Só Deus pode brindar-nos com a sua ajuda ante o mal.
Os que disseram que a religião era o ópio do povo - e continua-se afirmando de
outro modo - privaram esse povo, não de um consolo fácil, de tontos, mas do
fundamento da sua vida, da sua liberdade e do seu bem-fazer cidadão. Pense-se
sem preconceitos e observar-se-á que um homem sem Deus perde o sentido da sua
vida, porque é difícil que viva esta realidade afirmada por João Paulo II: é-se
homem quando se tem saber teórico e capacidade prática para responder a estas
três perguntas: porque é que estou aqui? Porque é que existo? O que devo fazer?
O ateísmo marxista só engendrou esterilidade, receio,
suspeita, má consciência. E, logo, na reacção contrária - pensamento débil,
relativismo, etc. -, uma liberdade desorientada que, privada do seu fundamento,
se converte em algo muito leve, incapaz do bem, aspirante unicamente a
consumir, a ter em vez de aspirar a ser, a dominar, o gozo imediato que se
desvanece.
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