Recordamos que
todas as orientações éticas têm como objectivo encontrar concretizações de um
morrer verdadeiramente humano.
O que está em
causa é a preservação da dignidade da pessoa em algo que é decisivo e
constitutivo de todo o projecto pessoal de vida. Isto inclui certamente fazer
aquilo que é razoavelmente possível para que o paciente preserve as condições
de sujeito da sua própria história. Na medida possível, “não se deve privar o
moribundo da consciência de si mesmo, sem motivo grave”, uma vez que também nos
momentos finais da vida cada pessoa deve estar em condições de poder assumir as
suas responsabilidades morais, de relacionar-se com as pessoas que lhe são
significativas e de viver todo este processo no contexto da sua relação com
Deus.
(Nota pastoral
da CEP, Cuidar da vida até à morte: Contributo para a reflexão ética sobre o
morrer, 5 a)
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