para casa mas, simplesmente:
eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, vai em paz.
Não é, de facto, maravilhoso?
Como não "aproveitar" esta extraordinária medicina para nos manter-mos sãos?
(ama, comentário sobre Mt 9, 1-8, 2010.07.01)
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