Tempo de Natal |
22 Depois disto, foi Jesus com os Seus discípulos para
a terra da Judeia. Convivia com eles e baptizava. 23 João estava também a baptizar
em Enon, junto a Salim, porque havia ali muita água e o povo concorria para ser
baptizado. 24 João ainda não tinha sido metido na prisão. 25 Levantou-se uma
questão entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação. 26 Foram
ter com João e disseram-lhe: «Mestre, O que estava contigo além Jordão, de Quem
tu deste testemunho, ei-l'O que está a baptizar e todos vão a Ele». 27 João
respondeu: «O homem não pode receber coisa alguma se lhe não for dada do céu.
28 Vós próprios sois testemunhas de que vos disse: Eu não sou o Cristo, mas fui
enviado diante d'Ele. 29 O que tem a esposa é o esposo, mas o amigo do esposo,
que está ao lado e o ouve, enche-se de gozo com a voz do esposo. Esta é a minha
alegria e ela é perfeita. 30 Convém que Ele cresça e eu diminua.
Comentários:
Qualquer
apóstolo – que todos os cristãos devemos ser – deve orientar a sua acção
apostólica seguindo os conselhos e orientações que recebe na Direcção Espiritual.
Tendo
bem presente que o que faz é em nome de Cristo Nosso Senhor e para Ele
unicamente, convém-lhe muito não se entregar ao seu próprio critério ou planeamento,
por mais bem-intencionado que se julgue.
Tal
como quando se trabalha para outros se devem seguir as orientações de quem nos
dá o trabalho a fazer, assim no apostolado.
E,
na mesma, como o que fazemos fica a pertencer a quem nos encomendou a tarefa, o
Apostolado é do Senhor e… só dele.
(ama, comentário sobre Jo 3, 22-30, 2013.12.04)
Já publicados:
Há
sempre alguma tendência, no que respeita ao apostolado, para “reservar” um
direito de preferência, por outras palavras, “o meu apostolado”.
È
um grande erro seja em que área do apostolado for, da escrita, da conversa
privada, das reuniões multitudinárias… o que for.
O
apostolado, assim considerado, está ferido de morte, quer dizer, dificilmente
frutificará ou, então, os frutos que der, são o orgulho, a vã glória, a vaidade
pessoal.
Não!
O
único ‘dono’ do apostolado é o Senhor e, por isso mesmo, os frutos – que
dependem em grande parte do nosso empenho e da humilde obediência pessoais –
pertencem-lhe.
Ele
os distribuirá conforme a Sua suprema Sabedoria e, certamente, nós próprios,
seremos contemplados.
(ama, comentário sobre Jo 3, 22-30, 2013.01.12)
Nós,
por nós mesmos, não somos nada, não podemos nada. Tudo quanto fazemos de bom é
feito pelo Senhor que se serve de nós como meros instrumentos da Sua vontade.
Atenção,
pois, ser instrumento é tarefa grande, extraordinária desde que, com a
humildade necessária, procuremos fazer aquilo que Ele espera de nós e, para o
qual, não deixará de nos dar as graças necessárias.
(ama, comentário sobre Jo 3, 22-30, 2012.12.15)
A
alegria de João é genuína. Ele sabe que o seu tempo está próximo do fim o que
significa que a sua missão está cumprida. Que alegria maior poderá haver de
sentir-mos que fizemos a Vontade de Deus e que cumprimos com as nossa obrigações?
(ama, comentário sobre Jo 3, 22-30,
2009.12.02)
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